696 - O que é Confabulação? - 16/02/2015

Confabulação

A confabulação é um conjunto de verdades construídas a partir de uma lógica semântica irreal que se consome dentro da não veracidade dos fatos sobre a realidade grupal fabricada.

Confabular é agir por meio de integração de fábulas a contextos centrados sobre a percepção de um indivíduo que deseja convencer de uma linha argumentativa que não diz respeito à forma de visualização de uma realidade grupal.

Quando uma confabulação está bastante avançada a reprodução de seus efeitos pode afetar o contínuo de forma que suas reproduções podem tornar a explicação real para o fato formulado de forma a integrar um contexto fictício.

Muitos mitos se constroem a partir de suposições que se sustentam por projeções de confabulações que transcrevem um ar de lirismo e sobriedade de um agir consagrado de um indivíduo na interpretação de uma visão social.

Para construir uma confabulação é necessário que um indivíduo parta da constatação visual de um fato para projetar sobre ele sequências de argumentos que induzirão a uma conformidade de propósito com um objetivo implícito condicionante à real necessidade de se instalar a fábula.

Os argumentos que se somam na integração da consciência que se deseja instalar por meio de uma fábula constituem o esqueleto do pensamento que deve se primar mais por estruturas de coerência e coesão a fim de que suas falhas não possam ser identificadas e a informação caia em descrédito por completo.

Muitas vezes uma confabulação serve para manter vivo um ensinamento, ou para a geração de argumentos que possam ter sustentação quando do fato, não se pode abstrair os reais motivos que concretizaram os processos e etapas de sua formação.

Por este motivo utilizar a confabulação como um meio de explicar o que não pode ser explicado pela ausência de constatações e evidências torna uma necessidade para não deixar que algo relevante caia completamente em descrédito.

A sustentação do pensamento confabulante tem sua serventia enquanto outras projeções de sentido mais nobre não conseguem substituir sua aplicação.

Por representar uma falsificação de uma realidade sua aplicação corriqueira não é bem vista como uma apropriação em que a conduta venha a refletir um estado nobre de consciência, porém convém mencionar que sua aplicação consciente induz a percepção de ajustar a mente de pessoas que ficariam mais tempo a divagar pela busca de soluções, uma vez que o efeito delirante pela busca de uma resposta afeta diretamente o equilíbrio cerebral de um indivíduo representando um sério risco a manifestação de sua integridade consciencional.

No processo de formação da consciência humana e os valores da fé de um indivíduo sustentam a afirmação de que o indivíduo deve agir segundo seus princípios e valores fundamentais, e que a informação deve ser precedida pela manutenção de uma moralidade e ética em que o senso de justiça deve vir embasado sobre pressupostos da integridade da pessoa humana.

Por esta razão mentir ou usar-se de argumentos de induzimento a percepção falha de outros indivíduos sempre é vista com muita ressalva, pois representa um afronta a integridade moral e ética de indivíduos.

Mas é coerente afirmar que a sobreposição a um estado de afetação negativo, mesmo contrário a moral se torna ético do ponto de vista humano confabular para que um estado de afetação mais nobre seja colocado como uma justificativa plausível para que indivíduos possam se espelhar, para que suas tomadas de decisões possam refletir uma nobreza de espírito visualizada no que a conveniência e a oportuno de agregar valores nobres ao humano aparenta representar uma vantagem consciencional para a humanidade.

A confabulação sobre este ponto de vista consciente, se torna uma alternativa para ajustar tendências, com alicerces não verídicos, porém que são representações do inconsciente que necessitam ter um ponto de apoio com a finalidade de estabelecer questões de ordem até que a informação ou a norma correta sobreponha a informação falsa reproduzida com o objetivo de pacificar uma ação, fenômeno ou fato.

Historicamente confabulações são utilizadas para gerar amplo entendimento entre pessoas. E seus efeitos são conduzidos por pensadores e especialistas com o intuito que suas afetações não venham a reproduzir afetações negativas para com outros indivíduos.

Quando a confabulação começa a reproduzir idiossincrasias é sinal que sua aplicação já está chegando ao fim de sua real necessidade. Então um novo modelo de pensamento deve surgir para aproximar a gestão dos pensamentos de novos alicerces mais modernos que sejam aderentes ao contexto presente.

Nem sempre dizer a verdade é o caminho mais reto e justo a ser seguido. Pode ser que haja necessidade temporal para que indivíduos possam ser preparados para que uma verdade seja compreendida em toda sua integridade. Por este motivo soa relevante o uso da confabulação como uma tentativa de dar pacificação ao que ainda não temos condições da compreensão integral dos fatos.

Autor: Max Diniz Cruzeiro

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