:: Favelização- Entre fantasmas burgueses e ilusões empiristas Nossas primeiras preocupações, na compreensão da favelização foram leituras metodológicas, focalizando o trabalho de campo em introduções de monografias antropológicas (Malinowski, Evans-Pritchard), textos especificamente metodológicos como o de Aaron Cicourel (1969) e o trabalho de campo do sociólogo Foot White em um gueto de Chicago (1983) que permitiram o recorte de agentes sociais e de suas práticas rotineiras como base de dados para o estudo da ação das estruturas sociais no cotidiano da Vila Proletária. Outros problemas metodológicos foram apontados por Gilberto Velho (1977: 321-324), analisando um texto de Janice Pearlman (1976 apud VELHO ib.) sobre o mito da marginalidade, a propriedade urbana e a política no Rio de Janeiro. Segundo Gilberto Velho as produções sobre ‘favelas’ são marcadas por algumas ausências: “pouco ficamos sabendo sobre o cotidiano do favelado, sua rotina diária, com quem se encontra, com quem faz o que no seu network, concretamente como parentes e vizinhos se relacionam, com quem brigam e em torno de que (...)”. Estas ausências seriam conseqüência das deficiências de método, da falta de etnografia e do pouco contato dos autores com o ethos do universo estudado. O pesquisador morou até 1996 no Rio, cidade onde cada bairro tem suas favelas íntimas, convivendo vizinho a populações faveladas na zona norte (Complexo do Macaco, Encontro, São João, Andaraí, Parada de Lucas, Complexo da Maré, Jacarezinho, Salgueiro, Borel, Cavalo Branco, Formiga), sul (Dona Marta, Pavão/Pavãozinho, Canta Galo) e zona oeste (Rebu, Cavalo de Aço, Vila Vintém, Fumacê) até a fronteira com a Baixada (Parada de Lucas, Lixão, Vigário Geral). Na verdade os morros e periferias dos bairros do Rio e Grande Rio formam um intrincado labirinto que, em muitos setores, pode ser percorrido internamente de carro ou à pé pelas ladeiras, escadarias, pinguelas, vielas, becos, túneis, viadutos, trilhos de trem e metrô semi-utilizados ou abandonados, integrando amplas áreas sem a necessidade de utilização das vias públicas dos bairros oficiais. As possibilidades de utilização deste corredor paralelo são amplas, como é possível depreender da presença do crime organizado nessas áreas (cf. infra). Mesmo a polícia carioca não se arrisca muito nessa via paralela, exceto a ‘banda podre’, evidentemente. Problemas conceituais marcam, também, os estudos sobre populações como as que habitam as favelas do Rio. Estes problemas são semelhantes aos exageros apontados por Jacques Revel (1990: 46-47) na utilização do conceito de cultura popular. O autor afirma que eles conduzem a dois desvios: um tautológico, que identifica popular com povo, e um outro reducionista que explicar o popular como reflexo dos limites socio-econômicos de um grupo dado. A visão substancialista da noção de cultura popular atua naturalizando miséria e favela. Na coleta de dados, que se procedeu na Vila Proletária da Penha, procurou-se fugir destas naturalizações, tomando a comunidade como um espaço social multifacetado, palco de lutas e composições simbólicas entre agentes sociais que habitam a favela, mas ocupam posições nos diversos campos sociais. Assim, apesar da exclusão, existe uma continuidade de valores entre favelados e não favelados que envolvem aspectos de classe, econômicos, religiosos, políticos, de gosto e estilo de vida, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, onde é difícil definir com precisão onde acaba o bairro formal e onde inicia o que é denominado de favela. As relações entre os diversos campos sociais possuem uma expressão local, recortada pelo contexto onde os agentes sociais estão colocados e onde têm que conviver. Parte-se aqui da percepção do mundo social proposta por Pierre Bourdieu (1989:139-140), buscando integrar na análise a representação que os agentes envolvidos possuem do mundo social e a contribuição que eles dão para a construção da visão deste mundo, formado objetivamente pelas autoridades e instituições e subjetivamente pelas lutas simbólicas entre campos e agentes. Em outro texto, Pierre Bourdieu (1997: 159) discute os efeitos de lugar que incidem sobre os habitantes de periferia das metrópoles, incidindo, de forma mais ampla, na miséria do mundo. A ocupação do espaço define socialmente os agentes sociais, mas é o conteúdo destas definições e como ele estrutura as práticas dos agentes sociais que deve ser explicitado. Para uma investigação deste tipo é necessário que se supere, tanto as ilusões empiristas daqueles que pensam que basta apenas ‘ir e ver’, quanto os ‘fantasmas’ evocados pelo desconhecimentos das “realidades” dos guetos que transforma as ‘favelas’ em ‘monstros sociais’ distantes, reproduzindo as afirmações dos meios de comunicação, especialmente o discurso sobre a violência, o mais aterrador dos ‘fantasmas’, pois, solidifica-se durante assaltos, seqüestros, seqüestros relâmpagos, incidentes com balas perdidas, nos bailes periféricos, no transporte público, no tráfico de drogas e armas. A compreensão do cotidiano de uma favela envolve a desconstrução das diversas concepções de favela encontradas nas pesquisas sociais sobre o tema conduzidas no Brasil. É preciso sair da metáfora e buscar uma descrição rigorosa deste processo cada vez mais presente nas cidades brasileiras a favelização. Algumas definições de favela podem ser úteis para que se entenda a necessidade dessa desconstrução. Em primeiro lugar a favela sempre parece ser maior que devia “(...) vasto acampamento (...) de favelas desfeitas como folhas secas no casario de teto de meia-água das tristes periferias longínquas” (CARDOSO 1993: 13), além disto, possui um potencial para o crescimento que parece assustar quem as vê como um organismo patológico na ordem urbana que surge repentinamente, cresce aos poucos e, algumas vezes sofre inchaços (GOHN 1999: 33). Devido ao fato da favela ser uma “fórmula de sobrevivência”, “é nessas áreas que se concentra a pobreza da cidade e de seus habitantes” (KOVARICK 1993: 18, 34); fim de linha da trilha da industrialização “(...) amontoando-se em áreas próximas ao mercado de mão-de-obra não qualificada”, amontoamento que torna a favela também o lugar da ausência de “(...) qualidade das construções e de infra-estrutura básica (...)” (ib. 41-42) gerada pelo deterioramento das “autoconstruções”, classificadas como uma forma de “economia natural” (ib. 60), artesanal onde “(...) é rara a recorrência à impermeabilização (...) os cômodos seguintes tendem a ‘sufocar’ os primeiros, tornando-os escuros, úmidos e mal ventilados (...) (MARICATO apud KOVARICK 1993: 75). Assim a primeira característica negativa que define as favelas é o fato delas crescerem “a favela cresce através do migrante(...)”, “a favela cresce também através da mentira(...)”, “e fica claro que morar na favela não é uma escolha, mas uma necessidade – para não morrer de fome” (RODRIGUES 1990: 34-35). A mesma autora lista, ela própria, uma série de definições. “O termo favela, de acordo como o IBGE, diz respeito a um aglomerado de pelo menos cinqüenta domicílios – na sua maioria carentes de infra-estrutura – e localizados em terrenos não pertencentes aos moradores”, afirmando também que, para classificar a ilegalidade jurídica da ocupação da terra nas favelas, “os mais variados termos são utilizados: invasão de terras alheias, apropriação indevida de vazios urbanos, câncer urbano” (IB. 36). De fora para dentro a favela é vista, ainda como: “local de marginais”, “local onde se conseguem votos”, em suma, o locus da “ilegalidade” e da “marginalidade” (ib. 37-38) Mesmo pesquisas que afirmam basear-se em “(...)novos relacionamentos que temos buscado vivenciar com pessoas da favela” (GIACOMINI et alli 1982: 25) não ultrapassam a visão que demonstraram no “(...)primeiro encontro com a realidade da favela(...)”. Os textos que transcrevem do caderno de campo dos seus estagiários é bastante significativo: “redondezas da favela apresentam sinais de pobreza, porém não acentuadas, exceto pela feira onde a distribuição de limpeza e higiene se apresentam deficientes. Dá a impressão de se estar na Bahia...[sic](...)”; “onde se esteja, mina água podre e fétida que forma poças onde as pessoas (geralmente descalças ou de sandálias) podem pisar a vontade e pegar seus “microbiozinhos” e pestes. Possibilidades de mil doenças contagiosas(...)”. As contradições entre as intenções da pesquisa e os preconceitos demonstrados são exemplo da divisão social do trabalho científico onde “(...)os generais da pesquisa tendem a deixar aos soldados rasos o essencial da batalha, isto é, o contato com os fatos (...) para se reservarem as grandes decisões estratégicas, tais como a escolha da amostra, a redação do questionário ou do relatório” (BOURDIEU et alli 1999:91). Assim, percebe-se que, quer vejam as favelas à distância, dos seus apartamentos e automóveis, através dos jornais, arquivos e bancos de dados governamentais, quer vejam-nas na intimidade do engajamento, do trabalho militante “condividido” com os favelados, permanece como não dito o espanto com a existência e, especialmente, com o crescimento das favelas, apesar do seu caráter de não lugar, explicitado pelas suas ausências: ausência de infra-estrutura, ausência de qualidade de construção, ausência de posse legítima, ausência de segurança, ausência de legalidade, ausência de higiene e saúde, ausência de participação política, ausência do Estado, ausência sobretudo do controle do grande capital, em suma, fora da nova ordem mundial. - A VIOLÊNCIA FÍSICA INEVITÁVEL E SEU SIMBOLISMO Uma instância de produção econômica com potencial para o exercício local do poder, na Vila Proletária, era o tráfico de drogas. A relação desta instância com a associação de moradores era bastante diferente do que acontecia em outras comunidades do ‘Complexo da Penha’, como a Vila Cruzeiro, Caixa-D’Água, Chatuba ou Quatro Bicas. O longo domínio dos traficantes do Comando Vermelho, Cara de Cavalo e Jorge Espora, nestas quatro comunidades, iniciou-se na segunda metade dos anos oitenta e perdurou até o domínio do Complexo da Penha pelas quadrilhas do Complexo do Alemão.1 Era fato conhecido por todos no complexo que, nessas favelas, as associações de moradores eram controladas e financiadas pelos traficantes.2 Na Vila Proletária, durante o período da pesquisa, o tráfico era incipiente se comparado ao das outras favelas do Complexo da Penha. O que permitia uma maior liberdade de ação para a associação de moradores e demais instâncias do poder. A Vila Proletária ocupava a região central do complexo, possuindo diversas entradas e saídas e ligando-se, pelos fundos através do abismo deixado pela pedreira, ao Complexo do Alemão. Na verdade, entre 1988 e 1992, nenhuma quadrilha conseguiu permanecer mais que seis meses no controle do tráfico na Vila Proletária. As chacinas eram o resultado comum da eliminação e