52204 - Cibéria - 22/08/2016
Cibéria
Realismo Fantástico do 3º Milênio
Vales de titânio estremeçam
suas bases porque o lusitano vos fala. Conexões de norte ao sul, de leste a
oeste em circunscrição de uma circunferência. Tem seu ponto falho no eixo que
tu erradia a luz, tem seu ponto falho na extremidade boquiaberta de sua
navegação, tem seu ato falho na matriz que conduz o seu estado vital de
Posseidon.
Como vermes, um milhão à
deriva te espreita, mas você é incapaz de perceber os teus verdadeiros algozes.
Estrela da morte.
É lua cheia, movo-me como
fantasma para invadir teu ressinto, vejo anciãos, guardas e sentinelas. Mas não
tem barreira para o olhar de Osíris, criatura celestial que habita as
profundezas da terra oca.
Suas colunas são como cristais
de ferro fundido numa escuridão que reluz em janelas onde a luz transcorre.
Navegantes por toda parte circulam entre aportes e pilastras em ausência de
degraus. Fios que se entrelaçam de uma ponte a outra onde os navios aportam a
fronteira de um mundo desconhecido.
É dia das bruxas, percebo seus
corações estremecerem, e como vermes serão caçados pelos gafanhotos que inundam
a terra desde o Egito até Eritreia.
O Colisor já está ativo, um
mecanismo incansável de defesa que irá irradiar até a partícula mais sutil em
projeção a sua carcaça estéril.
Nós sabemos que se sua instrumentação
for danificada não restará nenhum de vós a comandar nossos cérebros.
É chegada a hora de Troia,
porque vossos corações já não são enigmas para nossa medicina. Vossas
transmissões são tão frágeis que os acordes celestiais podem ser modificados, como
uma criança que aprenda a tocar o instrumento do ar que inclina sobre si mesmo.
Eu sei teu segredo, por isto
desferirei uma flecha sobre tua argamassa para fazer de ti um ambiente estéril.
E reduzir a sua função para o sentido regular de sua finalidade.
É dia das bruxas, estremeçam
vermes. Eu aprendi como neutralizá-los usando a mesma melodia que vocês me
ensinaram repugnantes de sua própria espécie.
Aprendi a catalogar ondas de
energia e descobri que tua força que te abastece está sublocada. E não há um
sol central, mas um titânio colossal em seu núcleo geosférico.
Seu sistema difere e se
recompõem quando atacado, onde uma parte que não é o cérebro, logo assume a sua
posição se necessário. E fazendo papel de núcleo que não está geocentrado,
assume a recuperação do navio alado.
Sei que tu pretendes simular
uma partida, para tornar a dimensão dos mares inerte, para tornar os ciclos uma
lenda de um povo primitivo, para afetar a gravidade em que os corpos parecerão
não mais estáveis sobre o solo que a própria lei lhes obriga a fixação.
Mas aprendi quando vocês
elevaram os meus temores, aprendi quando me colocastes empecilhos para que eu
reduzisse a velocidade de minha progressão, e assim como vocês foram capazes de
construir o olho que tudo vê, também fui capaz de sintetizar um olho capaz de
enxergar você por dentro também.
Sabemos que são necessários 9
anos estelares para realocarmos tudo na proporção exata de nossa necessidade
sem você por perto: dragão alado.
Sua energia é berílio, como a
Criptonita da lenda urbana. Viva alma sobrevive aos seus encantos.
Porém percebi 1001 paraísos em
seu interior. Todos a fornecerem moedas de troca como partilha do encanto
científico. Onde diferem os que catalogam, daqueles que executam as ações além
do mar da vida.
Assim como os seres são
sintetizados o descarte é algo natural e insensato na visão de um agricultor.
Porque eu sei que você
compreende algo que ainda não tenho, por isto se arrependam e entreguem a
tecnologia antes que a morte vos seja eterna.
Minha lança desorganiza feixes
eletromagnéticos, e nada é capaz de funcionar numa distância de 144 jardas de
distância do obelisco, e como uma agulha ela se infiltra na atmosfera até
encontrar um ponto resistivo onde nova onda eletromagnética arrasa quilômetros
de condutividade onde os minerais deixam de ser fundidos para se tornarem
criaturas fracionadas.
Um caos se instala dentro e
fora, mas nada dentro é capaz de corresponder, mesmo que outro núcleo tende a
invalidar a ofensa. Porém meus dardos funcionam numa razão de um grau para cada
geosfera, fazendo que todos os acordes sejam afetados ao mesmo tempo e não haja
forma de reação em cadeia.
E de onde partem os sinos?
Metais não contorcidos, todos intactos, vida preservada, porém agora sobre
aspecto primitivo, embarcações que chegam ,... o interior é alcançado. Tribo
contra tribo agora encontram em armas primitivas a forma de preservar o
sistema.
Infantaria, guerra, guerra,
guerra. O azul me olha por dentro, me vê denso neste momento, mas numa
densidade que ele irradia felicidade. Criptografada, somente um compreende,
quem se atreve não domina o idioma para fazer repercutir verdades.
Os sentinelas não funcionam.
Hibernam como Alice no país inteiro, que maravilha. Os carecas tido como santos
no passado são encarcerados. Ruina em Cibele, ruína em Posseidon, e, ruína em
Taciturno.
Suficientemente para que os
dois governos se acertem. Tempo não falta, viva alma será sentida no
hemisfério, tanto no dragão como em Paraíso.
Os Sentinelas despertam da
inatividade, e passam a se reconstruir preservando a vida, tarde demais,
existem poucos para manobrá-los. Então o cérebro comanda uma revolução para
povoar novamente a vida, e começar do instante em que esta guerra possa ter
esperança de um dia acabar.
Novamente a estrela é colocada
no céu. Novamente os humanos têm suas casas construídas. As sentinelas cuidam
para remover os impuros, que provocaram a guerra.
Nova escalada de violência. A
descoberta do titânio, e das colunas negras do país de sino. Nova tentativa de
recuperar Cibele, Poissedon e Taciturno.
O olho que tudo vê é novamente
descoberto e forjado em terra. Deriver é catalogado, a incompreensão é gerada,
o núcleo e suas fraquezas são novamente descobertos.
A rivalidade é despertada, é
noite das bruxas, faço vocês novamente tremerem diante da minha visão ampliada.
Nada mais resta do que apenas lamentar. Estamos na Era de Aquário novamente.
Autor: Max Diniz Cruzeiro
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