54278 - Crise Mental - 28/05/2017
Crise
Mental
Crise Mental é uma situação de
descontrole em relação ao fluxo padrão normal de um ambiente que não permite a
um indivíduo exercer a interação e a comunicação com outros indivíduos em que
prevalece a evidência de uma falta de harmonia e equilíbrio dinâmico cerebral.
A conexão com a realidade
grupal é perdida, e o indivíduo passa a criar e a tecer um tipo de realidade
que não está inserida dentro do contexto conjugado. O comportamento do
indivíduo afetado passa a não corresponder ao comportamento esperado segundo
uma expectância de sua norma de funcionamento a partir de um histórico de vida
perceptível e observável.
Os limites tendem a ser
ultrapassados pela pessoa que esteja em crise mental de forma que o indivíduo
passa a demandar mais tratativas de controle sobre os elementos sociais,
podendo ocasionar rupturas e traços de inconformidade dentro do grupo.
Pode ocorrer que o indivíduo
fique centrado em um estado de atenção e perigo, no qual passa a temer que os
outros entes do ambiente exerçam sobre ele alguma atividade que lhe possa
restringir sua ação ou até mesmo a gestão de sua vida.
Um estado percebido de
alteração somática dá fortes indícios do desvio de conduta grupal, o que
fortalece a tese da necessidade de intervenção para que o indivíduo não venha a
ser influenciado por raciocínios que poderão colocá-lo em situação de perigo ou
constrangimento coletivo.
Embora uma crise mental possa
ser um conteúdo pessoal, em caso de calamidade pública ou outra desarmonia
verificada no ambiente o descontrole pode ser percebido de forma coletiva.
Em situações de forte estresse
os indivíduos submetidos a fortes pressões podem romper o rito com a realidade
grupal e apresentar comportamentos diferenciados do padrão estabelecido para o
grupo.
Uma crise mental pode ter caráter
esporádico, momentâneo ou crônico, o que vai depender da extensão da crise é se
o aspecto estressor ainda estiver presente e os efeitos psicológicos forem ou
não tratados a fim de tirar o indivíduo do estado de afetação mental.
Quando o efeito estressor é
ativado com frequência maiores as chances de um indivíduo ter seu quadro
revertido na forma de uma crise mental.
Os maiores sintomas presentes
em quem passa por uma crise mental são relacionados com os fatores a seguir:
inquietude, intranquilidade, eloquência não habitual, agitação, indícios de
agressividade, rompimento de relacionamentos com outros indivíduos sem
motivação declarada, medo, pavor, ressentimento sem causa, angústia, instabilidade
do humor, quadro persecutório, devaneios, paranoias, choro constante sem causa
definida, afloramento de fantasias sem controle, sentimento de invasão,
sentimento de fuga, distresse, depressão, esforços repetitivos sem necessidade,
repentino retardo mental, aceleração de pensamentos, euforia sem justificativa,
alucinações, psicoses, distúrbios do sono, distúrbios da alimentação,
distúrbios motores, esquecimento, fragmentação da mente, indícios de múltiplas
personalidades, quadro maníaco, distúrbio sexual, obesidade, frustração
acentuada ou constante, anorexia, bulimia, irritação crônica, distúrbios de
odor, mente perversa, gagueira não habitual, esquizofrenia, cegueira sem causa
definida, neurose, histeria, incontinência urinária, dependência química,
dependência psicológica a pessoas ou objetos ou animais ou equipamentos, intoxicação
química, luto, melancolia, dissidia, ataque de hipocondria, ataque de risos ou
soluços, ataque de cólera, ataque de inveja, ataque de cobiça, ataque de
ciúmes, ataque de nojo, desespero, ataque de intemperança, ataque alérgicos,
sofrência, solidão, revolta, ataque de impotência, esgotamento mental, esgotamento
físico, falta de nutrientes, excedente de nutrientes, insolação, influência de
temperatura e/ou fatores climáticos, sequestro, abdução, coação, recusa de
praticar atos, conflitos somáticos, ciência a informações em que o indivíduo
não estava devidamente preparado, susto repentino, traição conjugal, efeito de
medicamentos, efeito de vermes alojados pelo corpo, efeito de infecções no
corpo, sensação de combustão espontânea, queimaduras, traumas na pele e no
corpo, surpresa que desperta um estado de contentamento emocional elevado,
sensação de tontura, desmaios, envenenamento, laxante, desequilíbrio emocional,
desequilíbrio cardíaco, desequilíbrio respiratório, desequilíbrio hormonal,
desequilíbrio simpático-parassimpático, choro constante sem causa definida,
hipersensibilidade, hipossensibilidade, pressão arterial alterada, problemas
gastrointestinais, perda repentina dos cabelos, sensação de afogamento ou
sufocamento, banimento, fome, sede, situação de guerra e terror, calamidades públicas,
soterramento, sensação de invasão de consciência, perda da pressão hiperbárica
(nadadores), vertigens, e, perca da
renda familiar.
Quando um ou outro fator
estiver presente não significa que o indivíduo irá necessariamente passar por
uma crise mental, mas que a propensão, em passar por uma crise mental, se
elevará, podendo a pressão que o indivíduo sente a partir das circunstâncias
desencadear a crise mental.
Fazer atividades de
relaxamento reduzem as chances de um indivíduo vir a passar por uma crise
mental. Portanto o caminho da meditação é uma ótima oportunidade para uma
pessoa recompor as suas energias.
Outra alternativa é o contato
com a natureza e fontes e recursos d’água a fim de que a pessoa possa promover
o relaxamento através dos mananciais hídricos.
Uma música relaxante após os
primeiros indícios de crise pode fazer funcionar o sistema parassimpático de
uma pessoa, e fazer com que ela retorne o seu contato com a realidade, numa
relação de rapport em que a pessoa se sinta amparada quando a situação externa
indicar como sendo o desencadeamento estressante que está afetando o humor do
indivíduo afetado.
Em situações de risco e perigo
para si próprio ou para terceiros um profissional deve ser procurado a fim de
auxiliar na retomada da estabilidade do paciente.
Autor: Max Diniz Cruzeiro
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