substituição das quadrilhas, que não conseguiam enfrentar as quadrilhas vizinhas, localizadas em favelas mais fáceis de controlar por possuírem apenas um ou dois pontos de entrada. Entre 1991 e 1992, após uma chacina de 12 pessoas, assumia o tráfico da Vila Proletária a quadrilha do Rato, ex-PM, expulso por exercer atividades de extermínio. Diferente das quadrilhas anteriores, era considerado como alguém ‘de fora’ da favela. Sua ascendência sobre pessoas da comunidade era resultante apenas da violência que podia exercer. Às quadrilhas anteriores, comandadas por bandidos ‘nascido e criado’ na favela, era atribuído um status político diferente. Eram mais respeitados, apesar de menos violentos. Coloca-se, assim, uma questão. O que leva uma comunidade a se vincular ao domínio de uma quadrilha, atribuindo a mesma legitimidade para conduzir, até mesmo, suas ações políticas e suas lutas coletivas? Além do abandono das comunidades pelo poder público, que abre espaço para a atuação dos traficantes, substituindo-o, outros fatores precisam ser levados em consideração para se compreender a relação entre o tráfico de drogas e armas e as comunidades faveladas do Rio de Janeiro. Não basta que uma pessoa ande armada, cercada por numerosos cúmplices fortemente armados e aja violentamente para se controlar uma favela. No entanto, com estes elementos quadrilhas comandadas por traficantes têm adquirido notoriedade momentânea na imprensa como ‘donos’3 , não apenas de favelas, mas de complexos inteiros e, alguns, chefes de comandos (CV, Terceiro Comando) ou de facções dentro destes como a chamada ‘Força Jovem do CV’, formada basicamente por criminosos adolescentes. É interessante notar que a se formação de comandos era comum desde o final da década de setenta, a possibilidade de uma quadrilha controlar todo um complexo de favelas, colocadas sob a égide de um único dono só se tornou fato com a banalização do uso de fuzis de longo alcance como o AR 15 e o AK 47, armas leves automáticas, granadas (lançadas pelo AK 47 inclusive) e até artilharia pesada, como canhões de 30 milímetros, capazes de derrubar facilmente helicópteros. Assim, a ampliação do alcance das armas utilizadas ampliou o controle das quadrilhas. A disputa pelo controle do tráfico passou a se dar entre complexos e não mais entre favelas. É interessante notar que mesmo grandes favelas como o Jacarezinho, o Morro do Macaco, ou, o Andaraí, que possuíam várias ‘bocas’ até o final dos anos oitenta, nos anos noventa passaram a ser consideradas complexos e suas bocas ganharam o status de favelas. O mais comum era que um complexo reunisse favelas que possuíam histórias próprias de formação, como os complexos da Penha, do Alemão e da Maré. Outro fator que costuma impressionar quem investiga as quadrilhas de traficantes de favelas cariocas são os variados postos em que são classificados os criminosos que dela se tornam cúmplices. Tendo morado vizinho ao Morro do Macaco de 1992 à 1996 o pesquisador pode conversar com informantes ligados à uma mesma quadrilha, cartografando a estrutura interna dela4 . O que se costuma chamar de ‘olheiro’ envolve toda uma categoria de aspirantes ao tráfico que executam as mais variadas tarefas para os traficantes, ou ainda, que ‘faz avião’ para os clientes do morro que não querem subir as escadas. Sua remuneração se dá basicamente em ‘presenças’ de pequenas quantidades de droga que, com algum risco, conseguem trocar por dinheiro. Caso estas vendas proibidas sejam descobertas pelos traficantes eles podem ser surrados, expulsos do morro, ou mesmo, assassinados. Seu caráter de aspirante ao tráfico, não significa que todos se tornaram traficantes, existiam mesmo homens e mulheres adultos, casados, com filhos, que sustentavam suas famílias através destes expedientes, sem cogitarem de se envolver com a quadrilha, como eles afirmavam ‘não colocavam arma na mão’. Localmente eram chamados de ‘escravos de pó’. Entre os que eram considerados membros da quadrilha, alguns tinham como função única portar e utilizar armas, segundo as orientações dos chefes da quadrilha. Estes eram os ‘seguranças’, os chamados soldados do tráfico e possuíam uma hierarquia que perpassava todos os postos da quadrilha. Era como ‘segurança’ que olheiros se iniciavam na quadrilha, vigiando cargas de drogas escondidas ou o paiol de armas, ajudando a vigiar bocas nas madrugadas, ou, engrossando fileiras em invasões de outros morros. Muitos morriam neste posto e, por portarem armas, eram considerados traficantes, muitas vezes sem ter recebido qualquer dinheiro do tráfico como pagamento. Um segundo grupo de ‘seguranças’ era remunerado pelo tráfico para tirar plantões de 24 horas vigiando as diversas ‘bocas’ e as entradas e saídas da favela, este grupo era central para a defesa da favela. Um terceiro grupo fazia a segurança pessoal dos que ocupavam os outros postos, vinculados mais diretamente à compra, preparo, embalagem e comercialização das drogas. O status dos agentes pertencentes a este último grupo de ‘seguranças’ variava de acordo com o status do agente social de quem ele fazia a segurança. Outro grupo numeroso era o dos ‘vapores’5. O ‘vapor’ é o responsável pela comercialização das ‘cargas’ de drogas no varejo, passando ‘trouxinhas’ (maconha) e ‘papelotes’ direto ao usuário final. Com suas cinco ‘bocas’ tendo um ‘vapor’ para o ‘branco’ e um para o ‘preto’, tirando plantões de 24 h e alternando com outro grupo de ‘vapores’ (toda a favela seguia uma temporalidade que pode ser expressada da seguinte forma ‘DIA A/DIA B’). Chega-se por cálculo, não por recenseamento, a um número médio de vinte ‘vapores’, com pelo menos dez atuando a cada dia. Cada uma dessas ‘bocas’ possuía, ainda, um ‘gerente do DIA A’ e um para o ‘DIA B’, responsáveis por trazer as ‘cargas’ para os ‘vapores’ e recolher o dinheiro das vendas no final do dia. Todos estes ‘gerentes de boca’ recebiam as cargas de uma única pessoa, o ‘gerente do dia’, agente que ocupava uma posição subordinada apenas à posição de ‘dono’. Outros agentes possuíam status semelhante ao de ‘gerente do dia’, cumprindo funções específicas na quadrilha o ‘tesoureiro’, responsável pela contabilidade, o ‘misturador’, responsável pela mistura da cocaína com outros produtos e pela embalagem dos ‘papelotes’ e ‘trouxinhas’, por fim, alguns donos de pequenos comércios locais que auxiliavam no trânsito e lavagem do dinheiro. Cada um destes agentes possuía sua própria equipe, contando com ‘olheiros’ e ‘seguranças’ próprios. Outro agente central era uma espécie de chefe da segurança que era responsável pela defesa da favela, como um todo, e do comando nos ataques que se tornassem necessários. Todos estes possuíam status semelhante, pois, todos respondiam direto ao ‘dono’, além disto, as diversas facções da quadrilha estavam ligadas a algum ou a alguns deles e entraram em guerra no fim dos anos noventa, após o assassinato do ‘dono’ Edi Pistola6. Destacam-se, também, os ‘matadores’, acusados e condenados por vários assassinatos vivem numa continua fuga e são utilizados quando se precisa do que chamavam ‘solução final’ para um problema que não tinha mais solução. Existiam agentes externos, dos quais a quadrilha dependia. Os ‘matutos’, responsáveis pela entrega das drogas na favela, ligando a quadrilha aos grandes traficantes que controlam a venda no atacado. Os fornecedores de armas, atacadistas que deixam aos traficantes a venda individual. Por fim, os policiais corruptos, numa gradação que vai do ‘acharcador’, policial que toma dinheiro e drogas dos usuários quando estão voltando das ‘bocas’, até a aqueles que entram em sociedade com as quadrilhas, ou, até mesmo utilizando-as como ‘testas de ferro’7. Entre estes dois pólos ficam aqueles que apreendem armas ou drogas, trocando-as por dinheiro, os que fazem o mesmo com os próprios traficantes, aqueles utilizados em crimes de mando, pois, policiais que matam bandidos não são presos, além daqueles que assumem postos na própria quadrilha. A aparência de burocratização dessas quadrilhas não elimina seu caráter de redes de interesses privados, uma economia informal baseada em relações pessoa a pessoa, sempre mais poderosa que a própria burocracia formal (WEBER 1982: 269). Mesmo a economia formal das empresas capitalistas cria grupos informais de interesse que, interligados por pessoas-chave, formam uma rede que pode afetar a produção das empresas. (DAHRENDORF 1965: 102-107). Apesar destes grupos permanecerem pequenos e não organizados, quando convivem em ambientes fortemente institucionalizados (ib.), onde os estatutos institucionalizados não conseguem dar conta de todas as necessidades de integração e ação de grupos de pessoas, os grupos informais desenvolvem mesmo regras tácitas de ação, fazendo frente à organização institucional, especialmente os grupos criminosos (WOLF,1980: 7-32). É preciso pensar que a situação de tráfico é, em primeiro lugar, uma ação de troca que produz circulação econômica, mantendo as características de uma relação pessoal entre o vendedor e o comprador como garantia da qualidade do produto, ou mesmo da certeza da entrega dele, neste mercado paralelo não há regras jurídicas para garantir a relação de consumo. No entanto, para que estas relações de troca ocorram de forma contínua e se ampliem, é necessária a contribuição de todos os envolvidos, satisfazendo seus interesses em maior ou menor medida (BECKER et alli 1995: 182-185). Só é possível pensar o tráfico a partir da lógica do fluxo em dois tempos, dos contatos entre indivíduos, assim como, a ocupação de postos de liderança nas redes de relações pessoais não pode ser explicada por qualidades psicológicas dos leaders, ela depende de relações que unem os sujeitos de dois a dois (KATZ apud BOURDIEU et alli: 52,53,191). Assim, a posição hegemônica das quadrilhas em relação a cada comunidade depende de um amplo espectro de relações de parentesco, matrimoniais, amizade, patronagem e possui como seu capital simbólico, a ação violenta em situações que forem consideradas prejudiciais à quadrilha. A aceitação desta violência pelos não integrantes da quadrilha pode ser compreendida de diferentes formas. Utilizando a divisão proposta para favelas que ocupam morros da cidade do Rio de Janeiro, caso do Macaco e da Vila Proletária. Pode-se afirmar que para os moradores do entorno e mesmo para os não favelados, seus vizinhos, aceitar a violência das quadrilhas pode ser uma atitude utilitária. Nestas áreas, outras formas de crime (estupros, assaltos, seqüestros, furtos) são eliminados. As quadrilhas tentam impedir que qualquer um de seus membros, ou membros de outras quadrilhas ‘façam serviços nessas áreas’. Existe mesmo uma prática comum de se apelar para a ‘justiça da quadrilha’ em qualquer destes casos. É claro que isso não impede que a favela seja usada como esconderijos para seqüestrados, moradores de outras ‘áreas’, evidentemente. Esta relação é também útil para