797 - Como eu saio da Rota de Suicídio? - 04/06/2015

Como eu saio da Rota de Suicídio?

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De repente você entra em roda de colisão com você mesmo quando ao perseguir um olhar é capaz de sentir sobre ele certa indiferença, e você fixa sua atenção sobre este ponto e passa a querer saber o porquê da indiferença? Não suficiente você começa a temer por rejeição. E passa a perseguir o afeto de quem você julga ser indiferente contigo em um dado momento.

Você é incapaz de perceber que todos estão envolvidos dentro de suas próprias atmosferas de atenção e a sua necessidade de momento pede para você abastecer de sensações de autoestima proveniente de outros seres.

E aos poucos você se vicia em reter deste pesadelo de se fixar apenas sobre o que te gera desprazer. E te passa uma doce ilusão de que nada está fluindo de forma certa conforme você esperava.

Então você passa a se afetar negativamente se sentido desprezado pelas pessoas que o cercam. Quando você se aproxima de alguém, você inconscientemente aproxima também aquele movimento de consciência que te fará cada vez mais afastar de outras pessoas. Mas a indiferença não está dentro delas.

A indiferença está calcada dentro de você; E se fixando cada vez mais no que te corrompe e você passa a se depreciar. Busca auxílio além de sua capacidade intelectiva, mas acaba não se dando por satisfeito para cair numa profunda nostalgia como sinal de ressentimento a um luto individual que na sua ilusão de pensamento é reproduzido pelo coletivo.

Então você começa a se afastar das pessoas, porque pensa que elas é que estão afastando de você. E progressivamente você se entrega ao isolamento.

Quando alguém tenta se aproximar de você, você distorce a intenção e para se vingar do que você supõe ser um movimento de piedade para consigo, você se objeta a punir a sociedade com a sua ausência.

A culpa nesta fase é sua, mas você quer migrar à culpa para quem está próximo de ti. Assim você pensa se libertar de tudo o que te consome, mas o que verdadeiramente te consume é uma abstração que não reflete a realidade que foi encrustada alocativamente de forma errada por você mesmo em sua mente.

Você passa a se consumir em pensamentos hediondos, e o senso de vingança ganha força dentro de você. Não muito comum sua reação passa a migrar sensações de agressividade para com o mundo.

Você começa a ver perversão em toda a atitude, e passa a canalizar uma perspectiva viciada em pensamentos que te consomem em angústia, solidão e desterro.

Porém nem tudo está perdido. Quando o olhar partir de forma pesada em sua direção reflita que aquele indivíduo está centrado em seu problema-foco e que naquele instante você não se deixa permitir se afetar.

Quando as coisas começam a repercutir não da forma que você pretende, é sinal de que você deve parar para pensar o que te faz alocar sua atenção para o conflito em vez de tentar solucionar o que o está afligindo.

Em vez de você jogar a culpa sobre os outros reforça seu consciente para que sua atitude seja desvinculada da crítica indireta, do estímulo de desagravo, da sensação de desterro,... do algo enigmático que aflige o mal resolvido,...

Passe a prender por aquilo que verdadeiramente te fortalece. O que te derruba apenas catalogue e reforce o seu aspecto positivo que você é capaz de se perceber.

Se você se sentir solitário encontre dentro do seu pensamento momentos em que estava repleto de amizades, e se redescubra, redefinindo os alicerces que te faziam ser cercados de amigos, e se aproprie destas lições que estão armazenadas em seu cérebro para associar-se a outras pessoas ou as mesmas se preferir com os fundamentos em que o relacionamento possibilitou reatar momentos felizes.

Se te falta sobriedade para refletir então procure auxílio. Sempre existirá alguém apto para compreender o momento em que você vive e desenvolver contigo os valores que te darão sustentação para a continuação de sua jornada.

Se falta equilíbrio pela ausência de segurança na vida, ou pelas dívidas além de sua capacidade de controlá-las, ou pela incapacidade de você auto gerenciar sua vida sentimental num instante é um bom momento para você parar e refletir sobre os verdadeiros motivos que te levam a tais infortúnios. E reorientar o seu futuro pelo planejamento de uma nova vida, para em seguida diminuir a importância que seu pesadelo tira o seu ânimo e sua integridade.

Passe a dar menos importância ao que te aflige, a matéria pode parecer tudo, mas o espiritual ninguém irá te tirar. Você não pode se privar por causa de um fracasso material ou sentimental. Persevere em pensamentos bons. Passe a fusionar sobre o que deu certo na época em que você era sentimentalmente estável para que você tenha a possibilidade de se vincular a frequência cerebral que te possibilitará a junção de sua necessidade física para voltar a ser feliz. O desterro é um caminho sem volta, seja forte.

 

Max Diniz Cruzeiro

Neurocientista Clínico

Psicopedagogo Clínico e Empresarial

Estudante de Teoria Psicanalítica

Autor: Max Diniz Cruzeiro

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