Verdade e Mentira

Quando se fala em conexão com a Verdade ou conexão com a Mentira o que de fato se deseja transmitir? O que é a Verdade? O que é a Mentira ou a Falsidade de uma proposição semântica?

A conexão é o estabelecimento de uma proximidade que um tipo de contato físico emerge na forma de uma relação entre pares, onde o metadado se instancia na troca de informações. Porém, se constrói uma relação de identidade, que a projeção do real fornece a pista para a ativação mnêmica imagética da informação percebida que foi projetada no espaço.

A informação arquivada, porém, pode sofrer influências direcionais de outras estratégias de apreensão das informações em que uma sombra sobre a memória pura passa a projetar outras influências de metadados que se adicionam a partir de outras fontes de informações correlatas.

A verdade, portanto, é a conexão onde o grau de precisão do metadado coletado pelos sensores e processo pelo sistema nervoso real torna coincidente um argumento físico com sua identidade psicofísica, em que é possível desta relação perceber com um grau elevado de certeza um elemento alocado no tridimensional (na devolutiva pela expressão das “formas” percebidas), ou seja, no plano real, sem que atividades percentuais do cérebro humano façam gerar estranhamento sobre as conexões de reconhecimento que se formam na relação projetiva do objeto em relação ao indivíduo.

A verdade é uma fidelidade com o que se projeta do plano Real. É a conexão que mais se aproxima da integridade da informação. É um tipo de ausência de deformação de um sinal que se introjecta na forma de evento psicofísico de representação sólida-mental, em que o argumento tem uma profunda base científica que o ancoramento semântico leva a pessoa a instanciar o seu pensamento.

A mentira é a projeção de imagens sobrepostas que deformam a observação de algo presente no plano real, onde o tridimensional está instanciado. Ela se projeta dentro de um grau de imprecisão em que uma afirmação pode ser percebida como contrária ou desconfigurada do identificado no espaço, ou ter relação parcial segundo a observação física dos elementos dispostos na natureza.

A mentira perde o laço sobre o Real tende a conexão ilusória, tende a conexão fantasma, e tende a conexão mística, como também a conexão oculta e conexão metafórica, ou a conexão projetiva e conexão de perversão, ou conexão onírica, e quiçá uma conexão de fantasia.

São metadados sobrepostos em imagens sobre imagens que deformam a característica original e quando evocado de uma elicia perde o teor de certeza sobre o construído na mente e o identificado na natureza.

Seria a mentira uma falta de habilitação da alma de um indivíduo que não pratica a verdade? Ou seria a falsidade de uma afirmação um processo de sobreposição de um aprendizado equivocado de apreensão do real que se adquiriu para ser expresso como uma realidade de construção subjetiva que se idealizava estar próxima ao mundo causal onde todas as coisas se estabelecem através da funcionalidade da razão e do vínculo entre seres e objetos do plano tridimensional?

A Verdade é fiel com o que se percebe, porque ela é o objeto espelhado que se extrai e se adiciona na forma de atividade sensorial. A Mentira é aquilo que deforma a imagem através do processo de espelhamento, onde a atividade sensorial se adicionam e/ou subtrai atributos e características, onde a identidade primária assume uma feição diferenciada do percebido no ambiental.

A relação de construção dual que se estabelece entre Verdade e Mentira ou Verdade e Falsidade, é a fidelidade do argumento em face ao que exterioriza uma alteração que distorce o seu conteúdo primário.

A Mentira gera uma sombra em que todos os componentes ancorados a sua imagem cria o evento subjetivo que é diferenciado da relação lógica que se estabeleceria no vínculo com o ambiente. Mas nem toda sombra que se forma de uma elicia é um conteúdo que traz uma porcentagem de parâmetros distorcidos em que a representação do objeto como elemento psicofísico destoa de sua relação lógica entre física e psicofísica.

Existem sombras que ampliam e existem sombras que subtraem, as que ampliam de adicionam novos argumentos de metadados, as que subtraem são formadas por memórias que anulam influências sobre o que é dito e percebido, verdadeiras dimensões do que se absorve sensorialmente. Mas o que torna Mentira ou Falsidade realmente uma sombra que se consolida na memória é um grau de imprecisão e incerteza do argumento, por meio da argumentação racional, em que os meios de expressão permitam codificar um núcleo semântico de informações como uma afirmação de consumo em que a utilização de uma afirmação em um processo de tomada de decisão, permite chegar a um tipo de conclusão que não coincide com o plano Real.

A Verdade e a Mentira, ou a Verdade e a Falsidade são amparadas, ou seja, são retificadas ou ratificadas por meio de estruturas de comportamento em que as correções sociais possam ser estabelecidas na forma de conteúdos Morais e Éticos que permitam reestabelecer a reconexão dos indivíduos com os comportamentos que se indexem a mais pura e fiel relação com as entidades ou leis físicas puras. Assim, a Moral e a Ética são conjuntos estabelecidos de normas cujo efeito regulador permite que o evento físico que se conecta sensorialmente ao indivíduo retorne a sua condição de coesão e coerência com a identidade psicofísica, num processo de destravamento que as sombras imagéticas que se acumulam na formação mnêmica condicionaram à deformidade do pensamento humano. Quando a relação Amor e ódio se cristaliza no comportamento, VERDADE e MENTIRA se interligam. Onde distintos instanciamentos neurais se ativam mutualmente no contraste onde a posição do condicionamento da razão, gera respostas comportamentais distintas para situações equiparadas. Esse é o mal para a INCONSISTÊNCIA.