54299 - Desídia - 07/06/2017
Desídia
Desídia ou preguiça é uma
disfuncionalidade cerebral interligada a ausência ou baixa quantidade de
estímulos, insuficientes para fazer com que um indivíduo se influencie para a
realização de uma tarefa. Também pode ser percebida como uma disfuncionalidade
de uma mente muito ativa que perde o foco sobre a ativação da tarefa principal,
em que sua energia é minada para outras ações ou não ação, em face apenas de
deslocamentos psíquicos que não conduzem a ação de urgência (necessidade da
hora, necessidade da vez, necessidade mais importante para agir no momento)
necessária para o momento.
A desídia pode surgir a partir
de um movimento de resistência de um indivíduo que não está consonante com o
seu objetivo de vida, em que o castra em termos de condução a motivação para a
realização da tarefa, surgindo como bloqueio o ócio ou a inatividade. Neste
caso os elementos que provocam resistividade devem ser racionados e
transformados para soluções, em que implique numa melhora da atividade do
indivíduo sem que a reserva de valor atinja a sua autoestima.
Quando uma atividade não faz
parte do regime de urgência de um indivíduo, os fatores emocionais e
comportamentais que influenciam e moldam a motivação psíquica não emergem no
consciente humano, o resultado desta falta de ação é a conversão a um
pensamento automático que libera razões para que um indivíduo deixe de exercer
ou executar uma atividade. Neste caso atividades de diversão e lazer tais como
esportes radicais, podem contribuir para que o indivíduo desperte para a
atividade.
Quando um indivíduo não possui
componentes que o dotam de energia, dificilmente ele encontrará disposição para
realizar uma determinada tarefa. Pode ser o caso de regular a alimentação para
que o nível de energia se posicione num padrão adequado.
Quando o fluxo de pensamentos
é interrompido por uma variável interna ou externa, como por exemplo o uso de
ansiolíticos, a consequência natural pode ser uma baixa no nível padrão de
atividade, que se muito prolongado pode ser percebida também como desídia. Neste
caso para resolver o problema é necessário estudar e controlar a fonte
estressora. No caso de medicamentos o relato da desídia deve ser informado para
o médico que providencie a adequação da dosagem que não irá incomodar o
paciente.
A principal causa de desídia é
o corte do fluxo de raciocínio, no qual o indivíduo não consegue se manter
ativo em relação a necessidade de urgência, na sua correspondência ambiental.
Neste caso uma boa leitura de um livro pode instigar um indivíduo novamente a
recomposição de sua força de trabalho.
A mente preguiçosa
dificilmente consegue se adaptar as demandas ambientais, e fatalmente esse
indivíduo, de qualquer espécie, é fadado a ser absorvido pelo meio, porque se
torna inabilitado a correspondência com as necessidades ambientais. Neste caso
atividades físicas podem contribuir para que o indivíduo passe a produzir as
substâncias que o façam dotar de vigor e vitalidade para um estado ativo de
comportamento.
A desídia promove as
desconexões cerebrais, porque inibe a capacidade de evocar pensamentos, no qual
as conexões mentais passam por um processo entrópico desfazendo-se pela falta
de uso com o relativo tempo de inatividade.
Processos de estimulação
cutânea, estimulação visual, estimulação auditiva, gustativa e olfativa devem
ser aplicados como tratamento a fim de provocar o gatilho que tornará a mente
novamente ativa e em um nível de operação mais elevado que permita fazer fluir
uma lógica de composição cerebral, e fazer tornar ao posicionamento de rotina o
nível de execução do raciocínio em um indivíduo.
A preguiça também pode surgir
a partir de um esgotamento, em que o nível de energia necessária para outras
atividades é tão baixo que o indivíduo não consegue concentrar e reunir forças
para a correspondência de outras atividades. Neste caso, o tratamento é o
repouso, infiltração de energia solar, e alimentação com vitamínicos suficiente
para que o organismo passe a produzir sintetizadores de energia.
No caso da desídia provocada
por mudança de foco, deve um indivíduo praticar técnicas de concentração que o
façam perceber a realidade mais próxima e necessária de ser trabalhada, e
deixar para segundo plano a outra realidade que o distancia do seu regime de
urgência, mesmo que ela seja apenas atividade mental ou psíquica.
A desídia por mudança de foco
também tem outra variante, que é a não conclusão da atividade, em que um
indivíduo abandona a tarefa sem efetuar a sua conclusão. Neste caso deve ser
feito um estudo dos fatores que interligam a ansiedade, a expectância da tarefa
e a motivação para a realização. E a partir deste levantamento e análise
clinica, reproduzir o espaço cognitivo para que a adequação a sua real
necessidade converta na solução que irá trazer o indivíduo para a correta
sequenciação das tarefas de que necessitar realizar.
A observação da desídia eleva
o grau de preconceito quanto a um indivíduo, afrouxa a relação com as pessoas
mais ativas pela observação de processos mais constantes de conflito, afasta os
indivíduos do convívio familiar e social, aproxima os indivíduos de uma mente
reflexiva negativa no qual torna-se a porta aberta para a depressão, não
permite que um indivíduo se conecte com forças de atração para desenvolver a
satisfação, alto autoestima e a sensação de realização pessoal ou profissional,
impede o acesso as atividades profissionais, de lazer e de relacionamento
emocional e afetivo, o tempo gasto com a desídia impede o indivíduo de
aproveitar a sua vida em toda a sua potencialidade e como estrutura
comportamental não é benéfica para a vitalidade de um indivíduo. A preguiça
provoca atraso no desenvolvimento humano porque afasta o indivíduo dos meios de
produção, e como consequência a ociosidade toma o tempo impedindo que o
indivíduo se prepare em relação as necessidades ambientais, gera um padrão de
proximidade e espera letal da morte, e colabora para que o indivíduo não
prospere espiritualmente, conscientemente e socialmente.
Autor: Max Diniz Cruzeiro
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