935 - A Base do Respeito - 04/01/2016
A Base
do Respeito
Existem fatores universais que
delimitam a área de influência de um indivíduo sobre si mesmo, sobre outros
indivíduos e também sobre o ambiente que o cerca. Tais fatores são de relevante
atenção no sentido de provocar um ordenamento sensorial que distanciam as
pessoas da esfera do conflito. Os principais deles são o reconhecimento da
existência de diferenças entre os seres, a visão de integração e partilha do
espaço ambiente e a empatia (ato de um indivíduo se posicionar na esfera de
comportamento do outro e compreender como o seu comportamento é moldado).
A diferença entre os seres é o
reconhecimento que indivíduos distintos estão em fases de assimilação de
conhecimento adversos, alguns mais avançados em uns quesitos de compreensão em
escala diferenciada de outros. Os fatores de diferenciação estão condicionados
a aptidão, a temporalidade e dos elos de comportamento semântico.
A diferenciação quanto a
aptidão é suficiente para que um bom observador constate a diferença de nível,
no sentido de métrica, entre um ser de conhecimento mais básico e outro
exercido através da expressão de um indivíduo de forma mais robusta e
corpulenta.
Os fatores ligados a
temporalidade estabelecem deferentes padrões de comportamento geralmente
relacionados a variação etária de um ou mais indivíduos. Assim existe uma
nítida separação entre o comportamento de uma criança, um adolescente, um
adulto e uma pessoa em idade senil.
Os elos de comportamento
semântico são ligados a percepção dos valores em que as pessoas se condicionam
a nutrir e seguir como percurso de vida. Talvez este rol de convicções seja o
elemento em que mais a base do respeito deva ser trabalhada a fim de que as
pessoas possam conviver em harmonia.
O respeito somente é
conquistado quando uma pessoa é capaz de definir sua atuação dentro do espaço
que reside. E partindo deste princípio ter consciência sobre o espaço que os
outros seres atuam dentro do seu espectro de vida. E a terceira norma é se
permitir avançar dentro de um ambiente sobre o espaço do outro dentro dos
limites em que a zona proximal de conflito não seja ampliada para o surgimento
de desentendimento entre as partes.
Para isto é necessário que os
indivíduos que se relacionam detenham domínio de suas reais necessidades, e
além disto desenvolva um senso crítico para saber se o teor de uma ação ao qual
está sendo provocada por si irá trazer como reflexo uma relação boa que
proporcione algo benéfico para todos que compartilham aquela temporalidade.
Nunca é demais lembrar que o
conceito de BEM e MAL difere de indivíduo para indivíduo. Então para quem
deseja se relacionar BEM com outro tem que existir um prévio conhecimento sobre
o nível de agregação do próximo que permita um relacionamento se posicionar
dentro de um conjunto de valores em que as partes envolvidas estão permutando
sensações que despertam o prazer do relacionamento na forma intrínseca de
promover o BEM entre as partes.
Ser concordante com o outro em
uma interação (fazer o bem; onde comportamentos discordantes podem desencadear
a sensação de mal) exige que exista conformidade de propósito entre as partes,
afastando o antagonismo de interesses. Ou tornar o relacionamento algo que
funde necessidades complementares dos indivíduos envolvidos.
Outro fator de suma relevância
é o sentido que uma pessoa emprega a uma ação que interfira no modo de
constituição psíquica de outro indivíduo.
Viver em harmonia requer que a
civilidade conquiste uma política de austeridade. E nos casos em que satisfazer
todas as partes num dado momento seja impossível, então gerenciar uma conduta
de negociação de compensações que permita o senso de harmonia como elo integrante
do relacionamento soa necessário.
A intenção também é outra
métrica causadora de conflitos quando invade a percepção de outro indivíduo.
Viver em agrupamento existe que todos os seres nos moldes do comportamento social
desenvolvam um senso crítico próximo da politização da boa vizinhança.
Outro ponto chave de sucesso
para a base do respeito entre as pessoas é não deixar a mente cindir, no
sentido de segmentar indivíduos, quando decorre de um processo de exclusão
psíquica de um comportamento que não se define como válido, sendo assim, este
tipo de exclusão somente faz movimentar o outro para uma escala de conflito que
o arremesse para o lado extremo do pensamento perseguidor. Quando a cisão é
necessária para a autopreservação, então a regra clássica a ser seguida por
quem deseja conquistar seu espaço em sociedade, é esclarecer pelas vias de
expressão tão logo se evidencie que seu limite fora invadido e que aquele
comportamento alheio interfere sobre o seu livre arbítrio, e em resumo é fonte
de provocação de um mal interior que lhe aflige, sendo válido um processo de
negociação que deverá ocorrer entre os seres envolvidos para a promoção do
equilíbrio, onde as partes devem ser conscientes para cada uma ceder um pouco
naquilo que excede sobre o espaço alheio, e livrar os indivíduos da intransigência
do pensamento que quer ser dominador. Em última instancia deste processo apelar
para alguém neutro num conflito visualizar uma saída para o conflito e devolver
a harmonia entre os pares. A REGRA CLÁSSICA PARA A CONVIVÊNCIA PACÍFICA É:
- Fazer ao outro aquilo que
gostaria de que fosse feito consigo mesmo respeitando o seu livre arbítrio;
- Compreender o outro dentro
da visão sistêmica ao qual ele pertence, e não quer fazê-lo de apêndice de sua
expressão de vontade;
- Estar em sintonia com o
outro no sentido de que uma relação de troca estabeleça um benefício mútuo
entre as partes;
- Saber situar o seu limite em
relação ao limite do outro, e quando, necessitar aprofundar o relacionamento,
ser claro quanto aos atributos idealizados (intenção, objetivo, propósito,
regras, princípios, valores, sentimentos e outros) que são importantes para um
modelo de interação a fim de não ampliar a área de conflito.
LenderBook Company
Autor: Max Diniz Cruzeiro
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