52169 - Integração - 10/07/2016
Integração
Integração é um fenômeno de
condensar processos distintos em torno de uma estrutura cinética que sintetiza
um indivíduo em termos de uma unidade, que pode ser concebida em termos de
ação, personalidade, diretivas, racionalização ou subjetividade.
O sentido de uma integração
estabelece uma relação de coesão entre partes ou elementos distintos que passam
a ser peças de uma engrenagem em que a projeção de uma unidade de consciência
para o processo é a resultante deste mecanismo.
Como unidade a integração
funde matizes físicas que em comportamento associativo desencadeiam funções
específicas dentro de um indivíduo.
As matizes físicas podem ser
observadas como sendo extensões de um objeto-conceitual muito mais robusto que
se propõe quando visualizadas de forma isolada a representar determinadas
características que podem ser englobadas como perspectivas ou singularidades na
forma de atributos da coisa observada.
Portanto há que se notar que
uma perspectiva engloba na maioria das vezes mais de um elemento integrado,
vindo a compor um subsistema que afeta o conceito formador de extensão mais
ampla.
O fenômeno de integração
confere vida a coisas observadas anteriormente de forma distintas, e que passam
a cooperar fracionando as funcionalidades em prol de um objeto muito mais amplo
em que a embiose estabelece uma vantagem relativa para o agrupamento que se
filia na forma de um consórcio, em que cada um passa a se especializar em uma
especificidade que melhor represente uma vantagem particular que se associada
pode render bons frutos para o grupo consorciado.
Em termos de fabricação do
espaço interior de um indivíduo, nem sempre é uma vantagem se visualizar de
forma fracionada, uma vez que abastecer um centro diretivo é bem mais fácil,
por intermédio da integração, para o comando das funções diretivas que remetem
a vitalidade de um indivíduo.
Porém o que realmente irá
demandar de um organismo vivo sua capacidade de integração é a particularidade
em que o ambiente por meio do real se apresenta em termos de configuração para
este indivíduo.
Quando um ambiente é muito
agressivo pode acontecer porém que a necessidade de segmentar a integração pode
gerar um benefício muito mais vantajoso para uma espécie porque ter vários
núcleos de apoio somático pode representar uma vantagem relativa ao qual o
indivíduo possa desenvolver saídas concorrentes e responder a essa
agressividade do ambiente que requer muito mais cuidado por ser o habitat de
conteúdo inóspito.
A integração cognitiva é
fundamental para prontas respostas do intelecto humano, a fim de que o mental
possa estabelecer uma noção de ordem em respostas que venha a necessitar a
interação do indivíduo em face dos processos racionais de escolha em que as
procedures deixam o indivíduo discricionariamente se afetar. Da mesma forma que
internamente o homem é capaz de fundir elementos por meio do fenômeno de
integração, também é o homem por suas vias de expressão propenso a organizar
extensões de si mesmo através da elaboração da integração sobre sua porção
externa.
Sobre este contexto, se
observa a forma associativa humana em impetrar relacionamento com outros seres,
em que transforma unidades através de vínculos em agrupamentos mais ou menos
homogêneos, sendo cada indivíduo no papel condicionado a exercer uma função ou
tarefa específica é um exemplo claro de como este mecanismo transcende um
conteúdo interno humano.
Para exemplificar, pode-se
construir este conceito através da visualização de grupos como unidades, em
termos de família, em termos de negócios, onde podemos encontrar
empreendimentos como organizações que fundem conceitos em torno de uma
integração onde estão associados valores, objetivos, visões e missões que estão
em coerência de propósito entre as pessoas a estes sistemas coligados.
Também no meio da civilização
na forma de consórcio entre os seres que fazem parte de um mesmo espaço, ao se
organizarem na forma de um ordenamento territorial, a visualização individual
passa por um processo de integração que possuem parâmetros comuns entre os
seres que se permitem se visualizarem conforme um senso comum, que também pode
ser descrito como um valor uníssono, que também serve para exemplificar como
este processo é desencadeado em escala social sobre os indivíduos através do
mundo externo onde os indivíduos estabelecem um vínculo direto com parte do
conhecimento que a humanidade acumula pelas vias de expressão.
Do ponto de vista clínico o
fenômeno de integração pode ser percebido como uma necessidade da representação
do indivíduo, necessário para que este passe a se guiar por algo que o
identifique ou que o represente, como uma unidade sensória.
E parte deste princípio um
reconhecimento do indivíduo como um ser único, não fracionado que serve apenas
uma diretriz fundamental ao qual está interligado, porque representa sua
vontade agir desta forma, porque a integridade une coisas que estão disjuntas e
fracionadas para dizer ao mundo que o indivíduo representa determinada postura
de algo que subjetivou-se, e como um ponto de georreferenciamento é suficiente
para que outros seres passem através destes elementos a identificar este
indivíduo como uma unidade uniforme de processamento. É um nomear que somente
pode ser definido se integrado.
Porque o fenômeno de
integração estabelece uma unidade em torno de um núcleo central de consciência,
que define a coisa como tal numa dimensão superior onde todos os outros
elementos associados hierarquicamente têm funções e atribuições específicas ao
qual se constrói um objeto integrado-único que incorpora a essência de uma
coisa nova-transformada que passa a ter existência dentro do indivíduo que
soma.
Autor: Max Diniz Cruzeiro
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