607 - Corrigindo o Conflito da Mente - 10/01/2015

Corrigindo o Conflito da Mente

Quando um indivíduo é capaz de perceber seu objetivo principal de sua vida e também visualizar o rol de prioridades que hierarquicamente constroem o seu modelo de pensamento é possível verificar aqueles elementos conceituais que são aplicados hora em sentido conexo positivo e ora, pela conveniência, são aplicados em sentido conexo divergente.

A essência do conflito interno ocorrerá dentro do organismo biológico toda vez que os fatores de contradição na utilização dos recursos mnemônicos dão consciência a processos antagônicos de modo que para um indivíduo conviver com uma situação hipotética de em um determinado contexto desejar o sexo oposto e em outro mais restrito exercer sua volição no sentido de desejar o mesmo sexo gera sobre a psique deste indivíduo uma contradição suficiente para gerar uma fissura lógica que afeta diretamente o organismo deste indivíduo em escalas de subversão do pensamento que ele próprio considera danoso para sua imagem ao viver em sociedade em que aspectos de autoestima e necessidade de ser bem quisto induzem-no a pensar que os aspectos considerados negativos para o convívio devem ser colocados longe do olhar público, para que seus valores não sejam afetados.

A visão egocêntrica de que apenas o ponto de visão de seu conhecimento é correto leva este indivíduo a perseguir por estados de equilíbrio, onde a conquista deste feito se dá pela separação das múltiplas realidades que não podem coexistir numa mesma contextualização.

Mas a simples e pura existência de fatores de contradição acabam por fazer interligações contraditórias em que o indivíduo passa a conflitar dentro de sua lógica quebrada até encontrar os arranjos de valores e juízos que possam conectar os comportamentos orgânicos que dentro de sua mente devem ser escondidos sob o pretexto de se moldar uma personalidade aceitável.

Este exemplo é um dos múltiplos casos que acontecem em todas as sociedades, outra grande fonte de preocupação são indivíduos cujas prioridades se concentram em princípios religiosos que levariam a uma hipotética salvação de uma suposta morte eterna através de se seguir princípios divinos e o merecimento pela acumulação do material. Onde em muitos casos os valores em que os indivíduos ancoram seus princípios são deixados de lado para que a perseguição do dinheiro sirva de justificativa para dizer que ele tem merecimento pelas suas conquistas, mesmo que isto signifique violentar seus princípios passando por cima de outras pessoas (“hipoteticamente não ungidas, ou menos merecedoras que sua devoção por um Deus que cuida de seus interesses”).

Viver de forma pacífica consigo mesmo é o mesmo que convidar um indivíduo a promover a coerência de sua conduta segundo o seus princípios. E não invadir o espaço alheio para tirar proveito do conhecimento externo para camuflar seus reais valores e interesses colocando uma imagem transversa de seus princípios para extrair deste, vantagem material para chegar mais rápido aos seus princípios vitais.

Para isto deve haver aceitação de si. Aceitar não é baixar a cabeça e se humilhar. E compreender que o processo contraditório esta ocorrendo dentro de si e cuidar para encaixar as coisas segundo as suas próprias regras de conduta em que o conflito possa ser eliminado.

Não estou dizendo que no caso hipotético de um indivíduo querer desenvolver o relacionamento afetivo por ambos os sexos que ele deva optar por aquele que mais agrada, mas sim encontrar uma coerência na satisfação de seu desejo que indiferentemente das suas escolhas que as situações deixem de gerar conflito e ele seja capaz de se aceitar dentro daquele modelo mental que escolheu para sua vida para se valorizar como ser humano e ter sua vida respeitada perante o olhar de terceiros.

Para corrigir o conflito na mente há necessidade de abrir mão de um valor ou juízo ao qual este indivíduo muito se apega. Se este movimento não ocorrer a essência do conflito jamais será eliminada.

Se o valor é capaz de guiar o indivíduo para uma percepção de que tal pensamento, hipoteticamente, mas subversivo, deva ser mantido oculto porque é de difícil aceitação e sobre esta aceitação possa pesar um sentimento de necessidade de elevação de seu carisma que hipoteticamente para este indivíduo existe uma forte associação dentro do seu modelo de pensar da idealização do comportamento, se a percepção não for alterada ao qual sirva de fundamento para suas convicções filosóficas sobre si mesmo, jamais este indivíduo conseguirá eliminar o conflito dentro de si.

O apego às próprias convicções e a falta de um olhar crítico que visualize aspectos nobres sobre a conduta considerada marginalizada na sua visão centrada em si mesmo geram estruturas fortes de argumentação para colocar este indivíduo dentro de uma prisão psicológica intransponível, porque o medo de ser descoberto, o medo de ser punido, o medo pelo medo,... é capaz de estabelecer os limites para uma vida dupla desnecessária porque os indivíduos preferem ser incoerentes consigo mesmo que reconhecer o direito de manifestar sua integridade conforme seu desejo interno pela busca de um conceito no qual sua percepção poderia caminhar por um molde que seja ter constantes estados de alegria de forma harmônica.

A escolha é sua. Seguir o caminho da culpa não é ser racional. É, sobretudo manifestar a incapacidade de fazer presente a manifestação o seu sentimento. Da sua forma de agir. Ninguém é mais digno que ninguém. Você pode ser feliz a sua maneira, mesmo que o olhar crítico de quem observa te condena, o importante é você estar ciente de seu caminho e agir em sintonia com suas certezas. Seja crítico consigo mesmo no sentido de manter coerência com aquilo que você verdadeiramente acredita. Deixe de simular sua felicidade sob o olhar egocêntrico da manipulação do sentimento coletivo do ser humano que está a sua volta. Se respeite como indivíduo, para que a compreensão coletiva aflore e passa a verificar que seu comportamento é necessário para seu desenvolvimento como ser humano. Não importa suas escolhas, os processos devem ser respeitados dentro de si. Assim se conquista o respeito, corrigindo os conflitos da mente.

Autor: Max Diniz Cruzeiro

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