708 - O que é Consciência? - 22/03/2015

O que é Consciência?

 (Freud, Neurociências, Cinética, Somática, Sistêmica, Dinâmica e Psiquiátrica)

O pai da Psicanálise, Sigmund Freud postulou a consciência como um ato reflexivo, cuja correspondência sensorial é um ponto de retenção de uma atenção em que se atribua um foco, ou uma abordagem mais específica sobre determinado conteúdo que se apreenda do ambiente ou derivado dele por processos anteriores em que a informação fora absorvida pelo cérebro em um passado cuja abstração da informação é retirada de movimentos internos ao individuo em que se tenha a necessidade de requerer o dado que fora previamente armazenado.

Para o pensador ser reflexivo, é ser dotado de intencionalidade. Fazer uso do desejo, que o torna por esta natureza um ser consciente de um ato ou tarefa que venha a exercer. Devido este movimento da consciência ser um ato voluntário no sentido semântico do pensamento em que se atribua denotações para os aspectos de resposta ao ambiente de forma direta, torna o consciente algo restrito em relação a gama de informações que um indivíduo é capaz de gerir em um dado momento serem muito elevadas do ponto de vista biológico-sensorial.

Então a evolução sensorial do processamento mnemônico para a consciência Freudiana apenas admite consciência, atos morais a partir de inflexões do indivíduo de forma voluntária no sentido de gestar o seu arbítrio sobre as informações que se somam por inflexões ambientais. As etapas interiores de absorção de estímulos são consideradas por Freud como Sentidos do Inconsciente que servem de matéria prima para que o indivíduo possa gerar consciência de seus próprios mecanismos de interação consigo mesmo e com outros indivíduos.

Já dentro das Neurociências, consciência é um ato voluntário de apreensão da canalização de estímulos ambientais. A consciência se forma a partir da interconexão de uma ou mais células receptoras do corpo em que é possível gerar uma conexão direta com o sistema nervoso cerebral (cérebro) por meio de uma aferência (ligação entre um órgão receptor do estímulo até o núcleo talâmico).

Enquanto que para as Neurociências, a reflexibilidade é um ato de gerenciamento do encéfalo sobre o organismo biológico, uma espécie de supraconsciência em que o indivíduo passa a ter percepção de si mesmo e a moldar as respostas motoras que melhor lhe agradam como indivíduo.

A criação deste circuito sensorial que ativa partes do corpo específicas tornam o indivíduo um agente em que as partes fusionadas (consciência) permite ao sistema nervoso central manipular os recursos sensoriais existentes para que se possa canalizar apenas as informações essenciais para a economia de energia.

Para que a energia canalizada por estímulos ambientais possa ser processada pelo corpo é preciso a construção de uma malha energética que recarregue continuamente conjunto de engramas (células neurais cujas propriedades a fazem carregar informações físicas e químicas recolhidas do ambiente, cujas dimensões, tamanhos e características físicas quando energizadas são capazes de desencadear reações que servem de insumos aos processos somáticos) armazenados na porção mnemônica, cuja intensidade da corrente elétrica seja forte o suficiente para desencadear as reações em resposta aos movimentos ambientais.

A consciência Cinética é formada pela junção de enumeras aferências que se fundem em diferentes partes no sistema nervoso central. É a criação de um cubo sensorial representativo da realidade produzida, em que se gera como insumo uma só consciência, mesmo que a percepção de trabalho visualize sua formação a partir de múltiplas personalidades, ou que venha a se desencadear num processo de múltiplas personalidades (que são particularidades do modelo sistêmico do indivíduo na criação da estrutura de interação cinética).

Ela é momentânea, no sentido de servir como encapsulamento de um conjunto de apreensões do instante em que é requerida. Não havendo em sua concepção holística uma transmissão das informações sensoriais-ambientais de forma consciencional-reflexiva.

