53456 - Ruptura - 07/03/2017
Ruptura
Ruptura é a quebra de um paradigma que venha a afetar pelo menos um tipo
de estrutura lógica de um conceito, que faça com que um indivíduo mude o
direcionamento daquilo que esteja produzindo.
Quando se pensa em ruptura deve-se pensar em que tipo de dimensão está
fixo e que a curva da tendência natural da excitação é desviada por outros
caracteres que são adicionados a um modelo de iteração, permite que o
direcionamento de um eixo de afetação possa ser alterado.
Conforme o tipo de dimensão visível, ou seja, consciente, é possível
definir se a existência de variação é suficientemente forte para se provocar
uma mudança de perspectiva.
Porém, é possível, dentro de um ambiente cognitivo, que uma mudança de
sustentação seja conquistada a partir da introdução de um novo saber, e a parte
cinética visível e consciente, não venha a aparecer uma alteração em que um
caminho distinto seja reproduzido para sintetizar uma ruptura consciente de entendimento,
mas que se construiu e se edificou uma ruptura inconsciente que se adere a
sustentação do conceito.
Para compreender este conceito à fundo é necessário compreender à fundo
o Xadrez Lacaniano.
Compreender como controlar processos de ruptura é de fundamental
importância para a introdução de elementos sobre a construção do pensamento de
um indivíduo. Pois somente assim irá retirar um indivíduo da tendência daquilo
que repete de forma exaustiva situações que aproximem cada vez mais de
experiências que levam ao sofrimento.
Toda ruptura é bem-vinda quando ela retira um indivíduo de um padrão que
o sustenta dentro de uma rotina que aprisiona a mente sem gerar benefícios. Mas
é claro que para a introdução do conceito de ruptura o Psicólogo ou
profissional da saúde deve ater ao conhecimento preciso e instrucional, no qual
o procedimento fora gerado para que o indivíduo tenha consciência do tipo de
alteração promovida e os possíveis benefícios que se esperam a partir da
introdução de outros laços que podem ser formados a partir do padrão novo, que
é conquistado.
No caso psicopedagógico, um aluno que tenha séries dificuldades de
desenvolvimento mental, com um processo de ruptura do seu padrão mental, a
introdução de novos conceitos pode injetar as ideias faltantes em que a visualização
do profissional foi capaz de perceber sobre os indícios de falha de percepção
dos elementos teóricos em que a criança foi capaz de firmar em sua mente.
Em crianças com Síndrome de Down perceber qual é o padrão de
desenvolvimento cerebral infantil pode muito contribuir para gerar essa ruptura
para introdução de novos conhecimentos. No Brasil, casos bem-sucedidos de
intervenção têm mostrado que é possível conduzir jovens que apresentam essas
características ao desenvolvimento pleno e o atingimento de todas as etapas da
vida acadêmica.
O conhecimento de ruptura para ser conquistado, primeiramente tem que se
valer de um princípio de identificação do comportamento padrão. Uma criança por
exemplo que tenha sido alfabetizada e tenha em sua mente um vocabular de 10.000
palavras, pode ser estimulada progressivamente numa gestão de informações a
romper ciclicamente este padrão para ampliar ano a ano um adicional de 1.000
conceitos em sua mente.
É claro que os números levantados neste artigo são hipotéticos e não
levam em consideração também a faixa etária destas crianças e sua
correspondência do nível educacional, mas um estudo mais profundo deve ser
realizado a fim de projetar dentro de padrões de consulta um quantitativo médio
de signos (palavra empregada no sentido de conceitos) que são reconhecidos
pelas crianças segundo sua faixa educacional, para se criar uma estratégia de
desenvolvimento que a educação seja voltada para ampliar esse padrão
seguidamente até que ela domine toda a estrutura de linguagem.
O caminho mais fácil e natural para esse processo, é a criação de games
que captem o grau de conhecimento das crianças e as informações são levadas
para um banco de dados que faz o controle de tempo e simulações sobre o nível
de domínio do idioma.
Além do aspecto educacional a ruptura pode ser utilizada para organizar
padrões defeituosos de comportamento humano. Geralmente traduzidos, por
afetações que elevam o risco à doenças e debilidades mentais, no qual a
introdução de conceitos pode ser benéfica para a gestão neural de um indivíduo.
Ainda há necessidade de se trabalhar em processos que estimulem um
indivíduo ao seu autogerenciamento mental, de forma que ele possa compreender o
nível em que seu padrão de desenvolvimento mental é capaz de se guiar para
manter uma identidade estável e estática, e as condições em que ele possa se
permitir se afetar para inicializar processos artificiais através da auto-observação
que permita a si próprio desenvolver procedimentos de abertura de novas fontes
de conhecimentos.
Para obter esse efeito de sair do padrão constituído de funcionamento
cerebral é preciso não isolar a mente de novos conhecimentos, de forma que o
encapsulamento cerebral não seja tão forte ao ponto do tempo de ocupação mental
não permitir que novas rotinas possam ser sequenciadas e velhas rotinas possam
ser abandonadas.
Isto significa que a homeostase cerebral que carrega princípios
dinâmicos por meio de sucessivas rupturas permite que o mental possa se deixar
influenciar dentro de uma zona de instabilidade, onde é possível perceber um
pouco de conflito devido à ausência de equilíbrio integral das partes. Então
essa zona de conflito estabelece um impulso para a elevação dos processos de criação
e a visualização deste indivíduo ser integrada com a percepção do novo.
Autor: Max Diniz Cruzeiro
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