as quadrilhas, pois, quanto menos as autoridades e a imprensa receberem denúncias de crime no morro, melhor para os seus negócios. Para os moradores da borda e do alto (epicentro da violência) a aceitação baseia-se no pragmatismo da aceitação de condições inevitáveis. Todas as famílias têm, pelo menos, um caso de parentes próximos presos ou mortos e diversos casos em famílias conhecidas. A intimidade das relações pessoais torna inevitável, também, a punição para quem denunciar qualquer ato, a única chance para o ‘X9’ é abandonar tudo para não morrer, correndo ainda o risco de seus parentes, mulheres ou amigos íntimos serem prejudicados. Assim, a violência inevitável vai se transformando em violência legitimada em contextos e situações e esta legitimidade vai impondo a vontade das quadrilhas sobre as populações faveladas, apesar de não existir homogeneidade na relação da população com a violência e só uma minoria chegue a se envolver, de fato, com crimes. - CONSIDERAÇÕES FINAIS Publicamos, recentemente (Caetano da Silva 2007) algumas observações sobre o cotidiano do favelado carioca realizadas no seu próprio locus. Pensa-se que este tipo de prática científica é essencial para a compreensão do cotidiano dos guetos, integrando esta compreensão ao entendimento da sociedade como um todo, com suas contradições e processos sociais diferenciados. Se a favela é o lugar da moradia ela não é apenas um dormitório sinistro que as pessoas utilizam como última opção. Ela é o lugar da construção da história coletiva, familiar e pessoal das pessoas que lá habitam. Neste processo têm que conviver com a violência, respondendo a ela como responderam a todos os outros constrangimentos que impõem às favelas a condição de não lugar. Nesta resposta, transformam-na em seu lugar. Lugar de onde respondem à sociedade. E é desta maneira que seu cotidiano deve ser compreendido. Referências BOURDIEU, Pierre. 1999. Efeitos de lugar. In: ______. (Org.). A miséria do mundo. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. p. 159-166. CARDOSO, Fernando Henrique. Prefácio. In: KOVARICK, Lúcio. A espoliação urbana. 2. ed. 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2O pesquisador era responsável por levar correspondências do PROESO para famílias que tivessem seus filhos selecionados para a educação infantil. No caso da Caixa D'Água E Chatuba foi-lhe recomendado deixar as correspondências na associação de moradores que seriam distribuídas, pois, era perigoso andar por ali. Na verdade, pessoas caminhando sem razão nessas comunidades eram levadas à presença de Jorge Espora e, caso não se explicassem, teriam problemas. 3A situação de pretenso domínio desses donos é bastante semelhante à do imperador chinês durante a dominação japonesa. Preso a seu jardim no palácio imperial, ainda se considerava o imperador do mundo. Da mesma forma muitos desses ‘donos’ do tráfico, apesar de seu pretenso e atribuído poder sobre favelas, complexos, e comandos vivem presos na sua favela, com medo de dormir ou comer e principalmente de sair de lá. Quanto mais notoriedade ganham, mais aumenta seu isolamento, situação na qual são mortos ou presos. 4Não foram feitas entrevistas formais, muito menos registros das informações que serão utilizadas. É preciso que o leitor entenda as dificuldades de uma pesquisa em tal grupo, que vive sob a mira do inquérito policial e da investigação jornalística. Usar câmeras ou gravadores numa favela, como provou a última reportagem do Tim Lopes, é uma atividade de alto risco. Quando se mora vizinho ao entorno de um morro carioca, convive-se com a população deste quando se vai a pequenos bares, restaurantes, lanchonetes, padarias, bicheiros e demais pequenos comerciantes que ocupam estas áreas. Muitas vezes, inclusive, é difícil para o morador da favela, assim como para o seu vizinho, morador do bairro, não conversarem sobre o tráfico. Nas ações policiais, nas invasões, guerras entre quadrilhas, entre facções delas, ou mesmo, durante testes de armas e queima de munição com o prazo de validade vencido, os dois grupos convivem com o terror causado por intensos tiroteios. Após estes acontecimentos, durante a convivência do pesquisador com o Morro do Macaco, todos comentavam sobre o fato e era possível observar as opiniões diferentes sobre eles. Quanto ao pertencimento de uma pessoa à quadrilha ou não, muitas vezes só era confirmado pela sua prisão, quando era morto em disputas ou em ações policiais, ou quando se percebia sua amizade ou a obediência a ordens de outros membros da quadrilha. A longa convivência permitiu ao pesquisador conhecer a história de carreira de diversos destes membros da quadrilha, registrando inclusive a ascensão deles na hierarquia. Estas histórias de vida são a base para a compreensão da estrutura da quadrilha que se pretende apresentar aqui. 5O Morro do Macaco funcionava, e possuía ‘freguesia’ 24 h por dia. A temporalidade local funcionava como um plantão organizado na forma de uma seqüência (A/B/A/B/A/B/A/B). Em cada um dos dias o morro era controlado por determinados agentes que se revezavam em funções idênticas. No início dos anos noventa, afirmava-se que até a qualidade da droga vendida no dia A e no dia B era diferente, mais para o fim da década a centralização passou a ser maior. 6Fato ocorrido durante uma batida policial que foi interpretado pela população local como uma ordem de bandidos de outras quadrilhas que dominavam morros vizinhos. Os moradores saíram em protesto pelas ruas de Vila Isabel e do Grajau, obrigando os comerciantes do bairro a fecharem as portas. Edi Pistola, além do seu longo domínio sobre o Macaco, era filho de um traficante mais antigo, conhecido como Velhinho, também antigo morador da comunidade. A longa relação entre uma quadrilha e uma favela é um aspecto fundamental para a criação de vínculos entre os interesses da quadrilha e os interesses da comunidade. Apesar de pessoas de fora ocuparem postos em quase toda a hierarquia da favela os ‘nascido e criado’ eram ‘do contexto’, os outros eram apenas ‘considerados’. Numa disputa interna os que eram antigos moradores possuíam relações mais antigas, amizades de infância e, mesmo, parentesco. 7Segundo os informantes os criminosos do CV chamavam os do Terceiro de ‘bonecos’, pois, segundo eles os mesmos seriam marionetes de policiais. Quando comparavam as quadrilhas dos dois comandos afirmavam: ‘O Terceiro dá dinheiro para a polícia o CV dá tiro’. No entanto, segundo outros informantes, para matar líderes do Terceiro o CV costumava contratar policiais.
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O mesmo princípio é entregue em múltiplos padrões de comportamentos. As regras associativas de conexão com a vida dizem respeito a cada Coletivo da forma que esse COLETIVO melhor se adapte em se organizar.
sadodsSOFTWARE ODS PARA UNIDADES EDUCACIONAIS E EMPRESARIAIS Aplicativo web que consiste em um sistema que permite a gestão estratégica de ações em conjunto com indicadores, permitindo que um gestor alcance uma visão clara e objetiva sobre a situação da ação pretendida, sinalizando o seu grau de sustentabilidade em verde, amarelo ou vermelho. O sistema é um SAD (Sistema de Apoio a Decisão) ou Sistema de Suporte a Decisão, já que o aplicativo consegue tratar os dados e trazer resultados e informações que apoiam o gestor na sua tomada de decisão estratégica. Requisitos de instalação Ambiente de hospedagem php 7.4 ou superior Servidor de banco de dados Mysql Configuração Para configuração do sistema utilize o arquivo config.php e faça as alterações necessárias. O arquivo para instalação do banco de dados é o arquivo sadods.sql localizado na raíz do repositório. Para seu primeiro login utilize o usuário sadods e senha sadods. Não esqueça de alterar sua credencial. Conversando com Luiza Rosa:#000565# Nossa Vida na Era Arbórea Na Era Arbórea a maioria de nossas cidades eram em cima de árvores do tamanho das Sequoias. Havia grandes animais no solo, e muitos tigres perigosos, que caçavam principalmente crianças. A população se conectava de uma árvore para outra através de pontes suspensas de madeira. Eram muitos primatas que ficam circulando de uma árvore para outra, brincando com as crianças que se deslocavam de um andar para outro. Havia aproveitamento dos galhos laterais das árvores para utilizar a madeira das construçõs das habitações. Eram cidades inteligentes, planejadas, e muito belas em termos de harmonia arquitetônicas. Tínhamos sistemas de elevadores e sistema de Telecomunicações que permitia os moradores se comunicarem entre si dentro de nossas cidades Arbóreas. Para um migrante adaptar sua alma ao Planeta Terra é necessário mais ou menos 1.000 nascimentos para moldar seu Plana A DENSIDADE das plantas e animais na produção de benefícios cooperados entre espécies. Respondendo a Leitores, nas amarras das pontes suspensas nós tínhamos sistemas de extensores, que detectava uma tensão além da sustentação de uma árvore, quando a força da natureza derrubava uma das árvores, o que permitia que as outras árvores não fossem em efeito dominó deslocadas todas para o chão. Nosso sistema educacional incentivava cada criança em seu processo de alfabetização a compor uma música para as árvores em Sustentação da Vida. ArborKaligula gu ah gu ah malaga fá Kaligula gu ah gu ah malaga fá Apoteme Apoteme De ri vaka kuru mi ah sapotê sapotê vi ah nokuru mi vanu ciká emah lotu vi ah o hum o hum o hum shovia sapotê ciká emah lotu vi ah Apoteme Apoteme kuru mi ah Kaligula gu ah gu ah malaga fá Kaligula gu ah gu ah malaga fá Arbor conecta Darma Arbor conecta Darma Arbor conecta Darma o hum o hum o hum Kaligula gu ah gu ah malaga fá Kaligula gu ah gu ah malaga fá Apoteme Apoteme De ri vaka kuru mi ah sapotê sapotê vi ah nokuru mi vanu ciká emah lotu vi ah o hum o hum o hum Kaligula era o nome da Árvore da minha casa Arbórea. E Apoteme o nome do fruto que ela gerava para nossa cidade Arbórea. Sapoteme era o nome da flor de Lotus que a árvore Kaligula fazia a floração nos galhos e nas copas das árvores. Arbor é a forma que chamávamos no Continente Arbóreo vários coletivos: Era árvore, era casa, era cidade, era estado, era país, era continente e também o planeta. ARBOR era um nome sagrado SEMELHANTE A PALAVRA VIDA. AQUILO QUE SEMEIA VIDA. Kuru mi significa em linguagem Arbóreo Criança, na forma que eu cunhei é a criança que gera uma ação de alguma coisa em relação a Kaligula (A Arbor) no sentido da conexão de Lotus, com o enlace da VIDA. Em Arbóreo colocar o termo --- no --- antes de uma palavra significa negação do termo. nokuru mi vanu ciká A tradução mais próxima para o Texto é: nokuru mi vanu ciká (O Jovem/homem // A Jovem/Mulher vamos fundir) emah lotu vi ah (Em emanação através da Flor de Lótus da Arvore Kaligula) Respondendo leitores: sapotê é a forma carinhosa de falar FLOR FECUNDA DE UMA ÁRVORE. Kaligula gu ah gu ah malaga fá (Traduzindo em Arbóreo é como se eu falasse que a árvore Kaligula geme forte com o vento). É uma qualidade da árvore ser firme e forte no solo dentro das cidades na ARBÓREA. shovia sapotê ciká (A Flor fecunda caia fundindo-se) emah lotu vi ah o hum o hum o hum (A emana&ccdil;ão da flor de Lotus da Árvore Kaligula conduz a/ é a via / da Unidade) Quando eu recuperei a música do equipamento Estelar talvez eu tenha errado a tradução correta da palavra conecta, que acredito ser o certo ser cone. Arbor cone ah Darma Arbor cone ah Darma Arbor cone ah Darma De ri vaka kuru mi ah (Faça a transformação da criança no sentido de...) www.lenderbook.com/jornal/ www.lenderbook.com/redemax1/ www.lenderbook.com/redemax2/ Kodomo - O jogo do Conhecimento