Movimentos sobre a consciência Cinética da percepção Freudiana e Neurocientífica induzem a percepção reflexiva dos atos na forma de movimento sensorial cinético que reflete no desdobramento da “Tela Sensorial” cujos agrupamentos que fazem parte são basicamente: a mente humana, o intelecto, o labirinto, o núcleo occipital, os núcleos parietais e os núcleos talâmicos; somatizam todas as partes em uma única projeção sensorial, sendo as partes organizadas internamente como um agrupamento sólido e coeso.

Quando uma parte sofre apropriação pelo intelecto para um foco mais específico é suficiente para fazer com que o “cubo tridimensional” migre sua composição energética para outros conjuntos de apreensão da realidade gerando ondas de movimentos secundários que recompõem a malha cinética a um novo modelo de tela sensorial mais adequada para a continuidade dos processos somáticos (movimento de mudança com critérios de conservação e transformação).

A consciência somática é uma apreensão condensada sobre as múltiplas aferências cujo movimento de recepção do estímulo sensorial forma uma estrutura coesa na forma de um cenário individualizado para uma particularidade do espectro tridimensional em que o sistema nervoso central fora capaz de perceber em um dado instante, e que sendo assim, servirá para o indivíduo como insumo para a projeção de respostas motoras para melhor gestar o intelecto.

A consciência sistêmica é um movimento direcionado contínuo em que a interação de várias apreensões somatizam uma rota em que as respostas motoras devem ser canalizadas para que o indivíduo possa melhor gerir o seu intelecto.

Por estar em constante rota de migração de estados, ela está condicionada a uma dinâmica de fluxo (Timeline) em que os diversos núcleos de processamento devem se ajustar para que a neurosfera possa funcionar de forma coesa e coerente, sem representar atrasos ou prejuízos à exata correspondência ambiental necessária como resposta motora a indivíduos.

A consciência dinâmica é formada basicamente por uma estrutura cognitiva operante como um software neural basicamente abastecida pela memória, na forma de circuitos mnemônicos ativados em sequência, cujo resultado é um fluxo contínuo de informações (memória procedural), em que o molde da consciência está na inflexão da vontade com as respostas motoras correntes, em sintonia com o circuito procedural “invisível” ou não acessado conscientemente.

A consciência psiquiátrica é caracterizada por um padrão de comportamento observado pela sociedade, em que estabelece uma regra de estados deliberantes em que se denotam aspectos de normalidade no comportamento social na interação consigo mesmo e com outros indivíduos que associam um mesmo espaço tridimensional.

Entenda como normalidade aspectos de correspondência sensoriais adequados aos estímulos sensoriais ambientais, cujo método científico validou como comportamento padrão adequado à correspondência vital para o compartilhamento do espaço territorial com outros indivíduos.

Então para um indivíduo ser consciente do ponto de vista psiquiátrico é necessário que sua correspondência sensorial, como observação de partilha ambiente esteja dentro de pressupostos clínicos validados pela ciência, sendo este padrão de conduta condicionado a observação de estar dentro de uma conformidade de resposta motora que não interfira negativamente sobre si mesmo e a sociedade em que aspectos morais e éticos são avaliados como parâmetros fundamentais para se gestar a vida cotidiana.

Não existem múltiplas versões para se denominar a “consciência”, mas sim inúmeros focos perceptivos para algo que é fenomenalmente grande bastante para que pessoas possam discorrer integralmente sobre um assunto, a menos que se construa um livro para explicar em mais de 2.000 páginas como este movimento consciente é capaz de ser compreendido.

Assim, a construção do pensamento dos mestres aderem a particularidades em que todos os quais em suas épocas visualizaram que fossem frisadas algumas partes mais relevantes necessárias para o desenvolvimento momentâneo. E o grande desafio para o homem moderno é reunir todas as informações que ora conflitantes, na realidade são aspectos de um todo cujo quebra-cabeça necessita ser montado para que a compreensão seja plena e holística.

Autor: Max Diniz Cruzeiro

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