520 - A percepção da Vantagem Relativa - 27/10/2014
A
percepção da Vantagem Relativa
Comportamento humano é
complexo e deriva em várias flâmulas de expressão em que a percepção da
execução motora do movimento remete a percepção do indivíduo de estar exercendo
uma vantagem relativa em direção a um progresso pré-definido sob uma lógica de tempo
e de georreferenciamento.
O condicionamento reflexivo
em que todos nós nos identificamos com as ações correntes que estamos sensíveis
à manifestação de nossos sentidos nos levam a exteriorização de nossos
sentimentos, desejos e necessidades mais próximas do desenvolvimento integrado
de nossa memória de curtíssimo prazo, aquela que é capaz de estabelecer um
vínculo com nosso interior para a manifestação da devida atenção que precisa
integralizar ações em poucos segundos e minutos.
Sendo assim, é evidente a
excitação de um indivíduo que se encontra a espera que o sinal de trânsito
libere sua passagem pela pista, e o condiciona ao deslocamento ferindo a regra
de trânsito em que a percepção da vantagem relativa observada pelo fato da
pista não vir a transitar veículos que distam a certa distância, na suposição
deste indivíduo, seja um ganho precioso de tempo em atravessar a rua mesmo que
o sinal indique que o acesso esteja bloqueado.
Padrões estabelecidos para
nos habituarmos aos costumes de reproduzir comportamentos seguros sofrem
constantes tentativas de infração, devido esta margem do impulso repentino em
que uma percepção mais recente por estar envolta numa concentração de ativação
energética mais vigorosa pode tomar conta do centro volitivo do ser humano e
fazer da percepção desta vontade uma tomada de decisão equivocada que poderia
converter em um acidente intencional.
Em casos mais complexos em
que a percepção da vantagem relativa toma conta do comportamento humano em
fatores que envolvem valores, julgamentos e juízos, é possível que o intelecto
passe por nítidas contradições e a tendência natural do indivíduo em se
apropriar da “vantagem” lhe permita diminuir a ativação do superego onde são
projetadas as apropriações das percepções de espacialidade onde os indivíduos
são capazes de se verem integrados no ambiente-cenário em concordância com os
outros seres e elementos que dele façam parte.
Quando a percepção da
vantagem relativa é ativada em um indivíduo, o sistema límbico-egoico do
indivíduo sobrepõe ao domínio do sistema límbico-espacial com a nítida
interação com o lobo parietal deste mesmo indivíduo, o que promove uma elevação
egoica em face de uma projeção do cenário-contexto sobre si mesmo (superego).
Então a capacidade intelectiva ligada à estrutura do comportamento humano em
que é ativadora de elementos de moralidade e aspectos situacionais que
posicionam um ordenamento de “coisas” e “seres” justapostos, perde sua
capacidade de orientar que consequências proximais de fatores contidos dentro
do imaginário ambiental, que foi ativado quando o indivíduo, seja capaz de se
posicionar no tempo e espaço assumindo uma forma de atenção secundária, uma vez
que o foco da ação se projeta sobre si mesmo e não na noção georreferenciada.
Esse efeito perceptivo está
presente na valoração em que os indivíduos desejam satisfazer seu raciocínio
frouxo e imediato. Observado em pequenas cenas cuja vantagem relativa possa ser
expressa em burlar pequenas regras de convívio como, por exemplo, passar um
troco de forma propositada erradamente. Ou subtrair algo que não lhe pertence
por achar que o bem a si supera o condicionamento do respeito mútuo de se viver
em sociedade na partilha e ordenamento dos valores que uma sociedade comuta
como uma carta de recomendações a todos sugestiona a seguir.
A busca pela vantagem
relativa está longe de ser um processo natural de embasamento filosófico da
ausência de consciência do ser humano, para se tornar uma epidemia global
abastecida pela falta de prática de um raciocínio mais prolongado para uma
tomada de decisão que verdadeiramente represente uma conduta ao qual o ser
humano compactua em termos de sua atividade cerebral.
Nem tão pouco é uma
aberração biológica, mas sim a má utilização de uma estrutura reflexiva do
comportamento humano em que se privilegia o imediatismo não flexionado da ideia
de forma a estabelecer uma noção de causa e efeito diretamente ligado ao
instante em que a ação é requerida à mente.
Porém o condicionamento
constante dos indivíduos em querer sempre se beneficiar diante das situações é
um forte indício que a transferência do comportamento para a área mnemônica
transforme a essência deste indivíduo que passa a canalizar constantes
subsídios de pensamento semântico que legitimam o ato de apropriação indébita
afeta ao que não seja moralmente aceita pela sociedade como atos válidos.
Em outras palavras o vício
da honestidade é uma prática que requer raciocínio, algo que permita flexionar
o pensamento para que um conteúdo mais selecionado de nossa psique possa medir
os efeitos em relação ao rol de consequências. Isto requer o uso da memória de
curto e longo prazo, uma dedicação que uma pessoa é capaz de fazer a si mesmo
ao parar por uns instantes a buscar uma integridade de princípios que afetaria
positivamente os seres e coisas que ela se correlaciona. A atitude é sua, a
vida pode ser muito mais intensa sem que com isto seja complicada,
compartilhando com os demais princípios e a manifestação de um pensamento
coletivo positivo. Faça sua parte!
Autor: Max Diniz Cruzeiro
Caso tenha percebido benefício pela informação pague R$ 1,00 ao Ano para todo o Portal LenderBook www.lenderbook.com