Max Diniz Cruzeiro Electronics Technician - Centro Educacional de Taguatinga Norte - CETN Bachelor of Statistics - Universidade de Brasília - UnB Postgraduate in Clinical and Business Psychopedagogy - Universidade Católica de Brasília - UCB MBA in Marketing and Social Networks - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in Clinical Neuroscience - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in Psychoanalytic Theory - Centro Universitário de Brasília - UniCEUB Doctor PhD in Philosophy - Psychology: Cognitive - Bircham International University Doctor Honoris Causa - Bircham International University Self-taught Writer - Universidade Estelar à Distância Self-taught Ufologist - Grupo Cientítico de Ufologia - EBE-ET Specialist Self-taught in Remote Sensing - Universidade Estelar à Distância Self-taught as a Structuralist of thought models - Universidade Estelar à Distância Postgraduate in Strategic Intelligence and Management - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in Interdisciplinary Neuropsychology - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in Psychomotricity - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in Human Rights - Universidade Católica de Brasília - UCB Postgraduate in Neuro-learning - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in Psychosomatic Psychology - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Self-taught Specialist in Neuro knowledge - Biblioteca Memorium da Via Láctea Postgraduate in Psychodrama - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in Cognitive Behavioral Therapy (Foco: Terceira Idade)- Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in Educational Management - Escola Superior Aberta do Brasil - ESAB Postgraduate in Neurolinguistic Programming (NLP) - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in Biotechnology - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in Educommunication - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in Digital Journalism - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in Creative economy - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in MBA in Design Thinking - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in Crisis Communication in Public and Private Organizations - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate in Behavioral Economics - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate Student in Functional Nutrition - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate Student in EXECUTIVE MBA IN AGRIBUSINESS ECONOMY AND MANAGEMENT - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate Student in Executive MBA in Strategic Advertising Management - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate Student in Music Management - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate Student in Theology and Culture - Faculdades Integradas AVM - UNYLEYA Postgraduate Student in Sustainable development - Uniprojeção
Memória: No dia de lançamento do App-Web Fev[28]/2018 o banco de dados internacional foi frágil para identificar o idioma Português. As consultas somente desencadeavam informações corretas se as PALAVRAS NÃO ESTIVESSEM ACENTUADAS. Nossa solução será colocar uma função no campo BUSCA no qual a palavra colhida é transformada para uma palavra sem acento para gerar corretamente a busca no mysql. "O que exatamente este estudo que você desencadeia irá causar em nossa mente?" Aprofundamento Pesquisa Ocupação Renda Exercício para a mente Reflexão Novas tendências de raciocínio Pacificação Deixará os usuários mais "espertos" quanto a influência da excitação não autorizada Avanço tecnológico Possibilidades de integração Senso crítico Serve para guia de consulta Serve para relações jurídicas Autodiagnóstico clínico (quando a pessoa percebe a tendência no seu cérebro, pela familiaridade do tema ela se distancia do fluxo de pensamentos) Mais estabilidade interna e externa
Obs.: são razões multidimensionais, não dá para pensar linearmente. :: A LenderBook recebe as seguintes moedas de troca por suas atividades: # Conhecimento; # Benefícios; # Dinheiro em Espécie; # Melhorias; # Expansão Programada; # Bens, produtos e Serviços; # Valoração de nossas atividades (Imagem); # Destaque e Reconhecimento # Canalização de recursos para nossos players a fim de que o desenvolvimento percebido contemple nossas atividades.
##########-------########## In this month of November of the 2017, 138 Federated Units around the world will receive a Commemorative Seal of Excellence in Education reaching more than 90% of citizens with more than 15 years of literacy in their locality. The information was taken from the wiki at the link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_países_por_índice_de_alfabetização ##########-------########## O TRABALHO ACIMA É SOBRE REDES NEURAIS: ACESSE A IMAGEM" CLIQUE NA IMAGEM ACIMA: Neuroempreendimentos Aqui ensinamos você montar a Rede Neural de sua Atividade Empresarial! :: Relatório do Concurso Whatsapp Torno público todo o aprendizado, do concurso Whatsapp, que já encaminahdo para o SENADO FEDERAL e para o MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. O intuito deste informativo é a leitura seletiva, para que cada setor apenas adquira a informação relativa a sua área, caso você deseja fazer a leitura integral será de responsabilidade do leitor em saber das informações aqui catalogadas. É permitido divulgar essa informação nestes moldes para quaisquer seguimentos. (37 páginas de word) Para acessar entre na LenderBook Atenciosamente,
LenderBook Company www.lenderbook.com ADIÇÃO (17/Jul/2017) NO SITE LenderBook
Previsão para Setembro de 2016
O TRABALHO ACIMA É SOBRE REDES NEURAIS: ACESSE A IMAGEM" CLIQUE NA IMAGEM ACIMA: Neuroempreendimentos Aqui ensinamos você montar a Rede Neural de sua Atividade Empresarial! The film contains technology information! Release (Book of Knowledge): Pay for this book the price of a Fast Food your city in our donation systems (paypal or Pague seguro). Lançamento (Livro do Conhecimento): Pague por este livro o preço de um Fast Food da sua cidade em nossos sistemas de doações (Pague seguro ou paypal). Version Original +- 4,3 MegaBytes ].....[ Version with Art +- 75 MegaBytes ].....[ Doando você estará ajudando alguém através de nossos projetos Amigos, Bom dia, Ofereço serviços de impressão a Laser frente e verso de excelente qualidade: Regra: o trabalho deve estar digitalizado e não necessitar de qualquer tipo de revisão Especificação: Folha A4 Valores: Apenas toner preto: 15 centavos cada página Com toner colorido: 30 centavos cada página Obs.: Não é serviço de xerox a qualidade é igual a impressão de livro. Não fazemos desconto. Os valores de impressão para este tipo de serviço no mercado é de 25 centavos para toner preto e 1 real para toner colorido. Se souberem de algum estudante que queira imprimir algum trabalho de alta qualidade repasse o meu e-mail por favor. Conforme o volume entrega no dia seguinte. Serviço realizado no período noturno. Necessário pedir com antecedência para entrar na fila de impressão. Enviamos o material impresso através dos Correios para sua casa (Impressão + custos de envio). Aproveite a oportunidade selecione nossos textos que enviamos para você o seu arquivo digital impresso. Pagamento antecipado via paypal ou pagseguro. lenderbook@gmail.com A rede social da Cultura Brasileira Disponível para todos que nutrem um amor inconfundível por esta pátria chamada Brasil. Uma iniciativa do Ministério da Cultura - Governo Federal
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The brothers who are outside the celestial vault, thanks for your existence, Come to us all that comes from you what is good, Is made a conscious and collective will, On Earth as elsewhere Let us be worthy of our own support Spare us the misunderstanding that arises from our essence Just as we are able to reflect and limit the badly that arises within us and in relation to other beings If you know of any fault of mine, show me the way to recover. To build together a heavenly nation for the common good.
Aos irmãos que estão fora da abóboda celeste, obrigado pela sua existência, Venha a nós tudo o que procede de ti que for bom, Seja feita uma vontade consciente e coletiva, Assim na Terra como em outros lugares Sejamos merecedores de nosso próprio sustento Perdoai-nos a incompreensão que aflora de nossa essência Assim como somos capazes de refletir e limitar o mal que aflora dentro de nós e em relação a outros seres Se souberes de alguma falta minha, me mostre o caminho para me recuperar. Para construirmos juntos uma nação celestial para o bem comum.
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Total do capital social do link $132915 EXERCÍCIO ANTIBULLYING Not knowing is a trap for ignorance. Obs .: the saying should be fixed in the classroom wall, the concept should be worked preferably in the form of literature, in which the student is encouraged to produce a situation where the teaching can be migrated to your brain. O desconhecimento é uma armadilha para a ignorância. Obs.: o ditado deve estar fixado no mural da sala de aula, o conceito deve ser trabalhado de preferência na forma de literatura, no qual o aluno é incentivado a produção de uma situação em que o ensinamento possa ser migrado para seu cérebro. Fraternalmente, Max Diniz Cruzeiro LenderBook Company www.lenderbook.com MENU DESENHOS / GIFT The pictures contain drawings to color of Knowledge
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A MENTE HUMANA E OS UFOS
Um trabalho da Empresa LenderBook para a marca OortBook® The images contain files of various knowledge; database structures, power point presentations and text files.
Halloween menu where a secret hidden world is waiting waiting for the selection of your mouse. // Menu Halloween onde um segredo do mundo oculto está a sua espera aguardando a seleção de seu mouse.
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Doando você estará ajudando alguém através de nossos projetos This menu was developed as a case study example for health professionals who are studying mental disorders with a focus on psychology, psychoanalysis and psychiatry.
