934 - Aptidão - 03/01/2016

Aptidão


A aptidão é quando um indivíduo se torna capaz da reprodução de um processo, entendimento, etapa, circuito ou atividade, em que sua lógica de raciocínio é coerente com a observação de uma métrica que transforma um saber em termos de aplicabilidade, moldando o seu comportamento para corresponder a um padrão estabelecido que vise colocar em uso um conhecimento seu adquirido previamente.

Ela está vinculada a uma razão comparativa de um observador que processa as condições naturais, na forma de leis, ou instrumentação procedural que torna o indivíduo apto a exercer determinada conduta de interferência sobre o comportamento humano.

Então há que se pensar em uma relação de hierarquia do entendimento, no qual pessoas mais qualificadas conferem aos iniciantes a menção de aptidão sempre em que são verificadas as condições idealizadas por quem conseguiu uma “perfeição” ao desenvolvimento sistêmico de alguma tarefa.

Por outro lado, ser apto não significa maestria de conhecimento, mas que houve um nivelamento capaz de auxiliar o indivíduo na realização de um ofício ou atividade, ao qual a vivência prática pode fazer com que seu esforço seja recompensando pela recorrência com contínua correção dos movimentos.

A aptidão pode refletir um condicionamento de algo que remeta a uma conduta padronizada. Em que as pessoas que detêm o atingimento de determinadas funcionalidades, o status de aptidão, lhes é conferido como demonstração de estabilidade emocional que a torna sensata em praticar determinado bloco de ações.

Também aptidão não significa que o indivíduo é condicionado a um exercício de uma atividade sem falhas, mas que está consciente dos efeitos que a reprodução de lapsos em uma atividade irá acarretar de conflito para o exercício de suas atribuições.

Dentro do rol de aptidões é possível distinguir aquelas interligadas ao comportamento humano, como: deslocamento (aptidão mecânica), ter capacidade legal, emprego que exige a união estável, ...; aquelas interligadas às percepções humanas, tais como: aptidão médica, aptidão física, aptidão emocional, aptidão intelectual; e por fim, aquelas interligas ao saber humano, em que podem ser observados nos casos: de aptidão linguística, de ser selecionado em uma universidade, dirigir, ter pontuação para participar de uma olimpíada, ...

No geral a ausência de aptidão invalida socialmente a prática de determinado ato de pessoa que não esteja aderente com o nível da informação exigida para uma prática ao qual se destina um atestado de capacidade.

Em muitos casos pode o indivíduo ser responsabilizado por atitude sua, como algo de exercício indevido de forma mais severa quando verificado que o indivíduo não possuía aptidão para tais atos, o que colabora para o pensamento de que o indivíduo assim agindo teve consciência e exata noção para a ampliação do risco que se propôs a assumir uma vez que não havia a existência dos pressupostos legais que condicionavam determinada prática a todos imputada, razão em que o agravo de tais infrações são ainda mais severos quando sua implicação incorrer em danos ou perdas a outros indivíduos.

Até o momento foi mencionado neste texto o sentido positivo da aplicação da palavra aptidão, mas quando ela está inserida em códigos de lei ou na moral a aptidão pode ter duplo sentido.

No sentido inverso, ou negativo uma pessoa pode derivar o seu comportamento para desenvolver uma aptidão para o crime, ou para afetar outros indivíduos de forma inconsequente, ou para exercer práticas em que não são aceitas e nocivas para outros indivíduos na reprodução de suas externalidades.

A aptidão no sentido inverso está relacionada mais aos aspectos práticas ambientais, de consciência e de conhecimento que podem ser observadas no contexto de um indivíduo que o faz raciocinar ou elevar as chances do raciocínio que o leve a uma conduta insatisfatória do ponto de vista social.

Então pode-se concluir que a aptidão é um conceito de referência que possui um quantitativo de atributos de qualidade que instanciam um indivíduo para uma determinada prática que esteja ao seu alcance.

Tais atributos devem seguir uma norma, no sentido de inscrição de conhecimento, que se atingido um determinado nível é suficiente para garantir a proficiência de um indivíduo no determinante de uma necessidade.

Assim como outros conceitos, também é a aptidão uma nomenclatura relativa cujas esferas de valores podem significar para diferentes estruturas de indivíduos padrões completamente diferentes que distinguem este indivíduo em estar ou não apto a administração de uma relação de interatividade com o ambiente e/ou outros seres.

Para diminuição de conflitos quando o termo de referência que tenta conferir aptidão a um indivíduo se faz necessário, os avaliadores que assim desejarem catalogar os indivíduos, utilizam-se da observação temporal em que os costumes, a vivência e outros juízos calcados na forma de ciência transmite o saber mais adequado para quantificar os valores que pontuam para a classificação do indivíduo como habilitado, desta forma é gerado uma postulação de critérios que se estabelecidos torna o indivíduo apto a prática de determinada ação, tanto na esfera positiva de aplicação do conceito quanto em sua negativação.

Ser apto (sentido positivo) significa, contudo, o livre trânsito e arbítrio por sobre determinada estrutura de consciência humana, mas condicionado a severidade do olhar crítico de uma sociedade, principalmente quando a vinculação dos atos pode ampliar a escala de conflito entre os seres.  As relações sociais passam pela primazia dos direitos e obrigações e pelo contrário de que se supõe não está a aptidão acima do que foi instituído pelos valores universais estabelecidos por um pacto social.

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Autor: Max Diniz Cruzeiro

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