52258 - Via Intelectual - 17/10/2016

Via intelectual


Quando falamos em Via intelectual é conveniente compreender a distinção topográfica da organização cerebral. Em que se integra conceitos virtuais em que a mente humana é a região que concentra as transformações psíquicas, coexistindo outras duas regiões virtuais que também fazem parte da mente humana: uma chamada de núcleo somatossensorial, onde as coordenações das instruções são projetadas para serem ordenadas, e em seguida serem encaminhadas para outro segmento da mente chamado de intelecto. O intelecto é a região virtual onde a via condiciona o agir, em feições motoras e de ordem psíquica.

Mas o que seria a via intelectual? É uma área do topos onde as informações que são encaminhadas para despertar funcionalidades biológicas têm livre trânsito e são capazes de influenciar a decisão para um agir consciente do sujeito.

A via intelectual é de ordem procedural. Ela estatiza e projeta instruções ordenadas para as vias eferentes do corpo de um indivíduo no sentido de projeção para a extensão periférica setando os músculos para a realização do movimento.

Embora a via intelectual seja de ordem linear, que se estrutura por um arcabouço lógico que determina uma sequência projetiva em que as ações serão desencadeadas pelo indivíduo, ela possui um sistema de desencadeamento de instruções seletivas capazes de efetuar em métricas temporais bem curtas, ações para despertar outras procedures em que a coordenação das ações passa a obedecer um princípio atemporal gerando insauts sobre as estruturas antes nomeadas, com que as projeções são inseridas dentro da extensão da via intelectual, onde princípios dinâmicos multilineares e multifacetados servem para compor uma malha cinética de correspondência sensorial que visa orientar o indivíduo para a gestão das melhores saídas que venham a necessitar para comunicar-se consigo mesmo e em relação ao mundo exterior.

A via intelectual é um centro decisório, onde os neurônios percentuais estatizam um limiar de ação em que por um breve instante são capazes de transferir instruções na forma de pensamentos que se comunicam diretamente com as áreas que são responsáveis por transferir comandos vitais na forma de pulsos energéticos para a periferia a fim de que o momento possa ser coordenado.

Mas como órgãos biológicos podem servir de centro decisório para a canalização de uma ação? A questão é um simples balanceamento em que os neurônios percentuais descritos como instruções procedurais, são dotados de uma certa carga energética em que a permuta da atenção e do foco em que o indivíduo faz deslocar uma tensão sobre os neurônios percentuais, uma retenção mínima que seja, mais prolongada, em torno do conjunto de neurônios percentuais da fila de instruções setadas que for mais expressiva, é canalizadora do deslocamento desta tensão, na forma de energia que provoca uma excitação, na forma de um distúrbio energético que evoca uma ação, como uma medida de mudança de nível e estado, em que serve como uma convocação para que o distúrbio da força que se agita converta os neurônios impermeáveis em estruturas altamente permeáveis deslocando grande cargas de energia somatizada para os engramas que uma vez despertados ejaculam forças pulsionares para as regiões eferentes do corpo humano promovendo a ação requerida.

A via intelectual é fornecedora de um sistema de chaveamento, pronto para ser despertado toda vez que for munido de forças energéticas para ativar a sua força de trabalho.

Porém a via intelectual permite o desvio da ação toda vez que um núcleo de neurônios percentuais for introduzido como uma nova instrução a ser processada, dentro de um contexto probabilístico de ser escolhida, por meio de ação reflexiva, ou seja, conforme visto antes, em que um critério de parada em torno de um eixo de atenção e foco se concentrar por um pouco de mais tempo sobre a região observada, onde o desvio é verificado quando o próximo núcleo de neurônios percentuais for suficientemente forte, no sentido de densidade e concentração de forças energéticas, que seja capaz de canalizar por meio de canibalismos as forças antes projetadas sobre outros centros, fazendo com que um efeito agregativo de energia passe a adensar cada vez mais de forma incisiva sobre a nova região em que a qualidade for despertada.

Mas como o organismo projeta uma retenção no sentido de canalizar um eixo de atenção e foco? O sistema biológico é dinâmico e muitos estímulos processam-se de forma concorrente dentro do organismo humano. Coexiste no biológico uma frequência de ativação orgânica em que dependendo da região do corpo de maior concentração de estímulos, o conceito de energia passa a se estabelecer de forma mais marcante. A essa região onde a maior interação ambiental estabelece maior concentração de energia é denominado ATENÇÃO. Porém, dentro desta região, onde as forças se concentram existe picos, em que uma subárea mais restrita canaliza ainda mais uma concentração mais elevada de energia, a esta subárea é chamada de FOCO.

Mas essa energia de manutenção do organismo está distribuída quase que uniformemente por todo o corpo de um indivíduo, incluindo suas partes mais internas também. De forma que as ativações sensoriais, reproduzem num determinado instante um mapa sensorial interligando todas as regiões em que os estímulos passam a se vincular mais fortemente criando os diferenciais. E as regiões ativadas pelos estímulos tenderão a apropriar de energias que sempre tenderão ao deslocamento para o sistema nervoso central, sendo o intelecto a região onde as resultantes das forças captadas se concentram em termos de construção de uma identidade chamada consciência. Um mapa é gerado de todo o circuito ativo numa interligação energética.

Os neurônios percentuais trabalham em sistema de diagramas de venn, onde regiões de maior concentração de energia canibalizam outros núcleos de neurônios percentuais de menor adensamento, num diferencial de densidades, em que os núcleos de neurônios percentuais vencedores (maior expressividade) herdam as características principais de cada subagrupamento até ele converter em uma expressão procedural na via intelectual. As expressões procedurais são instruções conectoras da experimentação sensorial onde um nível fantasmagórico de funcionamento motor-psíquico gera recordações de eventos antes acessados e transcritos cujo circuito gerado permite ao indivíduo acessar sua memória por meio dos engramas que estão ativos dentro do modelo adotado como circuito em um dado momento sem necessariamente ativar a ação, apenas se ela for o grupo de neurônios percentuais em que a atenção e o foco condicionar a ativação por meio da retenção em que a atividade é propagada como sendo o núcleo de informações-instruções que devem ser desencadeadas no centro motor-psíquico do indivíduo, onde somente neste último caso a ação é definitivamente liberada.

Os mecanismos encapsulados constroem a identidade do sujeito, na elaboração de uma sustentação para ação, que não é evidenciada por ter sido aglutinada por convergência a outras forças mais marcantes, onde algumas abastecem relações de permeabilidade e outras de impermeabilidade, a segunda ordem é onde as forças se anulam indicando uma tendência para o recalcamento ou simplesmente se fusionam como conteúdo base de sustentação, em que Freud chamou essa região virtual de inconsciência.

Autor: Max Diniz Cruzeiro

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