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Nota -100 a +100Cidade Estado País OortBook® organizando informações para melhor atendê-lo! :: Favelização- Entre fantasmas burgueses e ilusões empiristas Nossas primeiras preocupações, na compreensão da favelização foram leituras metodológicas, focalizando o trabalho de campo em introduções de monografias antropológicas (Malinowski, Evans-Pritchard), textos especificamente metodológicos como o de Aaron Cicourel (1969) e o trabalho de campo do sociólogo Foot White em um gueto de Chicago (1983) que permitiram o recorte de agentes sociais e de suas práticas rotineiras como base de dados para o estudo da ação das estruturas sociais no cotidiano da Vila Proletária. Outros problemas metodológicos foram apontados por Gilberto Velho (1977: 321-324), analisando um texto de Janice Pearlman (1976 apud VELHO ib.) sobre o mito da marginalidade, a propriedade urbana e a política no Rio de Janeiro. Segundo Gilberto Velho as produções sobre ‘favelas’ são marcadas por algumas ausências: “pouco ficamos sabendo sobre o cotidiano do favelado, sua rotina diária, com quem se encontra, com quem faz o que no seu network, concretamente como parentes e vizinhos se relacionam, com quem brigam e em torno de que (...)”. Estas ausências seriam conseqüência das deficiências de método, da falta de etnografia e do pouco contato dos autores com o ethos do universo estudado. O pesquisador morou até 1996 no Rio, cidade onde cada bairro tem suas favelas íntimas, convivendo vizinho a populações faveladas na zona norte (Complexo do Macaco, Encontro, São João, Andaraí, Parada de Lucas, Complexo da Maré, Jacarezinho, Salgueiro, Borel, Cavalo Branco, Formiga), sul (Dona Marta, Pavão/Pavãozinho, Canta Galo) e zona oeste (Rebu, Cavalo de Aço, Vila Vintém, Fumacê) até a fronteira com a Baixada (Parada de Lucas, Lixão, Vigário Geral). Na verdade os morros e periferias dos bairros do Rio e Grande Rio formam um intrincado labirinto que, em muitos setores, pode ser percorrido internamente de carro ou à pé pelas ladeiras, escadarias, pinguelas, vielas, becos, túneis, viadutos, trilhos de trem e metrô semi-utilizados ou abandonados, integrando amplas áreas sem a necessidade de utilização das vias públicas dos bairros oficiais. As possibilidades de utilização deste corredor paralelo são amplas, como é possível depreender da presença do crime organizado nessas áreas (cf. infra). Mesmo a polícia carioca não se arrisca muito nessa via paralela, exceto a ‘banda podre’, evidentemente. Problemas conceituais marcam, também, os estudos sobre populações como as que habitam as favelas do Rio. Estes problemas são semelhantes aos exageros apontados por Jacques Revel (1990: 46-47) na utilização do conceito de cultura popular. O autor afirma que eles conduzem a dois desvios: um tautológico, que identifica popular com povo, e um outro reducionista que explicar o popular como reflexo dos limites socio-econômicos de um grupo dado. A visão substancialista da noção de cultura popular atua naturalizando miséria e favela. Na coleta de dados, que se procedeu na Vila Proletária da Penha, procurou-se fugir destas naturalizações, tomando a comunidade como um espaço social multifacetado, palco de lutas e composições simbólicas entre agentes sociais que habitam a favela, mas ocupam posições nos diversos campos sociais. Assim, apesar da exclusão, existe uma continuidade de valores entre favelados e não favelados que envolvem aspectos de classe, econômicos, religiosos, políticos, de gosto e estilo de vida, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, onde é difícil definir com precisão onde acaba o bairro formal e onde inicia o que é denominado de favela. As relações entre os diversos campos sociais possuem uma expressão local, recortada pelo contexto onde os agentes sociais estão colocados e onde têm que conviver. Parte-se aqui da percepção do mundo social proposta por Pierre Bourdieu (1989:139-140), buscando integrar na análise a representação que os agentes envolvidos possuem do mundo social e a contribuição que eles dão para a construção da visão deste mundo, formado objetivamente pelas autoridades e instituições e subjetivamente pelas lutas simbólicas entre campos e agentes. Em outro texto, Pierre Bourdieu (1997: 159) discute os efeitos de lugar que incidem sobre os habitantes de periferia das metrópoles, incidindo, de forma mais ampla, na miséria do mundo. A ocupação do espaço define socialmente os agentes sociais, mas é o conteúdo destas definições e como ele estrutura as práticas dos agentes sociais que deve ser explicitado. Para uma investigação deste tipo é necessário que se supere, tanto as ilusões empiristas daqueles que pensam que basta apenas ‘ir e ver’, quanto os ‘fantasmas’ evocados pelo desconhecimentos das “realidades” dos guetos que transforma as ‘favelas’ em ‘monstros sociais’ distantes, reproduzindo as afirmações dos meios de comunicação, especialmente o discurso sobre a violência, o mais aterrador dos ‘fantasmas’, pois, solidifica-se durante assaltos, seqüestros, seqüestros relâmpagos, incidentes com balas perdidas, nos bailes periféricos, no transporte público, no tráfico de drogas e armas. A compreensão do cotidiano de uma favela envolve a desconstrução das diversas concepções de favela encontradas nas pesquisas sociais sobre o tema conduzidas no Brasil. É preciso sair da metáfora e buscar uma descrição rigorosa deste processo cada vez mais presente nas cidades brasileiras a favelização. Algumas definições de favela podem ser úteis para que se entenda a necessidade dessa desconstrução. Em primeiro lugar a favela sempre parece ser maior que devia “(...) vasto acampamento (...) de favelas desfeitas como folhas secas no casario de teto de meia-água das tristes periferias longínquas” (CARDOSO 1993: 13), além disto, possui um potencial para o crescimento que parece assustar quem as vê como um organismo patológico na ordem urbana que surge repentinamente, cresce aos poucos e, algumas vezes sofre inchaços (GOHN 1999: 33). Devido ao fato da favela ser uma “fórmula de sobrevivência”, “é nessas áreas que se concentra a pobreza da cidade e de seus habitantes” (KOVARICK 1993: 18, 34); fim de linha da trilha da industrialização “(...) amontoando-se em áreas próximas ao mercado de mão-de-obra não qualificada”, amontoamento que torna a favela também o lugar da ausência de “(...) qualidade das construções e de infra-estrutura básica (...)” (ib. 41-42) gerada pelo deterioramento das “autoconstruções”, classificadas como uma forma de “economia natural” (ib. 60), artesanal onde “(...) é rara a recorrência à impermeabilização (...) os cômodos seguintes tendem a ‘sufocar’ os primeiros, tornando-os escuros, úmidos e mal ventilados (...) (MARICATO apud KOVARICK 1993: 75). Assim a primeira característica negativa que define as favelas é o fato delas crescerem “a favela cresce através do migrante(...)”, “a favela cresce também através da mentira(...)”, “e fica claro que morar na favela não é uma escolha, mas uma necessidade – para não morrer de fome” (RODRIGUES 1990: 34-35). A mesma autora lista, ela própria, uma série de definições. “O termo favela, de acordo como o IBGE, diz respeito a um aglomerado de pelo menos cinqüenta domicílios – na sua maioria carentes de infra-estrutura – e localizados em terrenos não pertencentes aos moradores”, afirmando também que, para classificar a ilegalidade jurídica da ocupação da terra nas favelas, “os mais variados termos são utilizados: invasão de terras alheias, apropriação indevida de vazios urbanos, câncer urbano” (IB. 36). De fora para dentro a favela é vista, ainda como: “local de marginais”, “local onde se conseguem votos”, em suma, o locus da “ilegalidade” e da “marginalidade” (ib. 37-38) Mesmo pesquisas que afirmam basear-se em “(...)novos relacionamentos que temos buscado vivenciar com pessoas da favela” (GIACOMINI et alli 1982: 25) não ultrapassam a visão que demonstraram no “(...)primeiro encontro com a realidade da favela(...)”. Os textos que transcrevem do caderno de campo dos seus estagiários é bastante significativo: “redondezas da favela apresentam sinais de pobreza, porém não acentuadas, exceto pela feira onde a distribuição de limpeza e higiene se apresentam deficientes. Dá a impressão de se estar na Bahia...[sic](...)”; “onde se esteja, mina água podre e fétida que forma poças onde as pessoas (geralmente descalças ou de sandálias) podem pisar a vontade e pegar seus “microbiozinhos” e pestes. Possibilidades de mil doenças contagiosas(...)”. As contradições entre as intenções da pesquisa e os preconceitos demonstrados são exemplo da divisão social do trabalho científico onde “(...)os generais da pesquisa tendem a deixar aos soldados rasos o essencial da batalha, isto é, o contato com os fatos (...) para se reservarem as grandes decisões estratégicas, tais como a escolha da amostra, a redação do questionário ou do relatório” (BOURDIEU et alli 1999:91). Assim, percebe-se que, quer vejam as favelas à distância, dos seus apartamentos e automóveis, através dos jornais, arquivos e bancos de dados governamentais, quer vejam-nas na intimidade do engajamento, do trabalho militante “condividido” com os favelados, permanece como não dito o espanto com a existência e, especialmente, com o crescimento das favelas, apesar do seu caráter de não lugar, explicitado pelas suas ausências: ausência de infra-estrutura, ausência de qualidade de construção, ausência de posse legítima, ausência de segurança, ausência de legalidade, ausência de higiene e saúde, ausência de participação política, ausência do Estado, ausência sobretudo do controle do grande capital, em suma, fora da nova ordem mundial. - A VIOLÊNCIA FÍSICA INEVITÁVEL E SEU SIMBOLISMO Uma instância de produção econômica com potencial para o exercício local do poder, na Vila Proletária, era o tráfico de drogas. A relação desta instância com a associação de moradores era bastante diferente do que acontecia em outras comunidades do ‘Complexo da Penha’, como a Vila Cruzeiro, Caixa-D’Água, Chatuba ou Quatro Bicas. O longo domínio dos traficantes do Comando Vermelho, Cara de Cavalo e Jorge Espora, nestas quatro comunidades, iniciou-se na segunda metade dos anos oitenta e perdurou até o domínio do Complexo da Penha pelas quadrilhas do Complexo do Alemão.1 Era fato conhecido por todos no complexo que, nessas favelas, as associações de moradores eram controladas e financiadas pelos traficantes.2 Na Vila Proletária, durante o período da pesquisa, o tráfico era incipiente se comparado ao das outras favelas do Complexo da Penha. O que permitia uma maior liberdade de ação para a associação de moradores e demais instâncias do poder. A Vila Proletária ocupava a região central do complexo, possuindo diversas entradas e saídas e ligando-se, pelos fundos através do abismo deixado pela pedreira, ao Complexo do Alemão. Na verdade, entre 1988 e 1992, nenhuma quadrilha