52407 - Como ativar e desativar pensamentos? - 18/02/2017
Como
ativar e desativar pensamentos?
Existem vários métodos de
ativação e desativação de pensamentos, mais o preceito básico para sua criação,
racionalização e utilização deriva de uma simples constatação ambiental que
ativa uma urgência, em que um estado de atenção e foco é gerado pela percepção
de um indivíduo por sobre o ambiente que dele faça criar um impulso que se
conecta com a mente humana, o traço mnêmico reconhecido, em que partes das
bibliotecas sensoriais de um indivíduo por sistema de chaveamento, uma ou mais
comportas de estrutura de dados é aberta para ser encaminhada para metassistemas
que irão impregnar uma estrutura de linguagem que permita a comunicação externa
com a parte interna deste indivíduo.
Um indivíduo possui
necessidades externas e necessidades internas. As necessidades externas partem
das demandas ambientais, então a estrutura de pensamento é facilmente ativada
por sistemas reativos que o princípio de urgência estabelece o vínculo
motivacional que faz o indivíduo emergir porções mnêmicas onde foram
infiltradas no passado informações que lho permitam indexar as experimentações
e experiências correntes com as obtidas em seu passado de indexações, represamento
de ideias, incorporações e remodelagens de a partir da integração do velho e
novo, das estruturas de aprendizagem.
Porém, quando o indivíduo
parte de uma necessidade interna, nem sempre a constante física que ele necessita
para o desencadeamento da ação está presente no ambiente. Assim, fica claro a
um indivíduo criar uma projeção que lhe sirva de espelhamento motivacional para
fazer com que a âncora projetiva sirva de substrato para a evocação de
estruturas mnêmicas.
Tanto as evocações de conteúdos
internos por espelhamento projetivo, quanto as evocações ativadas por
infiltração externa, necessitam passar por um processo de conformação, ou seja,
uma estabilização temporal energética, que fixe por determinado time de trabalho, o vínculo mnêmico
ativado inicialmente como o vórtice central em que deste princípio fixo, perene
e concêntrico, passe a derivar todos os desdobramentos que são lançados a
partir da atratividade das características mórficas do conceito central, que
irão impregnar por via associativa grau de parentesco para os pensamentos
correlatos.
O problema das evocações de
conteúdos, não importa a origem, se interna ou externa, é que a estrutura
semântica evocada carece de um método, quando é desejo do pensador, se dirigir
ou guiar artificialmente pela sua memória, a fim de aproveitar ao máximo os
arquivos disponíveis para organizar sua forma de agir e seu comportamento para
economia de esforço e também, para uma gestão mais eficiente de seu aparelho
psíquico.
Escritores geralmente utilizam
como método de evocação, a concentração sobre uma estrutura de pensamento
central, denominada como tópico frasal. O tópico frasal pode ser percebido como
uma titulação (no sentido de atribuição de um tema e desdobramento central) em
que deva a ideia central estar vinculada em grau de parentesco com todos os
agrupamentos de ideias e projeções que fizerem um sentido de ordenação a um
conteúdo que se desdobra pela fixação do eixo central da ideia (S1).
Porém, as bibliotecas
setoriais que formam o pensamento, são indexáveis ao cérebro humano, a partir
de referências, em que a razão inicial para introdução do conhecimento no indivíduo,
foi possível gerar a informação, pela utilização de sentidos, que ao fundir o
traço mnêmico, faz uma associação física-química-biológica, com algo externo de
onde o conteúdo fora extraído.
Esse conhecimento evocado
primário, tem como referente um elo presente na natureza, porém relações mais
complexas de entendimento, têm como referentes, sons e falas de indivíduos,
presentes no ambiente, em que o conteúdo, na forma de informação e dado, passa
por um processo de indexação mnêmica em que a gravação de memória repassa o
conteúdo assimilado sempre com os caracteres de onde o referente foi catalogado
para a coleta da estrutura de conhecimento.
Os referentes possuem também
atributos. E quando um referente é evocado, os atributos da personalidade dos
referentes são passíveis de serem indexados também pelo processo de evocação,
pelo grau de parentesco que as medidas associativas forjam os núcleos de
pensamento parentais. O grau de fidelização ao pensador irá depender a
profundidade e aproximação em que um indivíduo possui uma relação que se
integra com um pensador.
