52256 - Tédio - 13/10/2016
Tédio
O Tédio é a presença de uma
ausência que se mostra com um vazio de preenchimento do tempo em que um
indivíduo não se contenta e busca canalizar esforço para sair de um padrão de
comportamento que esteja incorporado.
O indivíduo tente a não se
contentar com as coisas que estão dispostas a sua volta, um princípio de ociosidade
parece comandar as feições cerebrais, deixando a mente irrequieta a clamar por
um tipo de ação que tire o indivíduo da conformidade de uma linha rasa de
raciocínio que não espelha o indivíduo dentro de um contexto que lhe permita
sentir-se em movimento ao se projetar não se percebe transformações sobre si
mesmo em relação ao ambiente.
Como vazio ele amplia uma
falta, de algo que não está contido dentro do intelecto. E que o indivíduo tem
a pretensão de colocar por meio de uma apropriação que faça repercutir uma
transformação dentro de si mesmo.
A caracterização do movimento
é substancial para que a pessoa saia de um padrão de tédio, uma vez que o
movimento permite que o indivíduo passe a se orientar pelas mudanças que uma
métrica de deslocamento é capaz de conferir ao indivíduo a fim de que este
passe a se “ocupar” mentalmente sendo o tomador das transformações, em que as
ações passam a ser observadas do ponto de vista de quem se é ativo dentro deste
processo.
Ao contrário, o tédio, sê é
paciente, no sentido de paciência, e se espera que algo de novo aconteça para
que o indivíduo seja canalizador das transformações ambientais. Isto quando a
relação do sujeito em relação ao seu vazio não seja um condicionamento
enclausurado em uma angústia, razão que a paciência falta.
O ânimo é diretamente afetado
pelo tédio em que a pessoa tenderá a passar por um desaceleramento do seu
padrão vibracional para que a mente em estado alfa possa ativar os
protopensamentos beta numa vibração que corresponda a demanda ambiental.
O estado alfa do pensamento
tenderá a ser mais lentamente setado. Portanto sua alienação será consonante
com a necessidade ambiental, então é provável que o indivíduo adquira em seu
aspecto de comportamento uma lentidão natural em corresponder às necessidades
ambientais.
A formação do protopensamento,
por outro lado irá convergir a partir do estado alfa em uma frequência mais
branda ou amena, fazendo com que o indivíduo venha cada vez menos acelerar o
seu ciclo circadiano a fim de efetuar a correspondência ambiental.
Por outro lado, a fabricação
desta frequência vibracional levará o indivíduo a um estado de afetação lúdica
em que a percepção sugerida é uma dilatação da escala temporal.
O fenômeno temporal
transmitirá a impressão para o indivíduo de uma lentidão escalar em que os
fatos e os processos passam a influenciar sua tomada de decisão, ao ponto do
indivíduo acreditar que as coisas ao seu redor deixam de influenciá-los, razão
para a crença de uma atividade inercial que passa a tomar conta do indivíduo
que esteja em um estado de profundo tédio em sua consciência.
Os conceitos aqui abordados de
estado alfa e beta seguem o padrão e linha de raciocínio de Bion para quem
desejar aprofundar nos estudos.
Porém o tédio é visto como uma
solução para quem está numa rotina elevada de transformações em seu ciclo
produtivo, sendo expressamente organizado principalmente por meio de atividades
lúdicas de lazer onde o indivíduo passa a se afetar em uma escala ritma com
menos densamento de informações.
Trabalhar em um ritmo
alucinante, muitas vezes é capaz de tirar o indivíduo de uma linha tênue de
raciocínio que este último o levará a uma desaceleração de sua produção.
Técnicas variadas de introduzir o indivíduo em atividades que exijam esforço de
concentração, pode retirar o indivíduo rapidamente de um padrão de comportamento
em que o tédio esteja instalado.
Porém o esforço de retirada do
indivíduo do condicionamento do tédio, nada será duradouro ou satisfatório se
diante das atividades lúdicas processos de introdução a elementos motivacionais
fortes, sólidos e envolventes condicionar a perspectiva do indivíduo para que
ele passe fora do setting analítico a procurar por tais elementos que o indivíduo
possa abastecer de uma procura inicial, e de uma busca secundária que faça
guiar sua mente diante da necessidade de se integrar ao espaço por meio da “ocupação”.
A procura é a bússola, que
guia o indivíduo no sentido de atingimento do alvo, através de uma visualização
de onde ele está disponível no espaço ao qual se integra o indivíduo.
A busca se trata de um
fenômeno de existência definida do objeto no espaço, em que o indivíduo já é cônscio
de sua existencialidade e que por meio de estratégias de aproximação tenta
aproximar do elemento que será a sua conquista.
São recursos mnêmicos que se
processam em escala de polaridade. Onde a manutenção do objetivo transfere os
fenômenos de localidade e temporalidade para fenômenos de deslocamento onde
estar perto, ou incorporado é uma questão de controle mental do ambiente. Então
o indivíduo precisa encontrar um limite e um limitador, que o faça se sentir
confortável diante das interferências que o meio é capaz de reproduzir sobre si
mesmo.
E se ativando, ser capaz de
manobrar as modulações de frequência em vibrações que o façam perceber em
estágio de desenvolvimento, num caminhar no sentido em que seu coração deseja
que a melodia de sua existência possa indicar o sentido do seu agir e interagir
com o ambiente.
Autor: Max Diniz Cruzeiro
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