52170 - Personificação - 10/07/2016

Personificação

Quando indivíduos desenvolvem a subjetividade é gerado um padrão e ao ser estabelecido este padrão passa ser a “memória” do sujeito, em seu sentido conotativo como representação do que verdadeiramente o sujeito o é para outros que estão inseridos em sistema de partilha do espaço ambiental.

A personificação denota um comportamento que o indivíduo faz adesão como estrutura comportamental. Em que é possível nomear o indivíduo em termos de construção de uma identidade ao qual se vincula todos os dados apreendidos pelo ser ao longo de sua vida.

Quando um novo ser nasce, este processo de identificação ainda não fora construído, o que o indivíduo dispõe como material de trabalho é apenas a capacidade inata de corresponder as variações físicas, químicas e biológicas em sistema interativo com o meio ambiente.

Com o desenvolvimento do indivíduo, este ser começa a aprender a manipular os espectros de energia em que a força da interação fornece subsídios para o seu desenvolvimento, e ao chegar numa idade de maturação ele consegue se fechar em um sistema em que o bordeamento de nossas sensações passa por um crivo do que o indivíduo construiu como elemento norteador de sua personalidade.

A personificação inscreve o sujeito em um círculo social, em que o registro do indivíduo é uma função-marca do que ele representa para um contexto superior de integração do agrupamento.

É a personalidade uma subjetivação de elemento social, ao qual torna o indivíduo praticante do direito de exercer um papel perante outros indivíduos do mesmo agrupamento.

A atribuição de papeis é fundamental para que o todo holístico construído para ser funcional passa a contar com os indivíduos como peças de uma engrenagem que servem como estruturas de sustentação para um propósito unificador de sentido mais amplo e geral.

Personagens quando se associam formam um sistema de desencadeamento de forças, na forma de uma pré-programação em que a resultante é uma ação requerida pelo agrupamento, se for observado esta lógica dentro do contexto dos estudos trazidos por Carl Gustav Jung.

Quando elementos personificados deixam de cumprir sua função social, um processo de desligamento corrobora para que o indivíduo seja desconectado da necessidade social.

Porém, devido um fator de plasticidade social, é possível que muitos indivíduos consigam passar por um processo de reorganização social, em que outros elementos também encontrados em sua personalidade possam ser evocados a fim de que a reconstrução do indivíduo o adira a outro patamar em que a sua função de utilidade possa ser iniciada dentro de outros parâmetros igualmente válidos e necessários para o rearranjo social.

A personificação tem como núcleo a formação de uma unidade de consciência em torno de adjetivos que tornam singular a característica de um indivíduo, mesmo que existam muitos seres como imagem-backup que são estruturas similares ao indivíduo observado, mas que é impossível ter uma natureza igual para dois ou mais indivíduos, mesmo que os elementos de aprendizado sejam altamente uniformizados.

O processo de personificação também é estabelecido de forma provisória quando uma pessoa atua em prol da representação de um papel que sirva a um objetivo temporário que justifique o agir do indivíduo.

Geralmente o indivíduo ao representar ele procura mesclar aqueles vínculos que aproximam as verdades em relação as pessoas cujo aspecto de comunicação é dirigido, em que a vontade do público prevalece sobre a vontade de quem atua, ou também vir a representar a percepção de uma imposição, onde a vontade do indivíduo deva prevalecer sobre a vontade das pessoas que o ato de comunicação é dirigido.

Por mais que o aspecto de represamento possa significar que o indivíduo ao atuar está se inserindo em um molde que o priva de ser integral em relação as porções de finalidades que ele poderia administrar para sua vida, é sensato raciocinar que estabelecer um certo limite, na formação de uma personalidade permite que um indivíduo construa um pino de localização que permita outros seres poderem referenciar este indivíduo entre as milhões de possibilidades de outros seres em que coexista uma permuta sensorial do espaço ambiental.

A autorreferenciação é uma necessidade para que um processo de nomeação possa fazer com que o indivíduo seja identificável e fortalecer-se em uma esfera de influência, na criação de um dínamo em que outros elementos sociais possam instituir a aproximação ou distanciamento do indivíduo conforme a necessidade.

A construção de tais parâmetros subjetivos, somente são possíveis se existir um elemento centrado dentro da personificação em que o sujeito adere, a assim ao representar fazer com que o sujeito se torne um alvo de expressão e entendimento na organização das suas atribuições singulares.

Se este senso de atribuições não fosse conjugado, não haveria necessidade de tantos seres, porque espacialmente uma população terrestre é infinitamente insignificante perante toda a dimensão do ambiente, e para que as unidades biológicas possam sintetizar informações escalares para prosperarem como indivíduos devem contribuir para a associação a fim de que a velocidade das canalizações obedeça um patamar de apreensão em que o tempo ambiental de permanência dos indivíduos em solo não esgote potencialmente sua necessidade de se eternizar perante as necessidades que eclodiram em seu próprio aparecimento como civilização.

 

Autor: Max Diniz Cruzeiro

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