conseguiu permanecer mais que seis meses no controle do tráfico na Vila Proletária. As chacinas eram o resultado comum da eliminação e substituição das quadrilhas, que não conseguiam enfrentar as quadrilhas vizinhas, localizadas em favelas mais fáceis de controlar por possuírem apenas um ou dois pontos de entrada. Entre 1991 e 1992, após uma chacina de 12 pessoas, assumia o tráfico da Vila Proletária a quadrilha do Rato, ex-PM, expulso por exercer atividades de extermínio. Diferente das quadrilhas anteriores, era considerado como alguém ‘de fora’ da favela. Sua ascendência sobre pessoas da comunidade era resultante apenas da violência que podia exercer. Às quadrilhas anteriores, comandadas por bandidos ‘nascido e criado’ na favela, era atribuído um status político diferente. Eram mais respeitados, apesar de menos violentos. Coloca-se, assim, uma questão. O que leva uma comunidade a se vincular ao domínio de uma quadrilha, atribuindo a mesma legitimidade para conduzir, até mesmo, suas ações políticas e suas lutas coletivas? Além do abandono das comunidades pelo poder público, que abre espaço para a atuação dos traficantes, substituindo-o, outros fatores precisam ser levados em consideração para se compreender a relação entre o tráfico de drogas e armas e as comunidades faveladas do Rio de Janeiro. Não basta que uma pessoa ande armada, cercada por numerosos cúmplices fortemente armados e aja violentamente para se controlar uma favela. No entanto, com estes elementos quadrilhas comandadas por traficantes têm adquirido notoriedade momentânea na imprensa como ‘donos’3 , não apenas de favelas, mas de complexos inteiros e, alguns, chefes de comandos (CV, Terceiro Comando) ou de facções dentro destes como a chamada ‘Força Jovem do CV’, formada basicamente por criminosos adolescentes. É interessante notar que a se formação de comandos era comum desde o final da década de setenta, a possibilidade de uma quadrilha controlar todo um complexo de favelas, colocadas sob a égide de um único dono só se tornou fato com a banalização do uso de fuzis de longo alcance como o AR 15 e o AK 47, armas leves automáticas, granadas (lançadas pelo AK 47 inclusive) e até artilharia pesada, como canhões de 30 milímetros, capazes de derrubar facilmente helicópteros. Assim, a ampliação do alcance das armas utilizadas ampliou o controle das quadrilhas. A disputa pelo controle do tráfico passou a se dar entre complexos e não mais entre favelas. É interessante notar que mesmo grandes favelas como o Jacarezinho, o Morro do Macaco, ou, o Andaraí, que possuíam várias ‘bocas’ até o final dos anos oitenta, nos anos noventa passaram a ser consideradas complexos e suas bocas ganharam o status de favelas. O mais comum era que um complexo reunisse favelas que possuíam histórias próprias de formação, como os complexos da Penha, do Alemão e da Maré. Outro fator que costuma impressionar quem investiga as quadrilhas de traficantes de favelas cariocas são os variados postos em que são classificados os criminosos que dela se tornam cúmplices. Tendo morado vizinho ao Morro do Macaco de 1992 à 1996 o pesquisador pode conversar com informantes ligados à uma mesma quadrilha, cartografando a estrutura interna dela4 . O que se costuma chamar de ‘olheiro’ envolve toda uma categoria de aspirantes ao tráfico que executam as mais variadas tarefas para os traficantes, ou ainda, que ‘faz avião’ para os clientes do morro que não querem subir as escadas. Sua remuneração se dá basicamente em ‘presenças’ de pequenas quantidades de droga que, com algum risco, conseguem trocar por dinheiro. Caso estas vendas proibidas sejam descobertas pelos traficantes eles podem ser surrados, expulsos do morro, ou mesmo, assassinados. Seu caráter de aspirante ao tráfico, não significa que todos se tornaram traficantes, existiam mesmo homens e mulheres adultos, casados, com filhos, que sustentavam suas famílias através destes expedientes, sem cogitarem de se envolver com a quadrilha, como eles afirmavam ‘não colocavam arma na mão’. Localmente eram chamados de ‘escravos de pó’. Entre os que eram considerados membros da quadrilha, alguns tinham como função única portar e utilizar armas, segundo as orientações dos chefes da quadrilha. Estes eram os ‘seguranças’, os chamados soldados do tráfico e possuíam uma hierarquia que perpassava todos os postos da quadrilha. Era como ‘segurança’ que olheiros se iniciavam na quadrilha, vigiando cargas de drogas escondidas ou o paiol de armas, ajudando a vigiar bocas nas madrugadas, ou, engrossando fileiras em invasões de outros morros. Muitos morriam neste posto e, por portarem armas, eram considerados traficantes, muitas vezes sem ter recebido qualquer dinheiro do tráfico como pagamento. Um segundo grupo de ‘seguranças’ era remunerado pelo tráfico para tirar plantões de 24 horas vigiando as diversas ‘bocas’ e as entradas e saídas da favela, este grupo era central para a defesa da favela. Um terceiro grupo fazia a segurança pessoal dos que ocupavam os outros postos, vinculados mais diretamente à compra, preparo, embalagem e comercialização das drogas. O status dos agentes pertencentes a este último grupo de ‘seguranças’ variava de acordo com o status do agente social de quem ele fazia a segurança. Outro grupo numeroso era o dos ‘vapores’5. O ‘vapor’ é o responsável pela comercialização das ‘cargas’ de drogas no varejo, passando ‘trouxinhas’ (maconha) e ‘papelotes’ direto ao usuário final. Com suas cinco ‘bocas’ tendo um ‘vapor’ para o ‘branco’ e um para o ‘preto’, tirando plantões de 24 h e alternando com outro grupo de ‘vapores’ (toda a favela seguia uma temporalidade que pode ser expressada da seguinte forma ‘DIA A/DIA B’). Chega-se por cálculo, não por recenseamento, a um número médio de vinte ‘vapores’, com pelo menos dez atuando a cada dia. Cada uma dessas ‘bocas’ possuía, ainda, um ‘gerente do DIA A’ e um para o ‘DIA B’, responsáveis por trazer as ‘cargas’ para os ‘vapores’ e recolher o dinheiro das vendas no final do dia. Todos estes ‘gerentes de boca’ recebiam as cargas de uma única pessoa, o ‘gerente do dia’, agente que ocupava uma posição subordinada apenas à posição de ‘dono’. Outros agentes possuíam status semelhante ao de ‘gerente do dia’, cumprindo funções específicas na quadrilha o ‘tesoureiro’, responsável pela contabilidade, o ‘misturador’, responsável pela mistura da cocaína com outros produtos e pela embalagem dos ‘papelotes’ e ‘trouxinhas’, por fim, alguns donos de pequenos comércios locais que auxiliavam no trânsito e lavagem do dinheiro. Cada um destes agentes possuía sua própria equipe, contando com ‘olheiros’ e ‘seguranças’ próprios. Outro agente central era uma espécie de chefe da segurança que era responsável pela defesa da favela, como um todo, e do comando nos ataques que se tornassem necessários. Todos estes possuíam status semelhante, pois, todos respondiam direto ao ‘dono’, além disto, as diversas facções da quadrilha estavam ligadas a algum ou a alguns deles e entraram em guerra no fim dos anos noventa, após o assassinato do ‘dono’ Edi Pistola6. Destacam-se, também, os ‘matadores’, acusados e condenados por vários assassinatos vivem numa continua fuga e são utilizados quando se precisa do que chamavam ‘solução final’ para um problema que não tinha mais solução. Existiam agentes externos, dos quais a quadrilha dependia. Os ‘matutos’, responsáveis pela entrega das drogas na favela, ligando a quadrilha aos grandes traficantes que controlam a venda no atacado. Os fornecedores de armas, atacadistas que deixam aos traficantes a venda individual. Por fim, os policiais corruptos, numa gradação que vai do ‘acharcador’, policial que toma dinheiro e drogas dos usuários quando estão voltando das ‘bocas’, até a aqueles que entram em sociedade com as quadrilhas, ou, até mesmo utilizando-as como ‘testas de ferro’7. Entre estes dois pólos ficam aqueles que apreendem armas ou drogas, trocando-as por dinheiro, os que fazem o mesmo com os próprios traficantes, aqueles utilizados em crimes de mando, pois, policiais que matam bandidos não são presos, além daqueles que assumem postos na própria quadrilha. A aparência de burocratização dessas quadrilhas não elimina seu caráter de redes de interesses privados, uma economia informal baseada em relações pessoa a pessoa, sempre mais poderosa que a própria burocracia formal (WEBER 1982: 269). Mesmo a economia formal das empresas capitalistas cria grupos informais de interesse que, interligados por pessoas-chave, formam uma rede que pode afetar a produção das empresas. (DAHRENDORF 1965: 102-107). Apesar destes grupos permanecerem pequenos e não organizados, quando convivem em ambientes fortemente institucionalizados (ib.), onde os estatutos institucionalizados não conseguem dar conta de todas as necessidades de integração e ação de grupos de pessoas, os grupos informais desenvolvem mesmo regras tácitas de ação, fazendo frente à organização institucional, especialmente os grupos criminosos (WOLF,1980: 7-32). É preciso pensar que a situação de tráfico é, em primeiro lugar, uma ação de troca que produz circulação econômica, mantendo as características de uma relação pessoal entre o vendedor e o comprador como garantia da qualidade do produto, ou mesmo da certeza da entrega dele, neste mercado paralelo não há regras jurídicas para garantir a relação de consumo. No entanto, para que estas relações de troca ocorram de forma contínua e se ampliem, é necessária a contribuição de todos os envolvidos, satisfazendo seus interesses em maior ou menor medida (BECKER et alli 1995: 182-185). Só é possível pensar o tráfico a partir da lógica do fluxo em dois tempos, dos contatos entre indivíduos, assim como, a ocupação de postos de liderança nas redes de relações pessoais não pode ser explicada por qualidades psicológicas dos leaders, ela depende de relações que unem os sujeitos de dois a dois (KATZ apud BOURDIEU et alli: 52,53,191). Assim, a posição hegemônica das quadrilhas em relação a cada comunidade depende de um amplo espectro de relações de parentesco, matrimoniais, amizade, patronagem e possui como seu capital simbólico, a ação violenta em situações que forem consideradas prejudiciais à quadrilha. A aceitação desta violência pelos não integrantes da quadrilha pode ser compreendida de diferentes formas. Utilizando a divisão proposta para favelas que ocupam morros da cidade do Rio de Janeiro, caso do Macaco e da Vila Proletária. Pode-se afirmar que para os moradores do entorno e mesmo para os não favelados, seus vizinhos, aceitar a violência das quadrilhas pode ser uma atitude utilitária. Nestas áreas, outras formas de crime (estupros, assaltos, seqüestros, furtos) são eliminados. As quadrilhas tentam impedir que qualquer um de seus membros, ou membros de outras quadrilhas ‘façam serviços nessas áreas’. Existe mesmo uma prática comum de se apelar para a ‘justiça da quadrilha’ em qualquer destes casos. É claro que isso não impede