54230 - Comunhão - 13/03/2017

Comunhão

Comunhão é o ato e o efeito de estar em sintonia com um referente, na visão religiosa com Deus, e na visão aristocrática, da plebe em relação ao governante, ou na fórmula de vínculo moral em que um indivíduo se inscreva em uma organização societária.

É uma relação de correspondência, em que existe subjetivamente uma norma, ou tratado, ou bons costumes que devem ser seguidos a fim de que o relacionamento fique livre de afetação negativa, ou seja, em que as evidências de conflito não sejam expressas sobre o grupo.

É um ato de integração, embora erroneamente confundido como Fé, em que um indivíduo se deixa influenciar, no caso da comunhão, com a afetação que lhe trará a sintonia com o desencadeamento de fatos concordantes.

Enquanto o ato de fé, se vincula a certeza de que a concordância levará o “adepto”, ou seja, indivíduo em comunhão, para perto do seu objetivo de vida.

Esse concordar que influencia, e ao mesmo tempo limita o “mal”, ou seja, a fluidez da dissonância, geradora de atrito, é perseguido por todos os agrupamentos que procuram se organizar na permuta do espaço.

É uma das etapas do processo de comunicação. Uma vez que ela permite a integração entre emissor e receptor, porém existe uma falsa impressão de que é uma via de um único sentido, com interpretação definida, porém, se pode construir um diálogo em que uma parte se comporta sobre a compreensão da profundidade do comportamento do outro.

A sintonia de propósito se projeta de forma a gerar ações conciliadoras, entre as forças que se projetam por meio da comunicação e as forças recebedoras das informações coletadas. E das necessidades dos receptores, no procedimento, inverso, em que estes passam a ser percebidos como demandantes de soluções para seus conflitos mais íntimos e existenciais.

Embora um conteúdo, sob o ângulo relacionado acima, seja mais percebido do ponto de vista religioso, os mesmos processos podem ser vistos nas vinculações em que os indivíduos se projetam por meio de necessidades e desejos ao longo de suas trajetórias compartilhadas de vida.

A comunhão também permite a decisão pela ação que aproxima o “mal”, que é observado como um ensinamento que sirva para pacificar um conflito existencial do qual o homem não consiga enxergar com profundidade uma temática de vida.

A comunhão doutrinária, seja de forma religiosa ou profissional é muito complexa de ser obtida. Parte de um princípio de um saber holístico, que se pretende conquistar, através de um aprofundamento contínuo, no qual a essência humana se utiliza através do conhecimento e das experiências a fim de se reproduzir o sentido umami da comunhão preterida.

A comunhão parte de um princípio de transformar em igual a parte mais fraca de uma relação de codependência. No qual se busca através da instrução um nivelamento social, ao qual toda a comunidade pode ser visualizada como inserida ao longo do processo.

A comunhão é um conceito elástico, e sua integralidade em plenitude é algo difícil de ser conquistada, uma vez que distintos seres humanos possuem distintas demandas por conhecimento e realização.

Embora confundido com comunismo, a comunhão é uma comunicação que objetiva a construção de um bem comum com todos os coligados.

Parte de um princípio de contínua transferência, em que uma geração é convocada para substituir a geração passada, a fim de que o conhecimento do agrupamento não seja perdido após a troca completa pela nova geração.

É um comunicar que induz ao raciocínio que irá afetar o indivíduo dentro de um saber que permitirá que ele se sinta contido dentro do agrupamento ao qual faça parte.

No qual o objetivo desta troca é uma herança de consciência, no qual o indivíduo mais velho deixa para o agrupamento as informações que fora possível condensar e que foram de grande utilidade, percebida através de sua experimentação e vivências coletivas e pessoais.

É um proporcionar de descobertas, e de redescobertas, a fim de que o novo possa sentir que também seja capaz de criar e fundir as forças que garantem o acesso as informações já validadas.

É um patrocínio de um ouvir e escutar que se entrelaçam, e moldam a construção de uma consciência coletivizada, que atendem as necessidades de todo o agrupamento.

É um processo de incorporação do que já foi pactuado pela civilização por parte de um emergente, e este à medida de sua responsabilização, cuida para que a absorção do aprendizado possa garantir a eficiência na gestão das ideias, das ações, dos processos, etapas e vínculos de correspondências entre os indivíduos.

É a promoção de um conhecimento que induz ao desejo de partilha, e também para aproximar pessoas que estejam em afinidade de propósito, a fim de tornar mais duradoura e próspera uma comunidade ou agrupamento que dependa de laços sociais fortalecidos para a conquista de sua identidade local ou grupal.

É o estabelecimento de um limite de consciência e do agir humano, em torno do regramento em que permite o indivíduo se afetar para a não evidencialização das diferenças que elevam a propensão do conflito e atrito entre os seres. Parte de um plano em que os indivíduos se comprometem a se moldarem internamente a fim de que os laços sejam fortalecidos por princípios que versam sobre entendimentos universais.

Autor: Max Diniz Cruzeiro

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