922 - Decisão - 29/12/2015
Decisão
Toda decisão por parte de um
indivíduo é um instante de elevação energética em que uma descarga ativa um centro
intelectual, podendo refletir sobre o centro motor em um curto espaço de tempo.
Nossos estudos iniciais
visualizaram dentro da estrutura decisória um mecanismo de afetação que nos faz
distinguir da lógica binária e certa das máquinas. Uma variável de incerteza
presente em todo o organismo vivo que condiciona indivíduos a percepção falha
em relação ao conteúdo previamente estabelecido em sua memória como alicerce de
seu aprendizado passado, que pode resultar em uma falha-resposta em relação a
sua volição em um dado momento, ou como nos casos levantados para o capítulo
que escrevemos sobre a saciedade, ilustrar também outros eixos cognitivos em
que também podem ser afetados caso a dinâmica de estabilização da consciência não
esteja ajustada no momento em que é exigido a atitude do indivíduo.
Mas o que causaria a instabilidade?
Uma das principais respostas é bem simples para este problema-conflito. A
ausência de tempo suficiente para a tomada de decisão em que as flutuações de
energia condicionadas pelo nível em que os insumos presentes no organismo não
correspondam a necessidade vital num dado instante, ou seja, da flutuação pelo
excesso ou pela falta de nutrientes. Estas características muito colabora para
gerar afetações em que as correspondências ficam viciadas nas estruturas
fisiológicas trazendo o indivíduo que se encontra em posição de decisão para eventos
quantitativos e qualitativos adversos das reais concentrações mnemônicas que
deveriam ser ativadas num dado instante.
Os níveis dos neurônios
quantificadores responsáveis principalmente pelo desencadeamento de funções cerebrais
para deslocamento para as partes eferentes variam conforme o abastecimento dos
insumos principalmente atrelados ao processo alimentar.
Embora todo o sistema corpóreo
humano seja possível encontrar uma lógica binária de correspondência do
indivíduo para com o mundo, a indeterminação temporal de sua atitude decorre do
fato da existência de um número incalculável de saídas como elementos
decisórios e o TIME de variações das aferências que torna impraticável a
certeza científica de um corpo biológico em relação a uma programação mecânica
de um equipamento como por exemplo um computador.
A certeza de um dado momento
converte em uma incerteza num instante seguinte caso a decisão tomada sofra a
influência de um novo elemento instanciado em escala energética elevada capaz
de lançar sobre o centro motor de um indivíduo um comando que reflete a sua
decisão ao agir no momento em que decorre uma ação.
E a força de uma decisão pode
atenuar-se ou elevar-se no instante seguinte à medida que novas informações são
acumuladas na psique do indivíduo que muito irá contribuir para que sua vontade
possa ser estabelecida num processo simples de equacionamento de seus valores e
juízos aos quais irá preponderar em consonâncias com as forças despertas, ou
seja, conscientes que agem dentro deste indivíduo, em que a consciência neste
nível que se está falando não é a consciência pura Freudiana, mas a consciência
neurocientífica que pressa pelas memórias ativas num dado instante que compõem
o raciocínio deste indivíduo no momento presente.
Cada nova ação de um indivíduo
parte de um processo de decisão que se estrutura cognitivamente dentro de uma
lógica que está presente uma meta linguagem responsável pela distribuição
procedural das sequências que devem ser obedecidas e levar este indivíduo para
a direção desejada.
Porém a complexidade de
decidir se eleva infinitamente quando o indivíduo sobre massiva intervenção por
parte do ambiente externo, principalmente quando seu interno é ameaçado e suas
defesas tem que tomar importantes decisões em um espaço muito curto de tempo.
Sabendo desta necessidade intrínseca
de todo ser de perpetuar sua existência, nestes momentos de grande tensão é o
organismo solidário em corresponder em brevidade de tempo com uma expansão de
sua concentração energética roubada de centros que podem esperar um pouco para continuarem
suas tarefas rotineiras cujo empréstimo forçado de forças lança sobre os
centros que precisam ser ativados uma frequência de descarga bastante elevada capaz
de acelerar como um grande propulsor as funções meta cognitivas fazendo que o
nível de decisão desempenhe um papel rápido frente a ameaça eminente vinda do
ambiente projetando uma precipitação de decisão tão quanto mais eficiente da
decisão obtida em tempo padrão real.
Toda decisão reflete um estado
de consciência no momento em que ela é acionada. Isto não significa que toda
decisão reflete uma volição consciente Freudiana, mas sim reflete a resultante
de um condicionamento presente, em que foi possível apenas ativar determinadas
variáveis que foram percebidas no momento em que decorre um impulso.
A eficiência do sistema
decisório vai no sentido de o indivíduo lembrar de utilizar suas experiências
passadas represadas na memória no momento exato em que a ação é requerida, para
tornar reflexivo os movimentos necessários para a geração de saídas-respostas
que muito contribuirá para a homeostase, a plasticidade e a autopoeise.
A condução do indivíduo a
realização de suas necessidades passa exaustivamente enquanto vivo pelo centro
decisório. É um processo constante que permite o indivíduo se constituir como
indivíduo e também a estabelecer como um eixo de expressão do seu próprio
ajuizamento e livre arbítrio.
Feliz é o indivíduo que
aprender a colocar de forma eficiente o seu centro decisório ao alcance de sua
vontade, para fazer de sua existência um belo passeio pelo orbe terrestre ao
qual seu veículo, ou seja, seu corpo está provisoriamente estacionado.
LenderBook Company
Autor: Max Diniz Cruzeiro
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