927 - Sabedoria - 02/01/2016

Sabedoria


A aplicação do conhecimento a reproduzir elementos satisfatórios para um objetivo traçado de um indivíduo é o que pode ser entendido como sabedoria. É um conceito relativo, visto que diferentes unidades biológicas têm diretrizes a seguir em níveis, variações, intensidades e polaridades distintas.

A sabedoria encontra-se disponível em várias transcrições distintas. O aprendizado de como repassar o conhecimento para um indivíduo difere de extensões de cultura e sua real necessidade de aplicação.

Um mesmo conhecimento pode ser repassado através de canais diferenciados, como ser composto de uma carga substanciada no real ou em porções oníricas.

Em muitos casos uma falha no sistema de conhecimento pode representar um avanço metodológico que permite o despertar de um senso crítico que remeta a um grau de sabedoria avançado.

A sabedoria difere da aplicação da sabedoria. Que são níveis distintos um do outro, em que o primeiro é uma síntese do que pode ser colocado em prática em relação ao segundo.

A sabedoria se distingue do conhecimento em um grau que permite a primeira utilizar os recursos que dispõe em prol de seu benefício.

Usar de sabedoria é fazer uso de um sistema de consciência reflexivo. Mas isto não significa que todo aprendizado que remete a um saber constitui uma máxima que sintetiza uma resposta dinâmica eficiente como modelo de resposta de um indivíduo.

Ela pode sintetizar o que há de mais racional a ser utilizado em um dado momento de evolução de um indivíduo. E como explanado anteriormente pode sintetizar ou não uma “verdade” absoluta para expressar algo que se compreendeu.

A ética e a sabedoria andam juntas, e se fundem para formar um pensamento enxuto e coeso frente as amarras da moralidade de uma civilização.

Quando a sabedoria se funde com a intolerância o resultado é a aplicação da barbárie como resultante de um sistema de retaliações e revides de um agrupamento sobre o outro.

Então há que supor em que sua aplicação carrega pressupostos subjetivos que tanto podem servir para o “bem” e o “Mal” moral e ético.

A sabedoria e o querer bem quando andam juntas faz despertar o Amor sobre os indivíduos que nutrem um sentimento de austeridade em relação ao outro ser.

A sabedoria sozinha sobre determinado aspecto não representa grande avanço em termos civilizatórios, ela requer uma aplicação em outra área, como um sistema de doação de algo que se tem discernimento e ao ser aplicado em um eixo de pensamento distinto faz denotar uma leveza da apreensão que eleva o indivíduo a um estado de perfeição da coisa que deve ser resultante de seu desejo.

A sabedoria e a amizade fazem despertar dentro dos indivíduos que se relacionam um desejo de perseguir uma fidelidade de propósito em que um nutre o desejo de agraciar o outro pela integridade do convívio. A sabedoria e o possuir juntos levam a acumulação de recursos e ao desejo de satisfazer o desejo do outro amparado numa equação de troca de necessidades.

Mas como maximizar um saber em prol de satisfazer um desejo e uma vontade que desperta do inconsciente humano? Há que se praticar o discernimento para aprender a capitular em bibliotecas sensoriais aquilo que está em consonância com um determinado objetivo do indivíduo e aquilo que é discordante, este último, no sentido de afastar o indivíduo da resolução dos seus conflitos e métricas pré-estabelecidas.

E além de capitular as bibliotecas sensoriais deve o indivíduo postular sobre uma forma lógica de orientar sua psique em se abastecer das impressões históricas boas e ruins presenciadas em sua vivência.

Há que se desenvolver uma capacidade lógica de síntese para a fabricação de um argumento que seja fiel ao aprendizado do ser, como também dispor de um sistema de análise que agrupa as experiências em prol de uma tomada de decisão calcada em diretrizes de valores e juízos substanciados em métricas quantitativas e qualitativas que fazem este indivíduo prosperar em suas conclusões para o alcance de suas metas de controle de sua individualidade e seu existencialismo em grupo.

Outro alicerce do saber é fazer uso de uma projeção espacial calcada sobre o tempo. Em que é propício o desenvolvimento do indivíduo quando as condições para a promoção do saber tornam sua aplicação viável diante de uma reflexão a uma tomada de decisão.

O saber se constrói através de aprendizados constantes, pois os fatores ambientais não são estáticos ou estáveis, o que requer de todo o indivíduo que se adapte as necessidades do meio. A ruptura do saber é sempre desejável toda vez que ele está enclausurado dentro de uma estrutura que remete a uma forma padrão de comportamento enquanto as variáveis ambientais transmutam sua forma de interação com outros fatores presentes no universo.

Quem detém o conhecimento muitas vezes pode estar em desvantagem em relação aos indivíduos que detém um saber de nível superior calcado em outros princípios. Então há que se pensar em uma relativização de forças que diferem em aplicações e conhecimentos diferentes para serem aplicados em uma mesma finalidade.

Só sei que nada sei. E se sei digo que não sou sabedor, é porque te observo e vejo em você aquilo que não fui um dia. E me transmuto, E me acrescento e passo a aplicar aquilo que não era.

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Autor: Max Diniz Cruzeiro

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