205 - Neuroafrodisíacos Cognitivos - 11/07/2014
Neuroafrodisíacos
Cognitivo
A excitação cerebral é muito
importante para o desencadeamento de processos nobres dentro do organismo
humano. Um dos principais hormônios liberados que dão essa sensação de prazer
são a endorfina, a adrenalina, testosterona (homem), estrogênio (mulher),
noradrenalina, ocitocina, prolactina, serotonina, ... São os principais
neutrotransmissores responsável pelo controle das sensações superiores
excitantes e relaxantes indutoras de estados mentais de grande excitabilidade.
São considerados neuroafrodisíacos
porque induzem a estados de consciência alterados que proporcionam uma elevação
egoica que atinge a essência humana dotando-a de leveza e sentimentos nobres
como amor, paixão, gozo, relaxamento, contentamento, alegria, motivação,
eloquência, excitação, contemplação, fé, elucubração, virilidade, corpulência, autoestima,
satisfação, saudade, nostalgia, puberdade, ...
Muitas pessoas buscam incessantemente
repetir os estados de consciência alterados, pois os tem como base a expressão
da própria autorrealização. Por isto inúmeras pessoas acabam encontrando no
mundo dos psicotrópicos esta identificação que amplie os estados de consciência
alterados.
Será que essa intensificação
do prazer realmente trás benefícios para a perpetuidade das espécies? O que
esperam os indivíduos que veem na prolongação dos elementos cognitivos que
geram prazer um estilo de vida que deve ser seguido?
A autorrealização é algo
realmente surpreendente, não existe uma unanimidade social quanto a sua
natureza. Para algumas pessoas autorrealizar-se está ligado a um aspecto
sublime de elevação e/ou iluminação da alma, para outras está voltada para as
ações que satisfazem o contentamento de realizar tarefas após um planejamento
minucioso em que o resultado por si próprio é o suprassumo da essência, a
própria recompensa de trabalhos árduos de uma vida inteira e complexa. Para
outros autorrealização é um processo de descobertas de si mesmo ou do próprio universo
que os cercam, tem também aqueles que veem no conhecimento uma forma de buscar
esta autorrealização e outros optam pela redescoberta do passado onde tentam
nutrir o elo com os antepassados cultuando suas formas de vida e atingindo
altos níveis de consciência quando estabelecem elos profundos com a natureza ao
ajustar suas naturezas humanas.
Mas se você observar
atentamente o conteúdo principal de toda busca por esta autorrealização endossa-se
na realização cerebral. Talvez seja por isto que muitos jovens buscam no mundo homicida
das drogas uma forma mais rápida para conquistar esta fonte ampliadora de
prazer.
Os neuroafrodisíacos estão
intimamente ligados a este processo de volúpia. O homem tem estudado e tentado
gerar uma série de aplicações para ativadores capazes de despertar estes
elementos-hormônios que estimulam nossa imaginação num mundo sem fronteiras.
O erro humano talvez seja
pensar que ativar estados de consciência alterados de aspecto nobres por si só
criam uma ligação com o espiritual ou o cósmico e que todos os problemas
ligados à indisciplina da matéria tridimensional estão por si só resolvidos.
Porém a fria realidade
quando reestabelece a conexão cerebral em sua faixa de vibração mais usual acaba
por ativar uma dependência hormonal rumo a uma excitação que parece querer
recordar-se a si mesmo a todo instante induzindo ao vício aquelas pessoas que
optarem por proporcionar esta ativação através de formas artificiais.
Por isto as drogas são
viciantes, por isto o sexo é viciante, os estados que induz a saudade, a
alegria a excitação por sua vez seguem a mesma lógica de raciocínio.
Este querer aproximar aquilo
de faz o cérebro provocar um turbilhão de sinapses nervosas em todas as
direções ativando toda uma potencialidade cerebral que no estado normal é
reduzida a somatização de alguns núcleos cuja ativação está condicionada a um
segmento daquilo que o conjunto de percepções denominam como realidade.
Esta sensação vinda por
todas as partes do cérebro onde se forma uma somatização bem mais complexa e
completa dá uma sensação de elevação da alma, porque a carga de energia
aplicada a muitas áreas do cérebro despertam as regiões da memória passando por
uma experiência de amplitude dos fenômenos onde a tendência é o cérebro fixar o
olhar cognitivo sobre as áreas elevadas a consciência numa profundidade de
detalhamento em que desperta uma supervalorização dos pequenos traços, como o
contato, a visão, audição, paladar e a sonoridade.
Este despertar que tira uma
pessoa de um mundo míope, onde ela tem que optar estando em seu estado normal
por gerar uma resposta apenas a uma fração do pensamento em que é corrente em
seu cérebro, e em vez disto, quando ela está em estado de eloquência, ou
propriamente tido um estado elevado de consciência, ela passa a conectar-se com
uma quantidade infinitamente superior... onde uma sequência de pensamentos que
coordena a mente passa a se fusionar extremamente em vários pontos de fixação
onírica e consciente.
Compreender que existem
formas simples que elevam esta capacidade cognitiva sem precisar de
concentração de químicos que despertam por um lado esta potencialidade enquanto
os efeitos danosos por outro lado, transgridam a integridade do biológico é
vital para que o homem possa começar a observar o mundo em sua volta. Se uma pessoa for leitora de preceitos e ensinamentos
espirituais ela chegará a conclusão que num passado remoto pessoas como Sansão
detinham conhecimento de como despertar esta supraconsciência que
simbolicamente a história narrada cita a força do herói contida sobre a
manutenção dos seus cachos de sua cabeça.
Para não alongar mais este
texto deixo a dica que assim como Sansão conseguiu despertar esta energia você
também pode despertar essa essência em sua vida tendo como lema básico que:
Tudo aquilo que você se
propor a fazer deve haver em sua vida continuidade, e dentro desta continuidade
deve haver corpulência do que é feito, e para ter esta corpulência do que é
feito deve haver determinação, e só se conquista esta determinação pela
perseverança. Assim serás como Sansões se fizerem desta prática um ato focado
em si mesmo dentro do mesmo objetivo amplo.
Autor: Max Diniz Cruzeiro
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