que a favela seja usada como esconderijos para seqüestrados, moradores de outras ‘áreas’, evidentemente. Esta relação é também útil para as quadrilhas, pois, quanto menos as autoridades e a imprensa receberem denúncias de crime no morro, melhor para os seus negócios. Para os moradores da borda e do alto (epicentro da violência) a aceitação baseia-se no pragmatismo da aceitação de condições inevitáveis. Todas as famílias têm, pelo menos, um caso de parentes próximos presos ou mortos e diversos casos em famílias conhecidas. A intimidade das relações pessoais torna inevitável, também, a punição para quem denunciar qualquer ato, a única chance para o ‘X9’ é abandonar tudo para não morrer, correndo ainda o risco de seus parentes, mulheres ou amigos íntimos serem prejudicados. Assim, a violência inevitável vai se transformando em violência legitimada em contextos e situações e esta legitimidade vai impondo a vontade das quadrilhas sobre as populações faveladas, apesar de não existir homogeneidade na relação da população com a violência e só uma minoria chegue a se envolver, de fato, com crimes. - CONSIDERAÇÕES FINAIS Publicamos, recentemente (Caetano da Silva 2007) algumas observações sobre o cotidiano do favelado carioca realizadas no seu próprio locus. Pensa-se que este tipo de prática científica é essencial para a compreensão do cotidiano dos guetos, integrando esta compreensão ao entendimento da sociedade como um todo, com suas contradições e processos sociais diferenciados. Se a favela é o lugar da moradia ela não é apenas um dormitório sinistro que as pessoas utilizam como última opção. Ela é o lugar da construção da história coletiva, familiar e pessoal das pessoas que lá habitam. Neste processo têm que conviver com a violência, respondendo a ela como responderam a todos os outros constrangimentos que impõem às favelas a condição de não lugar. Nesta resposta, transformam-na em seu lugar. Lugar de onde respondem à sociedade. E é desta maneira que seu cotidiano deve ser compreendido. Referências BOURDIEU, Pierre. 1999. Efeitos de lugar. In: ______. (Org.). A miséria do mundo. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. p. 159-166. CARDOSO, Fernando Henrique. Prefácio. In: KOVARICK, Lúcio. A espoliação urbana. 2. ed. 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2O pesquisador era responsável por levar correspondências do PROESO para famílias que tivessem seus filhos selecionados para a educação infantil. No caso da Caixa D'Água E Chatuba foi-lhe recomendado deixar as correspondências na associação de moradores que seriam distribuídas, pois, era perigoso andar por ali. Na verdade, pessoas caminhando sem razão nessas comunidades eram levadas à presença de Jorge Espora e, caso não se explicassem, teriam problemas. 3A situação de pretenso domínio desses donos é bastante semelhante à do imperador chinês durante a dominação japonesa. Preso a seu jardim no palácio imperial, ainda se considerava o imperador do mundo. Da mesma forma muitos desses ‘donos’ do tráfico, apesar de seu pretenso e atribuído poder sobre favelas, complexos, e comandos vivem presos na sua favela, com medo de dormir ou comer e principalmente de sair de lá. Quanto mais notoriedade ganham, mais aumenta seu isolamento, situação na qual são mortos ou presos. 4Não foram feitas entrevistas formais, muito menos registros das informações que serão utilizadas. É preciso que o leitor entenda as dificuldades de uma pesquisa em tal grupo, que vive sob a mira do inquérito policial e da investigação jornalística. Usar câmeras ou gravadores numa favela, como provou a última reportagem do Tim Lopes, é uma atividade de alto risco. Quando se mora vizinho ao entorno de um morro carioca, convive-se com a população deste quando se vai a pequenos bares, restaurantes, lanchonetes, padarias, bicheiros e demais pequenos comerciantes que ocupam estas áreas. Muitas vezes, inclusive, é difícil para o morador da favela, assim como para o seu vizinho, morador do bairro, não conversarem sobre o tráfico. Nas ações policiais, nas invasões, guerras entre quadrilhas, entre facções delas, ou mesmo, durante testes de armas e queima de munição com o prazo de validade vencido, os dois grupos convivem com o terror causado por intensos tiroteios. Após estes acontecimentos, durante a convivência do pesquisador com o Morro do Macaco, todos comentavam sobre o fato e era possível observar as opiniões diferentes sobre eles. Quanto ao pertencimento de uma pessoa à quadrilha ou não, muitas vezes só era confirmado pela sua prisão, quando era morto em disputas ou em ações policiais, ou quando se percebia sua amizade ou a obediência a ordens de outros membros da quadrilha. A longa convivência permitiu ao pesquisador conhecer a história de carreira de diversos destes membros da quadrilha, registrando inclusive a ascensão deles na hierarquia. Estas histórias de vida são a base para a compreensão da estrutura da quadrilha que se pretende apresentar aqui. 5O Morro do Macaco funcionava, e possuía ‘freguesia’ 24 h por dia. A temporalidade local funcionava como um plantão organizado na forma de uma seqüência (A/B/A/B/A/B/A/B). Em cada um dos dias o morro era controlado por determinados agentes que se revezavam em funções idênticas. No início dos anos noventa, afirmava-se que até a qualidade da droga vendida no dia A e no dia B era diferente, mais para o fim da década a centralização passou a ser maior. 6Fato ocorrido durante uma batida policial que foi interpretado pela população local como uma ordem de bandidos de outras quadrilhas que dominavam morros vizinhos. Os moradores saíram em protesto pelas ruas de Vila Isabel e do Grajau, obrigando os comerciantes do bairro a fecharem as portas. Edi Pistola, além do seu longo domínio sobre o Macaco, era filho de um traficante mais antigo, conhecido como Velhinho, também antigo morador da comunidade. A longa relação entre uma quadrilha e uma favela é um aspecto fundamental para a criação de vínculos entre os interesses da quadrilha e os interesses da comunidade. Apesar de pessoas de fora ocuparem postos em quase toda a hierarquia da favela os ‘nascido e criado’ eram ‘do contexto’, os outros eram apenas ‘considerados’. Numa disputa interna os que eram antigos moradores possuíam relações mais antigas, amizades de infância e, mesmo, parentesco. 7Segundo os informantes os criminosos do CV chamavam os do Terceiro de ‘bonecos’, pois, segundo eles os mesmos seriam marionetes de policiais. Quando comparavam as quadrilhas dos dois comandos afirmavam: ‘O Terceiro dá dinheiro para a polícia o CV dá tiro’. No entanto, segundo outros informantes, para matar líderes do Terceiro o CV costumava contratar policiais.
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de Formação de Bases {ok} Conhecimento de Redes Sociais {ok} Conhecimento de Perseguição {ok} Conhecimento de Neurose {ok} Conhecimento de Psicose {ok} Conhecimento de Hipertensão {ok} Conhecimento de Hipotensão {ok} Conhecimento e Hipermania {ok} Conhecimento de Hipomania {ok} Conhecimento de Cognição {ok} Conhecimento de Representação {ok} Conhecimento de Diplomacia {ok} Conhecimento de Mistérios {ok} Conhecimento de Engenharias {ok} Conhecimento de Estruturas Hidráulicas {ok} Conhecimento Retroativo {ok} Conhecimento de Encaixe {ok} Conhecimento de Dado Primário {ok} Conhecimento de Dado Secundário {ok} Conhecimento de Dado Terciário {ok} Conhecimento Robusto {ok} Conhecimento de Emissão de Fótons {ok} Conhecimento de Seguros {ok} Conhecimento Projetivo {ok} Conhecimento Capitalista {ok} Conhecimento Socialista {ok} Conhecimento Comunista {ok} Conhecimento Imperialista {ok} Conhecimento Anarquista {ok} Conhecimento Verde {ok} Conhecimento Soberano {ok} Conhecimento Sociocrata {ok} 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Conhecimento sobre Amizade {ok} Conhecimento sobre Esperança {ok} Conhecimento sobre Compromisso {ok} Conhecimento sobre Comprometimento {ok} Conhecimento sobre Solidariedade {ok} Conhecimento sobre Banimento {ok} Conhecimento sobre Castração {ok} Conhecimento sobre Complexo de Édipo {ok} Conhecimento sobre Comparação Analítica {ok} Conhecimento sobre Apego {ok} Conhecimento sobre Transferência {ok} Conhecimento sobre Ilusão {ok} Conhecimento sobre Privação {ok} Conhecimento sobre delinquência {ok} Conhecimento sobre torção {ok} Conhecimento Iluminação {ok} Conhecimento sobre Responsabilidade {ok} Conhecimento sobre União {ok} Conhecimento sobre Separação {ok} Conhecimento sobre Distorção {ok} Conhecimento sobre Casamento {ok} Conhecimento Sorteios {ok} Conhecimento Déjà de (visto e novo ou presenciado e novo) {ok} Conhecimento Déjà vu (visto ou vivido) {ok} Conhecimento Déjà cliente (Já cliente) {ok} Conhecimento Déjà inscrit (já está registrado) {ok} Conhecimento Déjà solde (já está 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décidé (já decidido) {ok} Conhecimento Déjà anticipé (já antecipado) {ok} Conhecimento Déjà parti (já foi) {ok} Conhecimento Déjà commercialisés (já no mercado) {ok} Conhecimento Déjà ouverte (já aberto) {ok} Conhecimento Vampiro {ok} Conhecimento Antariano {ok} Conhecimento Kpaciano {ok} Conhecimento Perverso [Série – DCCIV] {ok} Conhecimento Prana [Série – DCCV] {ok} ############ Comunicação {ok} Níveis de Comunicação {ok} Informação {ok} Decisão {ok} Ação {ok} Linguagem [Estrutura] {ok} Sabedoria {ok} UFO {ok} Cineclube {ok} Ciência {ok} Casa {ok} Tecnologia {ok} Internet {ok} Fotografia {ok} Imagem {ok} Turismo {ok} Cognição [Filosofia]{ok} Sustentabilidade {ok} Gestão {ok} Álbum de figurinhas {ok} Vizinhança cerebral {ok} Codificação linguística {ok} Tribo linguística {ok} A Diferenciação {ok} O Livro da Recompensa {ok} Recompensa: Comunhão {ok} Recompensa: Empodeiramento {ok} Recompensa: Capitais {ok} Recompensa: Reconhecimento {ok} Recompensa: Amizade {ok} Recompensa: Felicidade {ok} Recompensa: Senso de unidade {ok} Recompensa: Instrumentalidade {ok} Recompensa: Saciedade {ok} Recompensa: Conhecimento {ok} Recompensa: Louvor {ok} Recompensa: Enlace Marital {ok} Recompensa: Diversão {ok} Recompensa: Amor {ok} Recompensa: Vencer o tempo {ok} Recompensa: Vitória sobre a morte {ok} Recompensa: Iluminação {ok} Recompensa: Transparência {ok} Recompensa: Conquista de uma idealização {ok} Recompensa: Sabedoria {ok} Recompensa: Gustação {ok} Recompensa: Discernimento {ok} Recompensa: Família {ok} Recompensa: Superação {ok} Recompensa: Destaque {ok} Recompensa: Diferenciação {ok} Recompensa: Eternidade {ok} Recompensa: Integração {ok} Revisão {ok} Sensibilização {ok} Nivelamento {ok} Previsão {ok} Debate {ok} Adeus {ok} Unidade {ok} Luz {ok} Matéria {ok} Reflexão {ok} Canal {ok} Código {ok} Propagação {ok} Ruído {ok} Estímulo {ok} Sensor {ok} Captura {ok} Transformação do código {ok} Energia {ok} Eletricidade {ok} Condutividade {ok} Sinapse {ok} Cognição {ok} Atenção 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Ruptura {ok} Viagem de