Assim, como existem as
bibliotecas de conteúdo, existem as bibliotecas de referentes, e conforme a
necessidade de um indivíduo, de se fidelizar a um referente, seja ele elemento
puro da natureza, ou outro pensador, este último, através da fala, livros,
vídeos, ideologias e vitrais motivacionais, é o indivíduo pensante levado a
migrar o seu S1, ou seja, o seu tópico frasal, para unidades
administráveis de conteúdos ou relações de pensadores que lhe permitam dar
profundidade a um contexto ou assunto que esteja sendo abordado.
O tópico frasal deve ser
compreendido juntamente com o tema central de uma proposição que pretenda se
desdobrar em uma linha de argumentação lógica, como um objeto (tema) e objetivo
principal (tópico frasal) em que a linha de argumentos deva percorrer toda a
extensão da memória na busca por informações que possam ser colhidas devendo os
graus de parentesco serem evidenciados.
O critério de parada para a
estrutura de pensamento é quando a busca mnêmica de um indivíduo já estiver percorrido
o limite de tudo que fora indexado como experiência e experimentações passadas.
Quando os argumentos catalogados
de forma expressa, ou seja, pela extensão da fala, ou extensão de uma escrita,
não foram suficientes para compor a necessidade de transmissão de um conteúdo
para outra pessoa, então novos processos de evocação externa e interna devem
ser elaborados a fim de que a construção parental de novos agrupamentos de
ideias possa ser gestada a fim de que uma linha de raciocínio filosófica possa
introduzir novos “parentes” na relação semântica de gestação das ideias.
Quando os traços não permitem
identificação conceitual, a introdução de novos conhecimentos, através da
incorporação artificial de novos pensadores, pelos processos antes descritos, é
necessária, para que novos blocos de informações possam indexar na memória
deste indivíduo e se relacionar com os conteúdos internos já validados, para
que o indivíduo possa ampliar a sua base de intelecção.
O pensamento é desativado,
quando o raciocínio, em torno do núcleo central evocado atingir o planejamento
em que se destina a realização de pelo menos um tipo de expressão que venha a
fazer uso por parte da estrutura pensante.
Portanto, antes da expressão,
e posterior a evocação primária, deve existir uma expectância, em que o
indivíduo condiciona a sua volição a perseguir o pensamento ou linha racional,
ou raciocínio, até que determinadas condições estruturais possam ser
satisfeitas.
Um sistema invisível
procedural, passa a exercer controle pela integração de metas, em que um
indivíduo passa a comandar o seu cérebro, para chegar dentro do limite
idealizado pela amplitude da expectância, como uma projeção, vista do ponto de
integralização desta última, no sentido de convergência do resultado
projetivamente idealizado.
Quando um critério não é
colocado nesta fase de planejamento de uma ação do intelecto, o funcionamento
cerebral em torno da estrutura semântica principal (S1) enquanto os
recursos, do ponto de vista de elaboração e energéticos, não forem exauridos, o
indivíduo, ser pensante, tenderá a não obedecer nenhum outro critério de
parada.
A ruptura da urgência
ambiental, é outra fonte possível de interromper um fluxo de pensamentos. Uma
vez que o trabalho atual deixa de ser hierarquicamente a demanda central em que
um indivíduo deva gestar no momento, ou seja, o seu condicionamento ao
pensamento.
Outra forma de ruptura é o
abandono da perseguição do raciocínio pela observação da quebra da estrutura
lógica, prática mais voltada para indivíduos que estejam gestando práticas de
estudo filosófico.
A perda ou escassez de energia
psíquica pode ser uma forma para retirar um indivíduo do condicionamento do
fluxo de pensamento, uma vez que os recursos deixam de fornecer a força motriz
que irá dar vigor ao funcionamento cerebral.
A volição também pode perder a
motivação no percurso em que as descobertas mnêmicas evoluem em um eixo de
expressão, causando a cadência da energia, deslocada pelos impulsos, ou seja,
pela pulsão reservada para a ativação da tarefa ou dinâmica mental de trabalho.
Controlar artificialmente
princípios de ativação e desativação do pensamento, limita o sofrimento, amplia
a capacidade de inteligência, melhora a gestão e funcionamento cerebral, além
de libertar o indivíduo dentro de uma relação de malebeneficiência (ler texto
com o conceito) para que ele possa mais vezes usufruir do aspecto de instanciamento
do pensamento da fase de beneficência, que irá permitir colher mais benefícios
para a gestão de sua vida.
Fraternalmente,
Max Diniz Cruzeiro
Psicopedagogo Clínico e Empresarial
Neurocientista Clínico
Teórico Psicanalista
LenderBook Company
Autor: Max Diniz Cruzeiro
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