53311 - Superioridade - 05/03/2017
Superioridade
Superioridade é um efeito de concentração de poder que difere de um
referente em escala de elevação.
A superioridade pode ser medida em termos de conteúdos, dados,
conceitos, concentração de ideias, conhecimento e aplicação do saber.
Geralmente se supõe colocar dois objetos (conceitos) de forma pareada,
em que um sentido valorativo interno é capaz de visualizar uma diferenciação ao
mesmo tempo que promover um efeito de ordenação sensorial.
O princípio desta ordenação sensorial estabelece um grau de hierarquia
conceitual onde o intelecto é capaz de criar uma desproporção da afetação de um
indivíduo ao instituir preferências de uso mnêmico.
Essa elevação está contida dentro de qualquer processo de escolha, onde
os atributos que se ascendem servem para suprir o centro de tomada de decisão
quanto o tipo de raciocínio que deverá ser desencadeado a fim de suprir as
necessidades vitais.
Embora o conceito é aplicado segundo um princípio antagônico
à inferioridade, sua função cognitiva deve ser largamente explorada.
Desde um simples escolher de uma banana em uma feira, até um
deslocamento em que o condutor deva perceber qual uma direção preterida, a
necessidade de ascensão de pensamentos exige um escalonamento em que seja
necessário criar uma trilha em que diferenciais possam ser colocados na
consciência, para que o efeito de ascensão seja conseguido, este status de
superioridade, que a reflexão superior é capaz de ser vitoriosa dentro das
demandas sensoriais que incorrem em um indivíduo.
Porém existe um princípio de estatização do objeto (conceito), que
estabelece uma fixação sobre o foco em que a permanência ativa dos atributos
que dão origem a denominação fique mais tempo alocados na mente humana.
Essa fixação que institui o conceito como soberano, cria um constituinte
de nível mais elevado encaminhando os princípios de antagonismos para a região
cerebral em que a sintonia com a inferioridade é instituída como um parâmetro
diferencial.
Então, sob esta lógica, superioridade caminha como atributos que possuem
dimensões expostas, que sustentam níveis de significação elevados se comparados
com outro objeto de referência.
Quando o fator de comparação é perdido em uma relação o sentido de
superioridade do conceito é perdido, e o objeto passa se tornar um elo comum, a
menos que resignifique sua hierarquia a partir da construção de uma
subjetividade que esteja instanciada em uma projeção ideia que sustenta as
características que devam ser realçadas.
As características que estão na face cinética do conceito, como amostra
consciente da canalização quando traduzidas em grau de superioridade fixa linha
de atributos que estão em métrica de matizes físicas mais elevadas em termos de
escalonamento de conteúdos do que o conceito de comparação ao qual o conceito
se refere em grau de superlativo.
Os diferencias podem ser vistos como amplitudes em que as diferenças dos
atributos se instalam nos objetos observados e em grau de ordenação sensorial.
As amplitudes fornecem a força do comportamento do indivíduo, uma vez
que estabelece uma medida de como os movimentos pulsionais devem agir para
balancear e compensar os desencadeamentos reativos de um indivíduo.
Assim, uma pessoa que esteja em grau de desigualdade, por exemplo, em
sala de aula, um aluno e um referente, um Professor. Este último em grau de
representação e responsabilidade com a turma, possui laços e vínculos
conceituais na cabeça deste aluno, no qual irá se impor limite a fim de que a
instrução seja desencadeada por parte do Tutor.
Então uma questão filosófica ascende: que tipo de parâmetros conduz a
manifestação do pensamento que irá ditar a relação de subordinação entre aluno
e Professor? Os parâmetros que um aluno institui para si em relação a outro
aluno diferem em natureza, em objetos, em valores e atributos?
Os objetos conseguem elaborar diferenciais através de atributos que têm
características homônimas, mesmo que seu teor e significado difiram, mas que
seja possível fazer um empréstimo de significados, em que os atributos são
emprestados a fim de que a comparação seja organizada.
Assim para o aluno o conceito levantado para instituir a retórica do
Professor como a exigência de um pensamento seu que induza a um comportamento
que o transforme em figura temporariamente passiva no ato de transferência do
conhecimento pode ser dotado pelo conceito de RESPEITO. E na visão deste Professor
o conceito que emerge como estratégia para fazer com que este aluno tenha o
comportamento adequado para receber a instrução seja DISCIPLINA.
Então os atributos que identificam a hierarquia dos conceitos em
RESPEITO e DISCIPLINA criam diferenciais
homônimos do que é visível cineticamente, para significar a relação pareada que
permite a sinergia do conhecimento.
Porém, outra relação se forma através de um tipo de hierarquia de consciência,
que refere ao próprio indivíduo, onde o aluno irá gestar uma noção de RESPEITO
que se refere a si mesmo e um Outro eu que irá ter uma noção de RESPEITO que
terá o professor como referente, e desta relação hierárquica irá surgir um grau
em que um instanciamento será rebaixado em relação a outro que será elevado,
gerando dentro do indivíduo a relação correspondente que irá dizer relações de
superioridade e inferioridade na escala deste conceito. De forma análoga a
relação e construída também na mente do professor em relação aos seus signos de
referência que no caso do exemplo citado é a DISCIPLINA.
Autor: Max Diniz Cruzeiro
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