52403 - Malebeneficiência - 11/02/2017
Malebeneficiência:
Proximus Male Facere Longinquus
Bene Facere
O
Fenômeno de Ocupação Cerebral da Aproximação do Malefício e Distanciamento do
Benefício
Malebeneficiência foi um termo cunhado pelo Psicólogo Pedro Martini
Bonaldo
A mente humana evoluiu para
trabalhar em regime de urgência, na catalogação de elementos-coisas que a
demanda ambiental exigisse por parte do centro de decisão de um indivíduo que
ele organizasse uma estrutura de saída, percebida como expressão corporal, que
sinalizasse uma tentativa de recondicionamento, em termos de adaptação às
demandas solicitadas pelo contato com o ambiente.
Esse ambiente hostil, que
exige constante adaptação, aprisiona o centro decisório de um indivíduo, no
sentido de exigir deste, ações que requeiram a manutenção e devolução do
equilíbrio.
Um ferimento sobre a pele por
exemplo, ou uma infestação viral, faz este indivíduo prolongar uma ocupação
mental, por aproximação do malefício, enquanto os efeitos em que façam incidir
uma expectativa de aproximação da afetação, condiciona o agir do indivíduo a
retenção de sua estrutura pensante em torno dos aspectos que aproximam de sua
pulsão de morte, ou em outras palavras, à tentativa de aproximar esse indivíduo
de aspectos que se vinculam à expectativa-lembrança da perda de sua integridade
ou da sua individualidade.
O Proximus Male Facere é
percebido pela manutenção da frequência de sofrimento. Onde a percepção da dor
incide mais vezes sobre o condicionamento do agir humano. É a manutenção de um
padrão de comportamento que instiga o indivíduo ao cuidado que deve atribuir a
si, a retomada do equilíbrio perdido, por introdução de algum elemento-coisa
que configura uma propensão à desintegração do indivíduo. Num processo de
fidelização a pensamentos que perseguem essa linha de sofrimento despertada,
enquanto os efeitos estiverem ativos no interior deste indivíudo.
O Longinguus Bene Facere é
a não utilização da percepção, pela ausência de manutenção da frequência que
institui e privilegia o prazer em proximidade com pulsão de vida, pois a
urgência que institui os níveis de ocupação psíquicas estão encarceradas com os
princípios que induzem afetação sobre o sujeito (Proximus Male Facere) e
somente, este último, quando desativadas, poderá o indivíduo requerer memória e
processamento de informações que poderão legitimar ao exercício das recompensas
percebidas ao longo do caminho, como benéficas e positivas, na expectativa de
prolongamento do gozo, prazer e usufruto do manancial libidinal.
O indivíduo constituído cuja
base está inscrita dentro do berço de uma cultura, logo se integra a um padrão
moral do qual faça parte e se especializa em gestar uma função utilidade que o
faça perceber como um elemento útil capaz de corresponder à pelo menos uma
necessidade grupal.
Esse padrão, gerado por uma
necessidade reverberante, fruto de um condicionamento psíquico repetitivo, no
qual o indivíduo abarca através de geração de um procedimento de rotina, faz
repercutir sua cadeia reativa a sintetizar respostas lineares e homogêneas de
acordo com a necessidade momentânea, sugere um deslocamento da afetação em
torno de eixos delimitados, para a ação deste indivíduo.
Havendo o anseio do indivíduo
em prolongar e dar continuidade a gestão da sua existência, é natural que este
indivíduo se condicione aos princípios de afetação em que sua ocupação mental
de reserva de trabalho da psique fique cada vez mais condicionada em se coligar
com os aspectos que exigência assim determinar um maior requisito de indexação
de tempo, com os aspectos que devolvam o equilíbrio para o indivíduo, que são
mais facilmente percebidos, como elementos que desencadeiam sofrimento, dor,
angústia, delírio, desprazer, tristeza, desfacelamento, rupturas,
constrangimento e depressão.
Porque estes fatores não
trabalhados do Proximus Male Facere podem abreviar tão rapidamente a pulsão de
vida de um indivíduo, que o objetivo de vida idealizado poderá não ser
atingido, caso um princípio de reajuste não seja promovido pelo Sistema Nervoso
Central que devolva a estabilidade dinâmica cerebral (homeostase) para o ser
humano.
Por outro lado, quando o
organismo está em equilíbrio, é hora de usufruir, dentro do padrão cultural
estabelecido, do que fora inserido e armazenado como conteúdo e que permanecera
distante por certo tempo, enquanto as condições ideias sociais não fossem
estabelecidas, neste termo o Longinguus Bene Facere sofre uma
retração, por aproximação, onde os impulsos antes deslocados para o Proximus
Male Facere são minimizados dentro do padrão cultural repetitivo do
indivíduo, sendo que a percepção de usufruto orgânico, ou seja o Proximus
Bene Facere é percebido como alegria, contentamento, descobertas,
ideação, empolgação, apaixonamento e amor, por breves instantes até que a
urgência devolva o sentido padrão originário das necessidades vitais para este
indivíduo. Porque é necessário prolongar a exigência deslocando cada vez mais
atenção para as causas mais emergenciais.
A malebeneficiência mede o
quão reativo está um sujeito na sua indexação com suas influências externas e o
regozijo na forma de ações que este indivíduo se vincula a usufruir de todos os
recursos que fora capaz de organizar quando cuidou para calibrar a gestão de
sua mente e do biológico.
A tendência natural da não
liberação de consciência enquanto o Proximus Male Facere está ativo é
uma regra de sobrevivência, dificilmente de ser esquecida pelo Sistema Nervoso
Central (SNC). Porém a infiltração sobre a rede de conexões cerebrais deste
princípio, ativa na configuração do padrão cultural, pode provocar um
induzimento pela contínua percepção e aprisionamento do foco sobre o malefício,
impedindo o indivíduo de usufruir os conteúdos benéficos que fora capaz de
catalogar ao longo de sua vida. Mesmo quando a urgência sinalizar que a
exigência pela eficiência orgânica, não necessita trabalhar em nível de
trabalho que requeira uma maior concentração e habilidade para estados críticos
de falta de homeostase cerebral. Desta relação é possível pensar em termos de
Maleficiência e Beneficiência como componentes que podem instituir uma acurácia
em termos de medição cerebral, a fim da compreensão dos fenômenos psíquicos de
uma pessoa.
Max Diniz Cruzeiro
Psicopedagogo
Clínico e Empresarial
Neurocientista
Clínico
Teórico
Psicanalista
Autor: Max Diniz Cruzeiro
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