núpcias {ok} Paixão súbita {ok} Comunhão {ok} Excomunhão {ok} Justiça {ok} Discurso {ok} Assinatura {ok} Herança {ok} Valores universais {ok} Instrução {ok} Nomeação {ok} Testamento {ok} obra publicada {ok} Pronunciamento {ok} Nome do pai {ok} Destino {ok} Registro imaginário {ok} Registro simbólico {ok} Registro real {ok} Estádio do Espelho {ok} Reflexão {ok} Refração {ok} Crise Mental {ok} Arrefeção {ok} Excessos {ok} Superfície {ok} Dica {ok} Transferência {ok} Conserto {ok} Amor narcísico {ok} Ajuda {ok} Âncora {ok} Acesso {ok} Acontecimento {ok} Facilidade {ok} Amor objetal {ok} Dialética {ok} Ocupação {ok} Instante de ver {ok} Demanda {ok} Oferta {ok} Procura {ok} Sujeito {ok} Sujeito suposto saber {ok} Tempo de compreender {ok} Momento de concluir {ok} Destituição subjetiva {ok} Travessia {ok} Fantasma {ok} Corte da subjetividade {ok} Fazer a diferença {ok} Invenção {ok} Moda {ok} Entendimento {ok} Coisas produtivas {ok} Acreditar {ok} Idealizar {ok} Separação {ok} Preocupação {ok} Sensação de peso {ok} Choro {ok} Linguagem do corpo {ok} Estrutura quebrada {ok} Tranquilidade {ok} Postura {ok} À Beira do abismo {ok} Momento {ok} Intervenção {ok} Vir à tona {ok} Processo {ok} Vida problemática {ok} Apoio {ok} Situações graves {ok} Reconstrução {ok} Acontecimentos {ok} Voltar à estaca zero {ok} O caminhar do sujeito {ok} Desilusão {ok} Terapia {ok} Cura {ok} História da Carochinha {ok} Relação sujeito à sujeito {ok} Confusão {ok} Afastamento {ok} Abandono {ok} Sofrimento {ok} Desnorteado {ok} Cuidado {ok} Limite {ok} Édipo {ok} Renúncia {ok} Ato genital {ok} Dissimulação da angústia {ok} Rompimento {ok} Disfarce {ok}
Pequeno Dicionário de Termos Encobrimento {ok} Fingimento {ok} Castração {ok} Onipotente {ok} Vulnerabilidade {ok} Temor {ok} Acentuação {ok} Constituição do sujeito {ok} Metáfora paterna {ok} Metáfora materna {ok} Metáfora da cegueira {ok} Lei {ok} Problemas sociais {ok} Novo mal estar {ok} Repressão {ok} Regressão {ok} Diagnóstico {ok} Fase de latência {ok} Falta da lei {ok} Pêndulo {ok} Obrigação {ok} Felicidade {ok} Adoecimentos {ok} Desorganização {ok} Organização {ok} Válvula de escape {ok} O amante e o amado {ok} Resistência {ok} Estilo {ok}
Dicionário de Administração: Absenteísmo {ok}
Ação {ok}
Acerto {ok}
Acesso aos dados {ok}
Acesso de Informações via Mobile {ok}
Acesso de Informações via Web {ok}
Ações {ok}
Ações sociais {ok}
Acompanhamento do produto {ok}
Acordos {ok}
Aderência {ok}
Administração {ok}
Administração de Projetos {ok}
Administrador {ok}
Agência Pública {ok}
Agenda {ok}
Agenda de trabalho {ok}
Agendamento de dados {ok}
Agilidade {ok}
Alianças {ok}
Alinhamento {ok}
Almoxarifado {ok}
Alternativas {ok}
Alvo {ok}
Ambiente cultural {ok}
Ambiente de trabalho {ok}
Ambiente demográfico {ok}
Ambiente Econômico {ok}
Ambiente geográfico {ok}
Ambiente Legal {ok}
Ambiente político {ok}
Ambiente social {ok}
Ambiente Tecnológico {ok}
Análise da informação {ok}
Análise de clientes {ok}
Análise de Desempenho {ok}
Análise de Funcionários {ok}
Análise de Inventário {ok}
Análise de marketing {ok}
Análise de Mercado {ok}
Análise de Produto {ok}
Análise de Vendas {ok}
Análise temporal {ok}
Análises Preditivas {ok}
Análises Self-Service {ok}
Apagando Registros {ok}
Aplicação {ok}
Aplicações de um negócio {ok}
Aplicativo Nativo {ok}
Apoio social {ok}
Aprendizado {ok}
Apresentação {ok}
Aprovação de Dados {ok}
Aprovação de produtos {ok}
Aprovações {ok}
Área de negócios {ok}
Área de suporte {ok}
Área de TI {ok}
Área Fim {ok}
Área meio {ok}
Arquitetura de dados {ok}
Atendimento presencial {ok}
Atendimento virtual {ok}
Atitude {ok}
Atividade {ok}
Atratividade do mercado {ok}
Atributos {ok}
Atualização de dados {ok}
Atualização de Informação {ok}
Atualização do produto {ok}
Autenticação da informação {ok}
Automação {ok}
Autonomia do usuário final {ok}
Avanço tecnológico {ok}
Barreiras {ok}
Base de CRM {ok}
Base de dados {ok}
Batimento de metas {ok}
Bem-estar {ok}
Benefícios {ok}
Bens {ok}
Biblioteca de visualizações {ok}
Big Data Analytics {ok}
Bolsa de valores {ok}
Business Case {ok}
Business Intelligence Corporativo {ok}
Business Model Canvas {ok}
Cadastro de Clientes {ok}
Cadeia de valor {ok}
Call Center {ok}
Camada Semântica do projeto {ok}
Capilaridade {ok}
Capital {ok}
Características {ok}
Carga horária {ok}
Cartilha {ok}
Causa {ok}
Cenário {ok}
Certeza {ok}
Ciclo de Vida {ok}
Classificação de Clientes {ok}
Classificação de Perfil {ok}
Cliente {ok}
Colaboradores {ok}
Coleta de Informações {ok}
Comercialização {ok}
Comparação em Foto de dados {ok}
Comparativo de Mercado {ok}
Compartilhamento {ok}
Compartilhamento de Informações {ok}
Competição do mercado {ok}
Componentes de Mercado {ok}
Comportamento {ok}
Compromisso {ok}
Comunicação {ok}
Comunicação automatizada {ok}
Concorrência {ok}
Condições de Filtro {ok}
Conectividade {ok}
Conexão com Servidor {ok}
Conexão de dados {ok}
Conexões {ok}
Confiança {ok}
Conflito {ok}
Conhecimento {ok}
Conquista do Consumidor {ok}
Consequências {ok}
Consulta de dados {ok}
Consulta de Informações {ok}
Consultoria {ok}
Consumidor {ok}
Consumo {ok}
Contabilidade {ok}
Contatos {ok}
Conteúdo Multimídia {ok}
Contrato {ok}
Conversão {ok}
Coordenação {ok}
Coprodução {ok}
Corporação {ok}
Correios {ok}
Crescimento {ok}
Criação {ok}
Criação de Documentos {ok}
Cubo Inteligente {ok}
Dado {ok}
Dado Bruto {ok}
Dado Real Time {ok}
Dados Externos {ok}
Dashboards {ok}
Dashboards Integrados {ok}
Data Discovery {ok}
Data Mart Clientes {ok}
Data Mart Compras {ok}
Data Mart Finanças {ok}
Data Mart Vendas {ok}
Data Mining {ok}
Data Warehouse {ok}
Decisão {ok}
Definição {ok}
Deflação {ok}
Demanda {ok}
Demanda de mercado {ok}
Demandas ad-hocs {ok}
Departamento {ok}
Desafio {ok}
Desejo {ok}
Desenvolvedor de Projetos {ok}
Desenvolvimento {ok}
Desenvolvimento de produtos {ok}
Desenvolvimento de Sistemas {ok}
Design de projeto {ok}
Design Flexível {ok}
Design Sprint {ok}
Designer {ok}
Diagnóstico {ok}
Dinâmica {ok}
Direito {ok}
Distribuição de Relatórios {ok}
Divergência {ok}
Diversificação {ok}
Diversificação da receita {ok}
Divisas {ok}
Divulgação {ok}
Drill {ok}
Economia {ok}
Efeitos {ok}
Elementos de atributos {ok}
Emblemas {ok}
Empatia {ok}
Empoderamento {ok}
Empreendimento {ok}
Empregados {ok}
Empresa {ok}
Empresa de Economia Mista {ok}
Empresa Privada {ok}
Empresa Pública {ok}
Empresa Social {ok}
Empresas de tecnologia {ok}
Endividamento {ok}
Engajamento {ok}
Envolvimento de clientes {ok}
Equipe {ok}
Equipe de inovação {ok}
Equipe interdisciplinar {ok}
Equipes desenvolvedoras de produto {ok}
Erro {ok}
Erro em sessão de dados {ok}
Escolhas {ok}
Escritório Setorial {ok}
Estatística {ok}
Estrangeiros {ok}
Estratégia de mercado {ok}
Estratégias corporativas {ok}
Estratégias da organização {ok}
Estrutura {ok}
Estruturação {ok}
Estruturas instaladas {ok}
Estudo {ok}
Etapas de processos {ok}
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Evolução {ok}
Execução {ok}
Executores de Relatórios {ok}
Exequibilidade {ok}
Expansão {ok}
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Experimentação {ok}
Exportação de dados {ok}
Externalidade {ok}
Facilitadores {ok}
Faixa etária {ok}
Falta de Informação {ok}
Feed Back {ok}
Ferramenta de extração de informações {ok}
Ferramenta de tratamento de dados {ok}
Ferramentas {ok}
Ferramentas de Análise {ok}
Ferramentas de Data Discovery {ok}
Ferramentas de Mercado {ok}
Filtro de Relatório {ok}
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Foco no cliente {ok}
Fontes de comunicação {ok}
Formato de Entrega do Produto {ok}
Fornecedores {ok}
Funções de Mapeamento {ok}
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Ganhos {ok}
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Gestão {ok}
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Gravação de informações {ok}
Grupo de usuários {ok}
Hierarquia {ok}
Histórico de dados {ok}
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Homologação {ok}
Homologação de dados {ok}
Ideia {ok}
Idioma {ok}
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Imposto {ok}
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Informações {ok}
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Iniciativa estratégica {ok}
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Navegação em Nuvens {ok}
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Probabilidade {ok}
Problema ambiental {ok}
Problemas {ok}
Procedimentos {ok}
Procedimentos Externos {ok}
Procedimentos Internos {ok}
Processo de desenvolvimento {ok}
Processos {ok}
Processos de gestão {ok}
Procura {ok}
Produção {ok}
Produto Final {ok}
Produto principal {ok}
Produto secundário {ok}
Produtos {ok}
Produtos novos {ok}
Profissionais das áreas {ok}
Projeto {ok}
Promoções {ok}
Prompt de objetos {ok}
Prompt de valor {ok}
Proposta de capacitação {ok}
Proprietário de Script {ok}
Psicologia {ok}
Publicidade {ok}
Público alvo {ok}
Qualidade {ok}
Qualificação de Métricas {ok}
Realização {ok}
Reaproveitamento de Objetos {ok}
Reciclagem {ok}
Recursos {ok}
Rede Social {ok}
Redesenho {ok}
Reestruturação {ok}
Referência Internacional {ok}
Regra de negócios {ok}
Regras {ok}
Relação de troca {ok}
Relacionamento de gestão {ok}
Relacionamento de suporte {ok}
Relatório {ok}
Relatório do Projeto {ok}
Relatório Wizard {ok}
Relevância {ok}
Renovação {ok}
Reporting {ok}
Requisitos {ok}
Responsabilidade Fiscal {ok}
Responsabilidade Social {ok}
Resultados {ok}
Retenção do consumidor {ok}
Retorno {ok}
Retração {ok}
Revisão {ok}
Revisão de processos {ok}
Revisitação {ok}
RH de Projetos {ok}
Risco {ok}
Rito {ok}
Robusticidade de Ferramentas {ok}
Rotatividade {ok}
Rotina {ok}
Saber {ok}
Satisfação {ok}
SEBRAE {ok}
Segmentação de Clientes {ok}
Segmentação de dados {ok}
Segmentação de Fornecedores {ok}
Segmentação de Produtos {ok}
Segmentos do mercado {ok}
Segurança da informação {ok}
Segurança do Objeto {ok}
Seleção de Informações {ok}
Seletor de dados {ok}
Série {ok}
Serviços {ok}
Servidor de dados {ok}
Servidores de Georreferenciamento {ok}
Setor {ok}
Símbolos {ok}
Sistema de Workflow {ok}
Solução para Clientes {ok}
Soluções {ok}
Stage gate {ok}
Stand by {ok}
Stand UP {ok}
Subscrições de Clientes {ok}
Subscrições de negócio {ok}
Subscrições de produtos {ok}
Subsídios {ok}
Substituição {ok}
Suporte {ok}
Swot {ok}
Tamanho do mercado {ok}
Técnicos de BI {ok}
Técnicos de TI {ok}
Tecnologia {ok}
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Temas {ok}
Templates {ok}
Tempo {ok}
Tempo de entrega ao cliente {ok}
Tempo de Entrega das áreas {ok}
Tomada de Decisão {ok}
Trabalho {ok}
Trabalho colaborativo {ok}
Trabalho de qualidade da Informação {ok}
Transações de Dados {ok}
Transporte {ok}
Tratamento de dados {ok}
Treinamento {ok}
Trilha {ok}
União {ok}
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Usuários Finais {ok}
Utilização {ok}
Validação {ok}
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Valor {ok}
Valores {ok}
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